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Tite sai como 3º técnico a perder duas Copas com o Brasil – 09/12/2022 – Esporte

Primeiro treinador a permanecer no cargo de técnico da seleção brasileira depois de perder uma Copa, Tite, 61, com a eliminação diante da Croácia no Qatar, igualou-se a Mario Zagallo, 91, e a Telê Santana (1931-2006).

Os três têm no currículo duas derrotas em Copas do Mundo. Tite, na de 2018 e na de 2022; Telê, nas de 1982 e 1986; Zagallo, nas de 1974 e 1998.

Zagallo, entretanto, triunfou na Copa de 1970, como treinador, ao comandar um escrete com Pelé, Jairzinho, Tostão, Gerson e companhia; e também como coordenador técnico, no Mundial de 1994, nos EUA.

Além disso, como ponta-esquerda, Zagallo sagrou-se campeão do mundo nas Copas de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

Telê, diferentemente de Tite, não ficou na função depois da queda ante a Itália na Copa da Espanha-1982. Voltou, entretanto, para classificar o Brasil para a Copa do México, na qual a seleção, como desta vez, perdeu nas quartas de final e nos pênaltis, para a França.

Em seu currículo, Tite terá, além dos reveses em duas Copas do Mundo, a derrota para a Argentina na final da Copa América do ano passado, em pleno Maracanã, resultado que encerrou um jejum de 28 anos dos argentinos sem títulos com a seleção principal.

Foram derrotas marcantes, porém o treinador, que confirmou sua saída da seleção e deve tirar um período sabático antes de voltar às atividades profissionais, conquistou um título, o da Copa América de 2019, quando, também no Maracanã, o Brasil derrotou o Peru.

“Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo. Fim de ciclo”, disse, em entrevista coletiva após o jogo no estádio Cidade da Educação em Al Rayyan, próximo à Doha, capital do país.

Tite registrou como treinador da seleção, desde sua estreia com um 3 a 0, em jogo pelas Eliminatórias da Copa de 2018, contra o Equador, no dia 1º de setembro de 2016, até o empate –com derrota nos pênaltis– deste 9 de dezembro de 2022, 60 vitórias, 15 empates e 6 derrotas.

Um ótimo aproveitamento de 74% de vitórias, porém insuficiente para conquistar uma Copa do Mundo.

Com a saída de Tite, que já estava definida independentemente de o Brasil ser bem-sucedido no Mundial qatariano, começam as especulações sobre o substituto.

Circulam os nomes de Mano Menezes, treinador do Internacional que já teve passagem pela seleção (de 2010 a 2012), Dorival Júnior, técnico campeão com o Flamengo da Libertadores deste ano, Pep Guardiola, espanhol que dirige o Manchester City, e Abel Ferreira, português à frente do Palmeiras.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não deu data para a definição do novo técnico da seleção.

Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, não é muito afeito à possibilidade de colocar um estrangeiro à frente da seleção brasileira. Mas pode ser o jeito.

No momento, Ednaldo não tem ideia de quem vai colocar no lugar do técnico que comandou o país nas Copas de 2018 e 2022. Ele não vê entre os brasileiros muitas opções que considere à altura do cargo. Por isso pode abrir espaço para um estrangeiro.

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Faltou concentração na prorrogação, diz Thiago Silva – 09/12/2022 – Esporte

O zagueiro Thiago Silva disse após o jogo desta sexta-feira (9) que faltou atenção à seleção durante a prorrogação, quando tomou o gol de empate da Croácia, o que levou a decisão para os pênaltis.

“Poderíamos estar um pouco mais concentrados. Não estamos acostumados a tomar esse tipo de contra-ataque. Desconcentramos, era tudo que eles queriam naquele momento”, disse.

Nas cobranças, os europeus ganharam por 4 a 2. Rodrygo parou no goleiro, e Marquinhos, na trave.

“É difícil, mas por mais que haja tristeza, é preciso seguir em frente. Infelizmente faz parte do futebol.”

O capitão da seleção também disse que já passou por decepções, e que agora é preciso confortar os mais jovens da equipe.

