Lionel Messi, 35, celebrou a classificação da Argentina às semifinais da Copa do Mundo com uma ressalva: não era necessário tanto sofrimento. A equipe vencia por dois gols de diferença, mas permitiu que a Holanda empatasse por 2 a 2. Após a prorrogação, a equipe sul-americana levou a melhor nos pênaltis.
“Estamos aliviados, mas não era jogo para pênaltis, não era nem para ir à prorrogação. Mas estamos sofrendo na hora em que dá para sofrer e conseguimos passar”, disse o camisa 10 e capitão da seleção argentina.
“Jogo a jogo estamos mostrando que sabemos jogar futebol. Colocamos a mesma garra, a mesma intensidade”, acrescentou.
Messi lamentou a tensão criada durante a partida, com argentinos e holandeses trocando vários empurrões, principalmente após o empate da seleção europeia. Para o craque, faltou pulso ao juiz, o espanhol Mateu Lahoz.
“Fiquei muito chateado, o jogo não era para ir a esse clima. Sabemos que estávamos enfrentando uma grande seleção, mas a Fifa precisar rever algumas escolhas com relação aos juízes”, disse o camisa 10, que previu dificuldade diante da Croácia, adversária nas semifinais.
“A Croácia mostrou que é uma grande seleção, jogou de igual para igual com o Brasil. Em alguns momentos, estava até dominando o jogo. Vai ser dificílimo”, previu.
Messi, que disputa o seu quinto Mundial, poderá se tornar o jogador com mais jogos na história da competição se entrar em campo na semifinal e na partida seguinte (a decisão ou a disputa do terceiro lugar). Ele tem 24 partidas, mesmo número do alemão Klose. O líder é o também alemão Lothar Matthaus, que entrou em campo 25 vezes.