Ano: 2022

Copa: Argentinos voam de última hora para o Qatar – 12/12/2022 – Esporte

No começo da Copa do Mundo, 40 mil argentinos viajaram para assistir ao torneio. Com o sucesso da seleção, mais torcedores se animaram a cruzar o oceano de última hora, e o número de apoiadores no Qatar aumenta a cada dia.

A Aerolíneas Argentinas vem colocando novos aviões no trajeto, e os preços aumentam quanto mais perto da data dos jogos. Os mais recentes saíram cerca de US$ 3.400 (cerca de R$ 18 mil), com uma escala em Roma.

O voo especial que foi aberto apenas para levar os fãs argentinos depois da última partida, contra a Holanda, saiu domingo (11), com todas as poltronas vendidas em menos de 24 horas. O último voo programado, que é o que levará para a final, caso a Argentina passe, sai dia 16 e pode custar até US$ 3.800 (R$ 20.200).

Uma das dificuldades de viajar assim às pressas é que existem alguns trâmites para o ingresso no país, como a obtenção do cartão Hayya, que precisa de alguns dias de antecipação para sair.

As entradas para os jogos são outra dor de cabeça. Nas últimas semanas, era possível ver argentinos checando mil vezes os sites de compra de ingressos para tentar conseguir um. Os que estão sendo oferecidos em revenda, neste momento, custam entre US$ 1.000 (R$ 5.300) e US$ 1.500 (R$ 7.900).

Pela tabela da Fifa, o preço dos ingressos comuns para a semifinal varia de R$ 1.900 a R$ 5.000.

Num país em que é proibido comprar dólares em papel-moeda além do limite de US$ 200 (R$ 1.064) e que, no mercado paralelo, o custo é dobro, os argentinos que se aventurarem a ir ao Qatar, ainda mais em cima da hora, aceitam gastar pequenas fortunas. Isso também por conta da criação do dólar Qatar, por parte do governo argentino, que tributa gastos com cartão de crédito no exterior.

Lorenzo Ferrarine, 23, e o primo Carlo receberam “um presente de Natal que vai valer por três”, disse o primeiro à Folha. “Nós nos comprometemos a não receber nenhum presente de familiares por três anos”, riem. Os pais de ambos juntaram-se para pagar os gastos dos dois tickets, mais alojamento e alimentação. “A estadia conseguimos fácil, porque temos amigos do clube que estão lá num apê alugado. Vai ficar apertado, mas são só algumas noites”.

“Depois do primeiro jogo, em que a Argentina perdeu, eu nem imaginava que iria correr por um ticket a essa altura”, diz Carlo. “Mas a seleção foi crescendo, começamos a conversar com nossos pais. Nós dois trabalhamos também, então podemos pagar algumas coisinhas. Depois tudo isso vai valer a pena, só de ver a Argentina campeã”, conclui.

Eles embarcaram num avião lotado que decolou no último domingo. “No começo, os voos iam com uma capacidade de 65%. Agora, estão lotados. Por enquanto, temos só um previsto para a final, mas dependendo da procura, é possível que coloquemos outro no mercado”, diz Damian Marsicano, da Aerolíneas Argentinas.

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Scaloni flerta com glória da Argentina no presente – 12/12/2022 – Esporte

Na manhã de 25 de junho de 2018, Lionel Scaloni desceu à recepção do hotel em que estava a seleção argentina em São Petersburgo. Em poucas horas, a equipe enfrentaria a Nigéria em confronto decisivo do Mundial da Rússia.

Um grupo de torcedores o viu e se aproximou. Ele era na época auxiliar do treinador Jorge Sampaoli.

“Como está o neném?”, foi a questão que ouviu.

“Bem. Pronto para o jogo”, respondeu.

O “neném” era Lionel Messi. A ansiedade era porque dependia do camisa 10 a classificação na fase de grupos. A Argentina venceu por 2 a 1.

Já naquela época, Scaloni, ex-lateral que teve suas passagens mais marcantes por La Coruña (ESP) e Lazio (ITA), era o integrante mais acessível em uma comissão técnica rachada por causa de uma briga entre Sampaoli e seu assistente Sebastián Beccacece.

Após a decepção de 2018, ele foi escolhido para assumir o cargo principal. Parecia estranho. Era um prêmio para quem jamais havia dirigido clube nenhum, quanto mais uma seleção. Parecia ser mero interino, um tapa-buraco antes da chegada de nome de mais peso.

“Há outras grandíssimas seleções no Mundial, mas nós conseguimos fazer com que Lionel Messi e seus companheiros se sintam cômodos em campo”, disse ele nesta segunda-feira (12), um dia antes da partida mais importante de sua vida.

Nesta terça-feira (13), às 16 horas (de Brasília), a Argentina enfrenta a Croácia no estádio Lusail pela semifinal da Copa do Mundo do Qatar.