“É difícil ter palavras e confortar. Já passei por algumas decepções na minha vida. Quando a gente perde uma coisa importante que tem como objetivo, dói bastante. Agora é tentar levantar a cabeça, não tem alternativa.”

Thiago Silva, 38, deve deixar a seleção após este Mundial. Ele diz que tinha o objetivo de levantar a Copa do Mundo. Agora, ainda mantém esse objetivo, mas de outra forma.

“Queria levantar a taça, mas não deu. Quem sabe mais para frente, em outra função.”

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Kaká: No Brasil, Ronaldo é só mais um cara gordo por aí – 08/12/2022 – Esporte

Comentarista da Copa do Mundo do Qatar na televisão BeIN Sports, da Inglaterra, o ex-jogador Kaká deu uma declaração polêmica em uma mesa redonda de que participou nesta semana. Ao ser perguntado sobre a forma como a seleção está sendo vista no Brasil, respondeu que muitos brasileiros não torcem pela seleção e também não reconhecem seus talentos.

“É muito estranho dizer isso, mas no Brasil, muitas pessoas não torcem pelo Brasil. Neste momento, muitas pessoas estão falando sobre o Neymar, mas de uma maneira ruim. Talvez seja algo relacionado à política, mas nós, como brasileiros, às vezes não reconhecemos nossos talentos”, disse, para espanto dos outros participantes do programa.

Para enfatizar o que havia dito, citou o ex-atacante Ronaldo Fenômeno, campeão mundial em 2002 com ele e um dos grandes nomes do futebol mundial dos últimos anos.

“Se vocês virem o Ronaldo Fenômeno andando aqui [no Qatar], cara, ele tem algo de diferente. Quando vai para o Brasil, ele é só mais um cara gordo andando por aí”, disse, arrancando risadas dos colegas.

“É diferente a forma como ele é respeitado fora e dentro do Brasil”, completou.

A entrevista repercutiu nas redes sociais com muitas críticas a Kaká. Segundo internautas, Ronaldo Fenômeno seria reconhecido e venerado em qualquer lugar que ele fosse no país.

“O Kaká agora tá dando pra inventar história em outros países? O Ronaldo, literalmente, não consegue nem andar na rua de tão assediado pelas pessoas que ele seria e o cara precisa inventar isso aí pra defender o ponto dele. Que isso”, postou Guilherme Sacco no Twitter.

Outros entenderam o que o ex-jogador do São Paulo quis dizer, mas destacaram a escolha errada de exemplo.

“Acho que o que ele falou faz sentido e é muito verdadeiro, porém ele usou o pior exemplo do planeta Terra pra justificar a linha de raciocínio dele. Nessa Copa do Mundo mesmo tem muita gente comemorando a lesão do nosso melhor jogador e torcendo pra Argentina”, publicou Rafaelcunha94.

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Amor pela seleção brasileira embala Richarlison na Copa – 08/12/2022 – Esporte

Richarlison, 25, tem várias tatuagens pelo corpo. Uma das que mais gosta é de um coração com a bandeira do Brasil, desenhada em seu peito. Simboliza o orgulho que ele tem por defender seu país.

Ele também não é do tipo que esconde suas emoções. Pelo contrário. Fica com os olhos marejados, por exemplo, durante a execução do hino nacional brasileiro antes de cada jogo na Copa do Mundo.

Ele é um dos destaques do time que enfrentará a Croácia nesta sexta-feira (9), às 12h (de Brasília), no estádio Cidade da Educação. Trata-se da realização de um sonho para o jogador. O duelo é válido pelas quartas de final.

Quem convive com Richarlison conta que ele passou dia e noite se tratando de uma lesão para voltar a tempo de disputar o Mundial em alto nível. Com três gols, ele é o artilheiro da equipe na competição.

“Graças a Deus, foi uma lesão leve e ele tinha tanta vontade de participar dessa Copa que ele se recuperou muito rápido”, diz o pai dele, Antônio Marcos de Andrade, 46.

A seleção tem um peso muito grande na vida de Richarlison, assim como o próprio futebol. Com a bola nos pés, ele realiza o sonho que também era de seu pai. “Não deu certo para mim, mas deu certo para o meu filho”, orgulha-se Antônio, que tentou ser jogador.

