O colatinense Carlos Roberto Mariano, o Betinho, hoje aposentando do futebol profissional, atuou em muitas edições da Copa A Gazetinha, apitando nas grandes finais.
Betinho, então recém-introduzido nos quadros de arbitragem da Federação, entrevistado pelo jornal A GAZETA, disse que teve uma ascensão meteórica depois que passou a atuar na competição, sendo convidado para trabalhar em outros grandes eventos do futebol capixaba e brasileiro.
“Hoje, se sou um árbitro respeitado e se trabalhei até em Campeonatos Brasileiros, devo muito à Copa A Gazetinha que me projetou”. “Na verdade, foi nela que tudo começou”, afirmou.
Na entrevista, Betinho disse acreditar existência de poucas diferenças entre as partidas de futebol profissional e as da Copa A Gazetinha. “A diferença é que na A Gazetinha o árbitro tem também função de educador”, comentou.
Ele, na época, considerou a partida entre Vasco e Vitória da Bahia, na final de 1994, uma das mais complicadas partidas na sua carreira.
“Havia muita reclamação dos dirigentes do Vasco em relação a mim. A equipe tinha perdido três vezes para o Vitória em finais comigo atuando como árbitro. Eu acho até que houve pressão para que eu não fosse escalado. Mas, aceitei o desafio apitando o jogo, que terminou 0 a 0 e o Vitória venceu nos pênaltis. Todo mundo que estava no estádio me elogiou e até os dirigentes do Vasco vieram me cumprimentar depois”, lembra Betinho.