Visto no passado com desconfiança por imprensa e torcedores, ele depois se tornaria o criador da “Scaloneta” (apelido pelo qual sua seleção ficaria conhecida), a liderança calma que conseguiu acabar com o jejum de títulos da alviceleste e deixou Messi contente. E se Messi está feliz, a Argentina está feliz.

“Vou dizer o quê? Ele é o melhor de todos os tempos”, opinou Scaloni após a vitória nas quartas de final sobre a Holanda, quando o camisa 10 deu passe mágico para Molina abrir o placar e anotou o segundo gol, de pênalti.

Nos elogios rasgados ao seu capitão ele imita seu antecessor. Em alguns momentos durante o Mundial da Rússia, parecia que Messi era o treinador. Nos minutos finais da vitória sobre a Nigéria, Sampaoli chegou a avisar, com tom de consulta, que iria colocar Kun Aguero em campo.

Scaloni não tem o jeito explosivo e difícil do atual técnico do Sevilla (ESP). Um dia antes de enfrentar a Holanda, lembrou-se do aniversário de dois anos da morte de Alejandro Sabella, outra de suas influências.

Os dois compartilham a maneira ponderada diante dos jornalistas e a calma em situações difíceis. Minutos após ter perdido a final do Mundial de 2014 para a Alemanha no Maracanã, Sabella foi confrontado por pergunta provocativa de um programa humorístico brasileiro, já extinto.

Em vez de se enervar ou provocar polêmica, deu resposta tranquila e sem alterar o tom de voz.

Scaloni já afirmou, durante o Qatar, que não se pode viver o futebol como algo mais do que um jogo. E tem feito de tudo para tirar a tensão remanescente do confronto contra a Holanda.

Messi provocou o técnico Louis van Gaal, o goleiro Emiliano Martínez chamou o árbitro espanhol Mateu Lahoz de “inútil”. Houve seguidas trocas de ofensas e empurrões entre atletas das duas seleções.

Não é do perfil do atual treinador argentino, como não foi o de Sabella, inflamar as tensões.

“Esta partida se jogou como teria de se jogar. O futebol é isso. Há momentos em que o jogo pode ficar difícil, com discussões. Há um árbitro para colocar justiça. Nós sabemos perder e ganhar. Perdemos a primeira partida contra a Arábia Saudita e fomos caladinhos para o hotel. Ganhamos a Copa América do Brasil e se deu a imagem mais bonita de desportividade que se pode ver. Não compro essa história de que não sabemos ganhar. Deve-se acabar com isso porque temos orgulho”, afirmou nesta segunda.

Por causa de imagem captada no momento do encerramento da disputa de pênaltis, em que jogadores sul-americanos comemoram olhando para os holandeses, parte da imprensa europeia os acusou de soberbos e de não saberem vencer.

Após o título da seleção na Copa América de 2021, fotografia mostra Neymar ao lado de Messi no vestiário do Maracanã. Os dois riem e conversam.

Scaloni tem como um de seus gurus e conselheiros Cesar Luis Menotti, treinador campeão mundial de 1978 e diretor de seleções da AFA (Associação de Futebol Argentino). Foi quem, no auge das críticas em 2019, quando o time iniciou a Copa América jogando mal e perdendo para a Colômbia, assegurou a permanência do novato.

A base da Argentina semifinalista do Mundial foi montada por Scaloni. É dele a responsabilidade pela presença de Dibu Martínez no gol, Cuti Romero na zaga, Rodrigo De Paul como incansável nome no meio-campo, o surgimento de Enzo Fernández e Julián Álvarez, a escalação de Alexis MacAllister quando se reclamava que o técnico convocava um atleta do pequeno Brighton, da Inglaterra.

Mas nenhum é um fiador tão grande do seu trabalho quanto Lionel Messi. O treinador até deu de ombros quanto aos seus méritos em tornar o seu capitão que, ao intimidar adversários e reclamar de árbitros, uma versão mais próxima de Maradona.

“Isso não surpreende porque o conheço. Sempre foi assim. Não é mérito desta comissão técnica. Sempre foi igual, um ganhador. E tem um orgulho e uma vontade de continuar jogando que atrai inveja”, finalizou.

Conhece desde 2018, quando ouvia as perguntas de como o “neném” estava.

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Crítica a futebol pragmático irrita técnico da Croácia, que sonha com nova final – 12/12/2022 – Esporte

Zlatko Dalic, técnico da Croácia, terminou de forma abrupta a entrevista que concedia nesta segunda-feira (12), em Doha, no Qatar, na véspera do confronto com a Argentina pelas semifinais da Copa do Mundo.

Ele ficou incomodado ao ser incitado por um jornalista egípcio a comentar sobre um suposto “futebol chato” dos croatas no torneio.

“Jogamos pelo resultado e estamos na semifinal da Copa do Mundo. É aí que a história termina”, bradou o treinador.