Para Antônio, a imagem do filho emocionado na hora do hino é um retrato fiel do que ele é no dia a dia e de como ele leva a vida. E revela, ainda, a capacidade de concentração que o atleta tem, pois seu semblante muda em instantes, quando a partida está para começar.

“Ele é um cara de grupo, que conquista as pessoas com esse jeito alegre e humildade. Desde a base, ele sempre foi assim, se destacava por essa determinação, essa raça que ele tem”, afirma o pai dele.

Foi assim que ele conquistou não só a confiança de Tite, como também a admiração dos torcedores do Tottenham, clube que ele defende na Inglaterra.

Lá, ele viveu um dos momentos mais emocionantes de sua vida antes da Copa. Em setembro, o atacante estreou na Champions League e marcou dois gols na vitória sobre o Olympique, por 2 a 0.

Além da grande atuação, viralizou nas redes sociais um momento após a partida, quando ele foi até uma das arquibancadas e abraçou o pai.

“Essa oportunidade de encontrar ele no estádio foi mais um sonho realizado dele. Foi muito importante estarmos presentes. Estávamos sempre presentes, mas a distância, no pensamento, no coração. E naquele dia eu estava lá na Inglaterra junto com ele”, lembra Antônio.

Os dois choraram juntos. “A gente se emocionou porque é um sonho que ele realizou. Uma estreia, com dois gols, foi muito gratificante. Só tenho que agradecer a Deus pelas bênçãos na vida do meu filho”, acrescenta.

O próprio jogador diz que a fama “não mudou nada” para ele em relação a sua vida pessoal, pois se mantém preso à frase que, embora seja um clichê, também um mantra importante para ele: “sempre mantenho os pés no chão”.

Em campo, porém, ele “descumpriu” essa promessa. Mas foi por um bom motivo. Na estreia do Brasil na Copa, contra a Sérvia, ele marcou de voleio o segundo gol da vitória por 2 a 0 –ele também havia aberto o placar.

Foi quando caiu de vez nas graças da torcida, que agora espera mais uma grande atuação dele diante da Croácia, em busca da vaga na semifinal.

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Dancinhas da seleção são culturais, dizem especialistas – 08/12/2022 – Esporte

Não é de hoje que as comemorações dançantes estão presentes em uma Copa do Mundo.

Mas as coreografias nos gols de Brasil 4 x 1 Coreia do Sul viraram tema de debate, principalmente após os comentários de Roy Keane, que achou que os brasileiros passaram do ponto.

“Nunca vi tanta dança. Eu sei que tem o ponto da cultura, mas acho realmente desrespeitoso com o adversário. São quatro (gols) e eles fazem toda vez. A primeira dancinha ou seja lá o que fazem, tudo bem. E então o técnico se envolve. Não fico feliz com isso. Não acho isso nada bom”, disse o ex-jogador irlandês e atualmente comentarista de uma TV britânica.

As dancinhas dos brasileiros são também uma resposta ao racismo sofrido por Vinícius Júnior, que foi ofendido em um programa de TV da Espanha antes do clássico do seu Real Madrid contra o Atlético de Madrid.

Outras celebrações cheias de malemolência são lembradas de quatro em quatro anos, como o rebolado do camaronês Roger Milla, em 1990, ou a bela (e coreografada) comemoração do sul-africano Tshabalala na Copa de 2010.

O lateral colombiano Armero, muito conhecido no Brasil, transformou o rebolation em armeration em gramados por aqui, e levou a celebração ao Mundial de 2014.

E brasileiros com mais Copas no currículo ainda lembram de Junior sambando após marcar contra a Argentina, em 1982.

A alegria contagiante do lateral esquerdo daquela seleção, que virou símbolo de futebol-arte, nunca foi vista como deboche. “Não vejo nenhum tipo de zombaria com a dança dos jogadores brasileiros, vejo a manifestação de uma corporeidade que se expressa dessa forma”, afirma Luiz Antonio Simas, professor e autor de livros como “Umbandas: Uma História do Brasil” e “Ode a Mauro Shampoo e Outras Histórias da Várzea”.