A linha pragmática adotada por Dalic é consequência das transformações pelas quais o elenco croata passou nos últimos anos, desde o histórico vice-campeonato mundial em 2018. A começar pelo envelhecimento de Luka Modric, principal referência técnica do time.

Aos 37 anos, ele ainda é capaz de ditar o ritmo de uma partida e descolar lances geniais, mas não tem mais a intensidade física que exibiu na Rússia.

Além disso, a equipe perdeu peças importantes, como Ivan Rakitic, que dividia com o camisa 10 a construção das jogadas e se aposentou da seleção, e o atacante Mario Mandzukic, que pendurou as chuteiras.

Já a nova safra de jogadores tem como alguns de seus expoentes atletas com maior poder de combate defensivo, como Marcelo Brozovic e Mateo Kovacic. Daí a tendência de segurar mais as partidas, como ocorreu com o Brasil, nas quartas de final.

No duelo com os brasileiros, a Croácia teve apenas uma finalização certa: o chute de Petkovic, que empatou a partida no segundo tempo da prorrogação e forçou a decisão por pênaltis, vencida pelos europeus por 4 a 2.

Foi a segunda vez nesta edição que o time de Dalic disputou o tempo extra. Já havia sido assim diante do Japão, nas oitavas de final. Na ocasião, também, sobreviveu à disputa por pênaltis.

Com 240 minutos jogados em um intervalo de uma semana, fora acréscimos, o treinador admite que sua equipe esteja exausta. “Tem sido cansativo chegar à prorrogação em duas partidas. Estamos esgotados, mas estamos na semifinal da Copa e seguimos fortes.”

Não é inédito. Em 2018, a Croácia jogou a prorrogação nas oitavas, nas quartas e nas semifinais, a caminho da decisão na Rússia

Foi assim que passou por Dinamarca, Rússia e Inglaterra. Contra os dois primeiros, a vitória foi nos pênaltis. Diante dos ingleses, o triunfo foi obtido no tempo extra, 2 a 1, naquela que é considerada por Dalic como a maior vitória de sua seleção.

“Para mim, a semifinal contra a Inglaterra foi o maior [jogo da Croácia] de todos os tempos, e [o duelo com o] Brasil foi o segundo. Amanhã [contra a Argentina], pode ser ainda maior, o maior da história”, afirmou.

Ele só não gostaria de ter de sofrer tanto, afinal faz 24 anos que a Croácia não consegue vencer uma partida de mata-mata da Copa do Mundo sem precisar jogar uma prorrogação. A última vez foi na edição de 1998, na França, a primeira que disputou como nação independente após o desmembramento da antiga Iugoslávia.

Nos campos franceses, os croatas também avançaram até a semifinal. Venceram o México nas oitavas (2 a 1) e a Alemanha (3 a 0) nas quartas. Perderam para os donos da casa nas semifinais, por 2 a 1. Terminaram com um terceiro lugar, após bater a Holanda (2 a 1).

O histórico, porém, não é algo que costuma animar o técnico Zlatko Dalic, nem mesmo quando o favorece.

Será seu segundo confronto com a Argentina como treinador. O primeiro é recente, foi disputado em 2018, na fase de grupos do Mundial na Rússia. Na segunda rodada do Grupo D, os croatas venceram por 3 a 0. Modric marcou um dos gols.

Depois do surpreendente empate da Argentina na estreia com a Islândia (1 a 1), a derrota naquele jogo deixou o time de Messi em situação bastante delicada. Só uma vitória contra a Nigéria, na última rodada, salvava a equipe –como acabou acontecendo.

“Essa partida de 2018 não tem nada a ver com a partida de amanhã”, desconversou o treinador croata.

Ele, no entanto, está confiante de que possa surpreender novamente um dos gigantes do futebol. “A seleção croata há quatro anos transformou um sonho em realidade para todos os países pequenos, demos a esses países o direito de ter esses sonhos. Quatro anos atrás, ninguém esperava que a Croácia chegasse à final.”

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Fiquei deprimido com a nossa derrota, afirma Ronaldo – 12/12/2022 – Esporte

Ronaldo Nazário, maior artilheiro brasileiro em Copas do Mundo (15 gols), disse que a eliminação da equipe no Qatar o abalou tanto que cancelou compromissos. Ele defendeu o acompanhamento da saúde mental dos atletas. Principalmente Neymar.

“Cancelei compromissos. Fiquei deprimido com a nossa derrota”, declarou jornalistas em evento realizado em Doha nesta segunda-feira (12).

Na última sexta-feira (9), o Brasil caiu nas quartas de final no Mundial ao ser derrotado, nos pênaltis, pela Croácia. Após 120 minutos de tempo regulamentar e prorrogação, o placar foi de 1 a 1.

Campeão mundial em 1994 e astro do título de 2002, Ronaldo também participou de duas campanhas que acabaram frustradas: a de 1998, na França, e a de 2006, na Alemanha.

Ele diz ter ficado triste ao ler a postagem de Neymar nas redes sociais. O principal jogador brasileiro da atualidade escreveu estar destruído psicologicamente depois da eliminação.

“Aquilo partiu meu coração de uma maneira que eu também fiquei destruído psicologicamente e queria encontrar alguma forma de poder ajudá-lo” completou.

Atual dono de dois clubes de futebol (Cruzeiro e Valladolid-ESP), Ronaldo passou pela mesma pressão que vive atualmente o camisa 10. Depois da derrota na final de 1998 para a França, ouviu várias teorias sobre a convulsão que teve horas antes do jogo. Foi duramente criticado também pela sua forma física e excesso de peso quando a seleção foi derrotada mais uma vez pelos franceses, nas quartas de final de 2006.

Neymar disse não saber se continua na seleção e participa do ciclo até o torneio de 2026, a ser sediado por Canadá, Estados Unidos e México. Antes da viagem ao Qatar, o atacante já havia sinalizado que o Mundial deste ano poderia ser o último da sua carreira.

Ronaldo acredita que o craque do Paris Saint-Germain vai voltar a vestir a camisa amarela.

“Entendo o momento que todos estão passando, principalmente o Neymar. A carga é muito maior em cima dele. É normal estar deprimido, triste, talvez até sem vontade de jogar e sem planejar nada para o futuro. Mas isso vai passar. Essa decepção há de ser temporária. Ele vai voltar com o tesão de sempre e com a vontade de sempre”, garantiu.

O pentacampeão também comentou a falta de apoio psicológico aos jogadores durante o Mundial, tratamento que deve ser feito, segundo ele, de forma contínua, não apenas durante o campeonato.

“Eu não acho que esse tratamento seja curto, seja especificamente para competição. O que eu indicaria para os atletas, é ter esse acompanhamento na sua vida”, diz.

Ronaldo afirma que faz tratamento com psicoterapia há quase três anos devido ao acúmulo de funções no trabalho.

“Então eu indicaria assim, para você ter na vida um psicólogo com quem você possa abrir as coisas, suas necessidades, dúvidas, pode te esclarecer muito, te ajudar muito. Não um psicólogo do futebol que está ali um mês. Isso eu não sei se pode ajudar muito.”

O técnico Tite foi criticado por não incluir psicólogos em sua delegação rumo ao Qatar desde antes do início do Mundial. Após a derrota no jogo contra a Croácia nas quartas de final, houve ainda mais contestação em cima de sua decisão —a mesma tomada em 2018, na Copa do Mundo da Rússia.

Ronaldo também comentou a fala de Kaka à BeIN Sports, da Inglaterra, quando disse que o Fenômeno, no Brasil “é só mais um cara gordo andando por aí”. Ele se referia a uma suposta desvalorização dos brasileiros em relação à seleção e seus talentos, enquanto em países estrangeiros os grandes nomes do futebol verde e amarelo são valorizados.

Ronaldo pontuou que assistia o programa ao vivo quando a fala ocorreu e não viu problemas nas declarações do amigo. Além disso, também falou que o inglês e Kaka “não estava grandes coisas” – o que não não teria o ajudado a se expressar adequadamente.

“Talvez ele quisesse se referir a um tratamento que todos nos recebemos enquanto brasileiros bem sucedidos no exterior. Talvez culturalmente nós recebamos um tratamento mais especial fora do Brasil do que no próprio Brasil”, disse. “Ali eu achei que ele estava meio que enrolado na hora de passar essa ideia do que ele estava querendo dizer, mas logicamente a tradução nua e crua ficou uma tradução feia.”

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As origens croatas do ídolo argentino Diego Maradona – 12/12/2022 – Esporte

A Argentina mede forças nesta terça-feira (13) nas semifinais do Mundial do Qatar-2022 contra a Croácia, país que aparece na árvore genealógica do maior mito do futebol alviceleste, Diego Maradona, que teve um bisavô daquela região da Europa.

“Dizem que meus antepassados moravam aqui perto, vim ver se me deixaram alguma herança”, brincou o próprio Maradona durante uma visita a Novi Vinodolski (norte da Croácia) para participar de uma partida beneficente de futebol em 2005 com figuras do tênis, como McEnroe e Goran Ivanisevic, e grandes nomes do futebol do país balcânico, como Davor Suker e Zvonimir Boban.

Para chegar a esses ancestrais, é preciso voltar à figura de Matej Karolic, nascido em 1847 em um local da atual Croácia, então pertencente ao Império Austríaco.

Estima-se que seu local de nascimento poderia ser a ilha de Korcula (sul da Croácia), mas de acordo com um artigo recente da revista Caras, a certidão de batismo de Matej Karolic colocaria sua origem em Praputnjak, perto de Rijeka (norte).