“Acho que a dança está muito presente na formação brasileira, até porque se a gente tenta entender como as culturas africanas e indígenas lidam com a corporeidade, vai ver que a expressão da dança é uma forma muito natural de interagir com o mundo”, conta Simas.

Ao exemplificar o uso da dança como interação com o mundo, o professor cita a cultura do candomblé no Brasil. “O nome dos toques dos tambores de cada orixá corresponde à dança de cada orixá. O aguerê não é só o toque de Oxóssi, é o toque e a manifestação corporal da dança”, conta.

Se a escola do futebol inglês se manifestou pela jogada aérea, e a da escocesa pela troca de passes, o autor diz que a contribuição brasileira ao futebol é a da ginga. “E gingar é uma maneira de dançar também, o drible é uma forma de expressão de corporeidade.”

“Somos constituídos por povos que lidaram com o mundo dançando. E você não dança só como manifestação de alegria, mas também de dor, de tristeza. A expressão do corpo que baila está entranhada nas nossas culturas”, completa Simas.

O professor Flávio de Campos, do Departamento de História da USP, faz coro ao dizer que não há nenhum insulto nas comemorações da seleção. “A gente tem uma expressão de alegria cultural que é brasileira, e que aparece em diversas culturas.”

“A gente manuseia a bola com o pé, e manusear é com a mão. É um desafio ao processo de desenvolvimento. O futebol subverte ao acionar as partes da cintura para baixo, é uma ironia corporal. E o outro elemento da cultura humana que faz isso é a dança”, diz Campos.

“A gente rebola, requebra, usa os pés, vejo muita semelhança na expressão cultural entre o futebol e a dança, e quando os jogadores celebram com dancinhas, misturam esses dois elementos”, afirma.

O professor também acredita que há um resgate da cultura popular que envolve raízes africanas e outras formas de expressões musicais, mais recentemente, o funk.

“O funk é o novo maxixe, a dança que era proibida há quase um século. É a dança dos periféricos, pretos, pobres, mesmo que nossos atletas comam carne com pozinho de ouro, o que é uma contradição do processo”, avalia Campos, que sente falta apenas da liberdade para comemorações políticas, proibidas pela Fifa.

“A Copa poderia ser também um momento interessante para expressar a indignação contra racismo, homofobia, machismo e desigualdade social. Mas que venham mais dancinhas.”

O tema já foi discutido nas entrevistas com jogadores da Croácia, rival do Brasil nas quartas de final.

“Deixem eles dançarem. Não vejo desrespeito no fato de que o brasileiro nasce e vive de música. Sei como eles vivem, e não vejo nada de errado. Claro, tudo tem seus limites”, declarou o zagueiro Lovren.

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Copa: Danilo se vê jogando de zagueiro nos próximos anos – 08/12/2022 – Esporte

Danilo, 31, não está preocupado com sua posição na seleção brasileira desde que seja “dentro de campo”, como ele brincou ao falar nesta quinta-feira (8) de sua versatilidade.

“Jogar na direita, esquerda ou centro da defesa para mim é indiferente”, declarou o jogador, que é lateral direito de origem.

Atleta da Juventus, da Itália, ele diz se sentir à vontade em qualquer função da linha defensiva. Tem, inclusive, a ideia de mudar de posição em breve e passar a jogar mais como zagueiro.

“Para mim é algo natural. Acho que nos próximos anos serei zagueiro, que é onde tenho desfrutado melhor”, afirmou.

Diante da Croácia, nesta sexta-feira (9), quando o Brasil vai lutar por uma vaga na semifinal da Copa do Mundo do Qatar, o lateral deverá atuar novamente na esquerda, cobrindo a vaga de Alex Sandro, ainda em recuperação de lesão.

“Eu joguei assim durante um bom tempo no Manchester City. Na Juventus, jogo assim há alguns anos. O segredo do sucesso na seleção, dessa nossa capacidade de transformar os esquemas táticos, acho que é a disponibilidade dos jogadores”, disse Danilo.