O resto da história leva à Argentina, país para onde Matej Kariolic emigrou aos 25 anos, cujo nome foi mudado nos registros da época para Mateo Cariolich.

Instalado em Corrientes, casou-se com Trinidad Ferreyra em 1875 e dessa união nasceram oito filhos. A mais nova, Salvadora, era avó materna de Diego Maradona.

Salvadora e seu marido, Atanasio, tiveram Dalma Salvadora Franco em 1929, que entrou para a história com o apelido de Doña Tota e que foi mãe de Diego Maradona, nascido em 1960 em Villa Fiorito (Buenos Aires) e falecido em 2020 aos 60 anos.

A partida contra a Croácia é, portanto, de certa forma, mais um aceno à onipresença de Maradona na Copa do Mundo, torneio em que se firmou definitivamente conduzindo sua seleção ao segundo e último título mundial, no México em 1986.

Uma longa história de imigração

O fluxo migratório da Croácia para a Argentina é menos documentado do que a maioria da Itália ou Espanha, mas teve certa relevância.

Os registros e números são difíceis de estabelecer uma vez que a Croácia foi integrada em outras entidades como o Império Austro-Húngaro ou a Iugoslávia, o que dificultou em muitos casos a rastreabilidade dos dados nos registros. No entanto, segundo estimativas do governo croata, poderia existir cerca de 250 mil pessoas de origem croata na Argentina hoje.

Os primórdios do fluxo migratório datam antes mesmo da independência da Coroa espanhola, com chegadas pontuais como a do jesuíta Nikola Plantic (Nicolás Plantich em seu registro ao chegar à Argentina) para lecionar na Universidade de Córdoba em meados do século 18.

Na segunda metade do século 19 e início do século 20, o fluxo migratório aumentou, assim como no período entre as guerras.

Entre os descendentes de croatas na Argentina há nomes de destaque no esporte além de Maradona, como Daniel Orsanic, capitão da seleção alviceleste que conquistou a única Copa Davis da história do tênis argentino, em 2016, justamente contra a Croácia em Zagreb.

Naquele fim de semana de novembro de 2016, em que Juan Martín Del Potro e Federico Delbonis comandavam o Salad Bowl, o próprio Maradona torcia em um camarote da Arena Zagreb, que recebeu a notícia da morte do ex-líder cubano Fidel Castro, a quem o lendário 10 descreveu na época como seu “segundo pai”.

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Faltou malandragem à seleção brasileira, diz Ronaldo – 12/12/2022 – Esporte

O pentacampeão Ronaldo Fenômeno, 46, que acompanhou de perto a derrota da seleção brasileira contra a Croácia na última sexta-feira (9), diz que faltou “malandragem” à equipe enquanto estava em campo. A fala ocorreu durante entrevista coletiva no hotel Raffs Doha, onde está hospedado.

De acordo com o jogador aposentado, os atletas deveriam ter “segurado o jogo”, quando o Brasil abriu o placar com um gol de Neymar.

“Eu acho que faltou aquela malandragem que é nossa característica também”, diz. “De alguma maneira a seleção tinha que ter essa malandragem mais de segurar a bola, talvez não arriscar tanto na frente e fazer com que [mais] nada acontecesse naquele jogo”, completou Ronaldo.

O time foi eliminado na disputa de pênaltis nas quartas de final no estádio Cidade da Educação. O Brasil sofreu gol de empate a três minutos do final da prorrogação ao levar um contra-ataque em que mais da metade da equipe não estava na defesa.

O próprio Neymar foi flagrado reclamando da postura da seleção em um momento em que bastava administrar o resultado. O gol de Petkovic foi o primeiro sofrido pela seleção brasileira em tempo suplementar de Copa do Mundo.

Nas quartas de final no Qatar foi a segunda vez que o Brasil perdeu uma disputa de pênaltis de Mundial. Antes disso, havia sido derrotado pela França na mesma fase em 1986. Contra Chile (oitavas de 2014), Holanda (semi de 1998) e Itália (final de 1994) a seleção ganhou.

Após a derrota, Tite confirmou a saída da seleção brasileira. O técnico já havia apontado que aquela seria sua última disputa ao lado da equipe verde e amarela. “Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo. Fim de ciclo”, disse.

Ronaldo também pontuou que a melhor saída para a seleção brasileira é um técnico estrangeiro. A CBF não tem como tradição de colocar técnicos que não são nascidos no país para liderar a equipe.

“Eu adoraria que fosse um estrangeiro, quebrar esse tabu de que um estrangeiro não teria nada a acrescentar na seleção brasileira”, disse momentos antes de iniciar a coletiva.

Ele lembrou que nas últimas Copas do Mundo a equipe verde e amarela vem perdendo para times europeus e, por isso, considera a ideia de ter um técnico nascido no continente uma “boa sacada”.

“Tem grandes nomes no mercado. Acho que [Carlo Ancelotti] seria incrível, Mourinho seria espetacular, Pep Guardiola é impossível porque ele acabou de renovar. Mas eu vou ficar na expectativa”, apontou. Ele também pontuou que o atual técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, também seria uma boa alternativa.

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Copa de 2026 pode ter a mesma base da seleção brasileira – 12/12/2022 – Esporte

Com a saída do técnico Tite após a eliminação pela Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar, o novo treinador deve ser anunciado em janeiro pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. E os trabalhos do comandante já começam em fevereiro, com a convocação para a primeira data Fifa do ano, entre 20 e 28 de março.

A tendência é que, independentemente de quem assuma o cargo, a base da seleção brasileira seja formada por jogadores que disputaram o torneio no Qatar.

Como será início de um novo ciclo até a Copa do Mundo de 2026, a ser realizada de forma compartilhada nos Estados Unidos, Canadá e México, o treinador deverá seguir a linha de trabalho de Tite até que consiga convocar novos jogadores e, então, impor seu estilo de jogo.

O certo é que os atletas mais velhos do grupo, casos de Daniel Alves (39), Thiago Silva (38), Weverton (34) e Everton Ribeiro (33), não deverão ter chances de disputar mais um Mundial —não devem ser chamados.

No gol, Alisson, de 30 anos, deve continuar como titular, com Ederson (31) como sombra. A questão vai ser encontrar outros nomes para a posição que tenham nível para ir à Copa. Os outros sete goleiros convocados por Tite nos últimos seis anos são mais velhos que o camisa 1 no Qatar: Neto (Bournemouth-ING), de 33 anos; Santos (Flamengo), 32; Alex Muralha (Coritiba), 33; Cássio (Corinthians), 35; Diego Alves (Flamengo), 37; Marcelo Grohe (All Ittihad-ARS), 35; e Danilo Fernandes (Bahia), 34.

Se nenhum novo nome surgir nos próximos anos, as chances de entrar na lista recaem sobre João Paulo (27), do Santos, e Hugo (23), do Flamengo; além dos campeões olímpicos que ficaram na reserva de Santos em Tóquio-2020: Brenno (23), do Grêmio; e Lucão (21) do Vasco.

No entanto, a maior dor de cabeça para o novo comandante brasileiro será nas duas laterais, a posição mais carente da seleção. No Qatar, as lesões de Danilo (31), Alex Sandro (31) e Alex Telles (29) foram indícios do que pode acontecer em 2026.

Os três laterais também estão na faixa dos 30 anos e até teriam condições de atuar no próximo Mundial, mas outros nomes certamente entrarão na disputa, como Guilherme Arana (25) e Renan Lodi (24), na esquerda, e Emerson Royal (23), na direita, que já foram convocados por Tite. Arana, por sinal, só não foi para o Qatar porque se lesionou pouco antes da convocação.

Além deles, o palmeirense Gabriel Menino (22), que pode ser lateral ou volante, e Emerson Palmieri (28), lateral esquerdo do West Ham-ING, são nomes a serem observados.

Na zaga, com a saída de Thiago Silva, em tese Marquinhos e Eder Militão devem formar a dupla titular, com outros nomes já conhecidos correndo por fora, como Bremer, que foi reserva no Qatar, Gabriel Magalhães (Arsenal-ING), Diego Carlos (Aston Villa-ING), Rodrigo Caio (Flamengo) e Nino (Fluminense), campeão olímpico em Tóquio-2020.

No meio de campo, Casemiro terá 34 anos no próximo Mundial e, se sua forma física possibilitar, ainda pode comandar a cabeça de área. Outros nomes que têm grandes chances são Bruno Guimarães e Lucas Paquetá, ambos atualmente com 25 anos. Já Fred e Fabinho, que terão 33, encontrarão forte concorrência dos mais jovens, como Danilo, do Palmeiras, e João Gomes, do Flamengo, ambos de 21 anos.

Numa função de armação das jogadas, alguns nomes têm grande chance de voltar a ser chamados. Aí terão de convencer a comissão técnica de que podem fazer a diferença. Preterido por Tite este ano, o palmeirense Raphael Veiga (27) é um desses nomes, assim como Gustavo Scarpa (28), um dos destaques do Brasileirão 2022.

Os outros são Claudinho (25), do Zenit-RUS; Reinier (20), do Girona-ITA, Douglas Luiz (24), do Aston Villa-ING, e Andreas Pereira (26), do Fulham-ING.

Como neste ano, o novo comandante terá opções para escolher os atacantes. Neymar, por exemplo, terá 34 anos em 2026, mas ainda não se decidiu se continuará vestindo a camisa amarela. Em caso positivo, e se estiver em boas condições físicas, ele certamente será chamado.

Todos os outros jogadores de frente que foram ao Qatar possuem condições de estar novamente nos EUA, Canadá e México. Porém, vários outros nomes devem aparecer pelo caminho, colocando as vagas em disputa ferrenha.