Do outro lado, na direita, o zagueiro Éder Militão, também improvisado, vai cobrir o lugar dele no jogo no estádio Cidade da Educação, que começa ao meio-dia (horário de Brasília).

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Tite: Alex Sandro deve ficar fora do jogo contra Croácia – 08/12/2022 – Esporte

Em fase final de recuperação de uma lesão no quadril, o lateral esquerdo Alex Sandro, 31, não deve ficar à disposição para partida da seleção brasileira contra a Croácia, nesta sexta-feira (8), pelas quartas de final da Copa do Mundo, às 12h (de Brasília), no estádio Cidade da Educação.

Segundo o técnico Tite, o jogador ainda será avaliado após o treino desta quinta-feira (8), mas a tendência é ele não jogar.

“Ele vai treinar de tarde para ver a disponibilidade para ir ao jogo. A tendência é a não participação, porque não há um trabalho muito forte ainda”, afirmou o comandante nesta quinta (8).

Devido a uma lesão no quadril, o atleta acabou fora dos dois últimos jogos da equipe, contra Coreia do Sul e Camarões.

Considerado um dos homens de confiança de Tite, o lateral se colocou à disposição para jogar contra os coreanos, mas a comissão técnica entendeu que era melhor preservá-lo e adiar o retorno dele.

A ideia é colocá-lo em campo apenas quando estiver 100% para não correr risco de lesão já que o reserva imediato dele, Alex Telles, também sofreu uma contusão durante o torneio e está fora do Mundial.

Assim como contra a Coreia, o lateral direito Danilo deverá ser improvisado na esquerda. “Jogar na direita, esquerda ou centro da defesa, para mim é indiferente. Já mostrei diversas vezes. Para mim é algo natural”, comentou o jogador.

O jogador da Juventus fez, ainda, um alerta sobre os perigos que a seleção brasileira poderá encontrar na partida contra a Croácia.

“Tem jogadores do calibre do Modric, inúmeros jogadores, como Kovacic, Perisic, Brozovic, habituados a grandes decisões. Vai ser uma partida que nos exige estar no máximo da concentração e empenho. É um adversário que vai bater de frente com a gente de todas as maneiras”, comentou.

Com Danilo jogando pela esquerda, o zagueiro Éder Militão deverá ser novamente improvisado na direita, assim como ocorreu na goleada sobre a Coreia do Sul, por 4 a 1.

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Se futebol fosse música: ouça os gols do Brasil na Copa – 08/12/2022 – Esporte

Se futebol pode ser arte, pode também ser música?

A Folha transformou os lances que deram origem aos gols do Brasil na Copa do Mundo em tons musicais. Cada tipo de toque na bola recebeu um som correspondente.

Na animação, é possível acompanhar todos os lances dos três minutos anteriores aos sete gols que a seleção brasileira fez até o momento na competição. Confira o resultado abaixo

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Copa: Brasil tenta ganhar título de campeão mundial linear – 08/12/2022 – O Mundo É uma Bola

Na metade de 2018, pouco antes da decisão da Copa do Mundo entre França e Croácia, em Moscou, escrevi um texto com este enunciado: “Final da Copa decidirá também o campeão mundial linear“.

Mais de uma pessoa veio me dizer que não entendeu bem o conteúdo, do que se tratava aquilo, que história era aquela, mesmo eu tendo achado que as explicações estavam claras para serem bem assimiladas.

Pelo visto, não foi suficiente, e a pior coisa que existe para o jornalista é não ser compreendido. O leitor pode achar o texto bom ou ruim. Porém, se ele não entende, o jornalista fracassou.

Então vou para a segunda tentativa, já que de novo uma Copa traz o assunto à tona.

Brasil x Croácia, nesta sexta-feira (9), além de definir um dos classificados para as semifinais da Copa do Qatar, é jogo valendo um título, o de campeão mundial linear. Os brasileiros são os desafiantes nessa partida, e os croatas, os detentores da taça.

O campeão mundial linear, no futebol, é aquele que, seguindo uma linha do tempo, terá ganho a mais recente final do UFWC (Unofficial Football World Championships), o Campeonato Mundial Não Oficial de Futebol.