Apesar de muito jovem, um atacante já tem chamado atenção do futebol mundial e pode ser até titular em 2026 é o palmeirense Endrick, de apenas 16 anos. Nesta temporada, ele se tornou o único jogador da história do Palmeiras a ser campeão em todas as categorias do clube, inclusive do time principal, com o Brasileirão. E ainda foi eleito a revelação do campeonato.

Seu futuro será definido nas próximas semanas, mas é praticamente certo que ele fará companhia a Vinicius Junior e Rodrygo no Real Madrid a partir de 2024, quando completar 18 anos. Esse, inclusive, pode ser o trio de ataque do Brasil no Mundial.

Mas não é só Endrick que está despontando. Alguns outros jovens, como Vitor Roque (17), do Athletico-PR; Ângelo (17) e Marcos Leonardo (17), do Santos; e Yuri Alberto (21), do Corinthians, estão em crescimento constante e certamente serão observados mais de perto.

Além deles, há também os outros jogadores que já tiveram passagem pela seleção, como o campeão olímpico Matheus Cunha (23), do Atlético de Madrid-ESP, Gabigol (26), do Flamengo, David Neres (25), do Benfica-POR, e Paulinho (22), do Bayer Leverkusen-ALE.

Como é possível observar, quem quer se seja o novo treinador, brasileiro ou estrangeiro, a tarefa de encontrar a seleção ideal não será fácil. Seja por falta de opções, como no gol e nas laterais, ou por excesso, como no ataque.

De qualquer forma, como sempre, o Brasil chegará ao próximo mundial como favorito. Se vai conseguir conquistar o tão sonhado hexacampeonato, só o tempo dirá. Mas otimismo e confiança nunca faltarão.

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Preocupação brasileira com melhor do mundo é estúpida – 11/12/2022 – PVC

Neymar estreou no Santos no dia 7 de março de 2009, aos 17 anos, sob uma pergunta: “Quando ele será o melhor do mundo?” Ficou maior de idade, chamado de menino Ney, foi pai, seguiu chamado de menino Ney, e ouvindo: “Quando o Brasil vai voltar a ter o melhor do mundo?”

Questão estúpida! Quem a repete somos nós, jornalistas.

A um questionamento neurótico, uma resposta nervosa: quando o Brasil for campeão de novo, ora!

Pode demorar, como se percebe pelo escandaloso fato de só um jogador de clube sul-americano ter feito gol nesta Copa. Dois do Campeonato Croata marcaram, Livaja e Bruno Petkovic.

Parece que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas o Brasil nunca foi campeão tendo mais convocados fora do que dentro do país. Em 2002, eram 13 de times brasileiros e 10 na Europa. Em 1994, 11 a 11. A primeira vez da seleção em Copas com um “estrangeiro” foi em 1982, Falcão, da Roma, e Dirceu, do Atlético de Madrid.

Só a França foi campeã tendo mais convocados no exterior. Futebol reflete cultura. Um jogador formado no Santos é diferente de alguém cuja formação terminou no Real Madrid. Rodrygo sempre será diferente de Neymar. Para o bem e para o mal.

Hoje, não dá para convocar quem joga o Brasileiro sem um ponto de interrogação na cabeça. Ninguém tem certeza de seu nível, principalmente depois desta Copa, em que Everton Ribeiro e Pedro não aproveitaram os poucos minutos que tiveram. Em que só um jogador da América do Sul fez gol.

Voltamos à observação neurótica. O Brasil não tem o melhor jogador do planeta desde Kaká, em 2007.

E que importância tem isso, diante do fato de que a seleção não ganha a Copa do Mundo há mais tempo?

Gustavo Kuerten foi o número um do ranking do tênis por 43 semanas, a última em novembro de 2001. O Brasil foi o primeiro no futebol em 30 de junho de 2002, quando venceu a Alemanha, em Yokohama.

Nunca mais depois disso.

Neymar não foi e não será o melhor do mundo, salvo se houver um acidente da natureza de fazê-lo ser maior do que Messi ou Mbappé numa hipotética conquista do Paris Saint-Germain na Liga dos Campeões. Ou se fizer uma Copa do Mundo como a de Messi no Qatar, daqui a quatro anos, aos 34.

Improvável.

O que torna a pergunta ainda mais tola.

Neymar está na história do futebol por diversos motivos. Ajudou o Santos a recuperar a Libertadores, foi campeão e artilheiro da Liga dos Campeões –o único junto a Messi e Cristiano Ronaldo em 11 anos– e a mais cara transferência de todos os tempos.

A França sofreu para ganhar da Inglaterra, seu jogo mais dolorido, vencido com Mbappé marcado e Griezmann dando o passe para Giroud decidir.

Nenhum francês está, neste momento, perguntando quando seu camisa 10 será eleito o melhor do mundo. A razão não é Benzema ter vencido a Bola de Ouro, da France Football, neste ano. A preocupação é ganhar o terceiro título.

A França é a favorita.

Apesar de Messi, o melhor jogador do século 21.


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Copa: Benzema envia mensagem de apoio à seleção francesa – 11/12/2022 – Esporte

O vencedor da Bola de Ouro nesta temporada, Karim Benzema, que ficou fora da Copa do Mundo por lesão, publicou neste domingo (11) nas redes sociais uma mensagem de apoio à seleção da França, que busca o terceiro título mundial para o país.

“Vamos lá, pessoal! Mais dois jogos, estamos quase lá… Estamos com vocês”, escreveu Benzema no Instagram e no Twitter.

O atacante do Real Madrid, que sofreu uma lesão na coxa em um treinamento poucos dias antes da estreia dos Azuis, ainda não tinha falado publicamente sobre o Mundial depois de ter deixado a concentração da seleção.

“Nunca desisti na minha vida, mas esta noite tenho que pensar na equipe, como sempre fiz, então a razão me diz para deixar meu lugar para alguém que possa ajudar o nosso grupo a fazer uma boa Copa do Mundo”, disse Benzema quando foi confirmado que estava fora do torneio no Qatar.

O jogador passou alguns dias de férias na ilha de Reunião e voltou aos treinos com o Real Madrid no sábado, dia da vitória da França sobre a Inglaterra nas quartas de final do Mundial.

Benzema continua na lista oficial da França no Qatar, o que lhe permite receber uma medalha se os franceses forem campeões.

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Juiz Wilton Sampaio é chamado por ingleses de cego – 11/12/2022 – Esporte

Habituado às críticas por suas atuações no Campeonato Brasileiro, o goiano Wilton Pereira Sampaio, 40, ganhou status internacional e virou alvo da fúria de ingleses. As decisões do juiz foram bastante questionadas na queda da Inglaterra, eliminada da Copa do Mundo em derrota por 2 a 1 para a França.

Inconformados com algumas marcações, ou não marcações, torcedores invadiram a página do árbitro na Wikipédia, na versão em inglês, e fizeram algumas alterações.

Nascido em Teresina de Goiás, o juiz teve sua nacionalidade levemente deslocada. “Wilton Pereira Sampaio é um árbitro francês e cego, que perdeu seu cão-guia. Por favor devolver o cão se achado, o cão tem uma partida para apitar”, escreveram.

Mais tarde, o trecho foi retirado da enciclopédia online. No entanto, outro parágrafo surgiu na noite de sábado (10), novamente, só na versão em inglês.

“Sampaio foi criticado por seu desempenho nas quartas de final da Copa do Mundo, entre Inglaterra e França, por alguns jogadores e especialistas da Inglaterra. A BBC Sport relatou que essa crítica foi justificada devido à sua ‘exibição errática’, enquanto o The Guardian comentou que às vezes ‘parecia que ele estava tentando adivinhar’ [as marcações].”

Entre as broncas dos ingleses está o lance do primeiro gol francês, de Tchouaméni. Na origem da jogada, o zagueiro Upamecano deu início ao contra-ataque tirando a bola de Saka —com falta, na visão dos ingleses.

Upamecano não tocou a bola, apenas as pernas do jogador do Arsenal, que se desequilibra. Na sequência, depois de a bola ter passado nos pés de vários franceses, Tchouaméni acertou o chute de fora da área que abriu o placar. Como a jogada demorou um pouco para se desenvolver, o VAR (árbitro de vídeo) não entrou em ação.

Depois, Harry Kane foi derrubado na entrada da área, em lance de difícil conclusão se dentro ou fora da área penal. Sampaio não marcou nada, nem falta. O VAR checou o lance e não chamou o juiz, provavelmente por não ter uma imagem clara de que o lance aconteceu dentro da área.

Outro lance que despertou a fúria da torcida foi um dos pênaltis marcados para a Inglaterra no segundo tempo, só com o auxílio do vídeo. Mesmo próximo da jogada, Sampaio fez o gesto de que Mount tinha forçado a queda após o tranco de Theo Hernández em suas costas. Pouco depois, o VAR chamou o brasileiro ao monitor, e o pênalti foi marcado.

O zagueiro Harry Maguire foi um dos que reclamaram da atuação da equipe de arbitragem. “Não consigo explicar quão ruim foi o desempenho”, comentou. “Ele nunca nos deu nada.”

Este foi o quarto jogo de Sampaio na Copa. Os outros foram Holanda 2 x 0 Senegal, Polônia 2 x 0 Arábia Saudita e, nas oitavas de final, Holanda 3 x 1 Estados Unidos. Antes da partida deste sábado, o árbitro era um dos cotados para conduzir a final do Mundial no Qatar, já que a seleção brasileira ficou fora da semifinal. Depois da partida, porém, as chances de Sampaio devem ter diminuído.

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