Nesse campeonato, todo jogo é uma final. A final, aliás, é em si o campeonato, já que todo jogo vale o título.

Isso acontece desde a primeira partida da história do futebol que terminou com um vencedor: Inglaterra 4 x 2 Escócia, no dia 8 de março de 1873, em Londres.

A partir daí, cada vez que o campeão entrasse em campo defenderia seu “cinturão”, em similaridade ao boxe (cujo campeão linear entre os pesos pesados é o ucraniano Oleksander Usyk).

Empate? O título permanece com quem já é dono do cinturão. A outra seleção só se torna campeã se derrotar a atual campeã.

E esse cinturão vai mudando de seleção com o passar do tempo. Quem ganha do campeão fica com ele e o mantém até ser derrotado.

O grande desafio, mais até do que obter o título, é permanecer com ele pelo maior número de partidas, ter sucesso por muito tempo na defesa do cinturão.

No Mundial da Rússia, a Croácia chegou à decisão como campeã do UFWC, título que ganhara da Dinamarca nas oitavas de final. Vencedora, a França assumiu o posto de campeã mundial linear, ficando com ele por quatro meses.

Ainda está difícil de entender?

De forma simples, é assim: o atual campeão mundial linear (Croácia), para chegar ao posto, ganhou da Dinamarca (em junho), que tinha ganhado da França (uma semana antes), que tinha ganhado da Espanha (em outubro de 2021), que tinha ganhado da Itália (quatro dias antes)… e assim por diante, até se chegar lá atrás, em 1873, no primeiro detentor do título, a Inglaterra.

Depois de superar a Dinamarca seis meses atrás para se tornar campeã linear, a Croácia defendeu seu cinturão com sucesso em oito “lutas”, permanecendo com ele diante de França, Dinamarca, Áustria, Arábia Saudita, Marrocos, Canadá, Bélgica e Japão –os quatro últimos duelos, já na Copa do Mundo.

O Brasil, por seu lado, tentará voltar a ser campeão do UFWC depois de mais de sete anos.

Em junho de 2015, na segunda era Dunga, a seleção brasileira perdeu por 1 a 0 da Colômbia na Copa América do Chile, perdendo também o título mundial linear. Dos jogadores que atuaram naquela “decisão”, Neymar, Thiago Silva e Daniel Alves estão agora no Qatar.

À época, o Brasil tinha defendido com êxito em oito ocasiões o cinturão do UFWC, conquistado em 2014 com vitória por 2 a 0 sobre a Argentina na China, diante de mais de 50 mil pessoas, no Superclássico das Américas. Os dois gols foram de Diego Tardelli.

A página do UFWC na internet coloca a Escócia como o país mais bem-sucedido em seu ranking, com 86 vitórias em 149 disputas.

O Brasil, campeão pela primeira vez em 1952, está na sétima posição, com 38 vitórias em 71 finais, atrás de Escócia, Inglaterra, Argentina, Holanda, Itália e Rússia. Completam o top 10 França, Alemanha e Suécia. A Croácia ocupa a 23ª colocação na lista de 49 nações.

O combate entre Brasil e Croácia, na arena Cidade da Educação, em Doha, será o de número 1.005 na história do UFWC.

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Inglês será o árbitro da partida entre Brasil e Croácia – 07/12/2022 – Esporte

O inglês Michael Oliver será o árbitro da partida entre Brasil e Croácia, sexta-feira (9), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. Será o terceiro jogo dele neste Mundial.

Ele terá como auxiliares os também ingleses Stuart Burt e Gary Beswick. O holandês Pol Van Boekel estará no comando do VAR.

Oliver, de 37 anos, já apitou a vitória da Costa Rica por 1 a 0 sobre o Japão e a derrota da Arábia Saudita por 2 a 1 para o México, ambos pela fase de grupos.

É sua primeira participação em uma Copa do Mundo. Em novembro de 2018 ele apitou o amistoso entre Brasil e Camarões, com vitória brasileira por 1 a 0, gol de Richarlison.

Ele conhece bem os jogadores brasileiros, já que 11 dos selecionados de Tite atuam na Premier League.

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