Ano: 2022

Benzema joga amistoso no Real e é liberado para ir à final – 15/12/2022 – Esporte

Nesta quinta-feira (15), um dia depois de a França vencer Marrocos e confirmar sua vaga na final da Copa do Mundo, o atacante Karim Benzema participou de alguns minutos de um jogo-treino do Real Madrid, contra o Leganés, e ganhou liberação do clube para viajar ao Qatar para acompanhar (ou participar) a decisão.

De acordo com o jornal espanhol Marca, o camisa 9 havia sido convidado pela FFF (Federação Francesa de Futebol) para assistir à decisão, no domingo (18), contra a Argentina, no estádio Lusail, quando as duas seleções jogarão em busca do tricampeonato mundial.

Ainda não se sabe qual será a decisão do atacante, ou da seleção francesa, em relação a uma possível reintegração de Benzema ao elenco. Também não foi reveladaa condição real de jogo do atleta, ou por quantos minutos ele poderia eventualmente ficar em campo em uma partida no domingo.

A partida diante do Leganés teve dois tempos de 30 minutos, com Carlo Ancelotti usando a maioria dos titulares que tinha à disposição. O amistoso terminou 1 a 1, com Kroos marcando pelos merengues. A equipe se prepara para o retorno do Campeonato Espanhol, em 30 de dezembro, quando enfrentará o Valladolid.

Melhor jogador do mundo de acordo com eleição recente da France Football, Benzema sofreu uma lesão na coxa esquerda no dia 19 de novembro e ficou fora da disputa no Qatar. No entanto, o atacante nunca chegou a ser cortado oficialmente pelo técnico da França, Didier Deschamps.

Enquanto os Bleus faziam uma campanha bem-sucedida nos gramados do Oriente Médio, Deschamps sempre desconversou sobre uma volta de Benzema ao time. Ao mesmo tempo, o jogador do Real deixava mensagens curtas e enigmáticas em suas redes sociais, dando a entender que talvez pudesse voltar.

Questionado após o triunfo nas semifinais sobre a possibilidade de contar com o jogador na final, Deschamps mostrou irritação. “Eu não vou responder a essa pergunta. Peço desculpas. Próxima pergunta.”

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Palmeiras anuncia venda de Endrick ao Real Madrid – 15/12/2022 – Esporte

O Palmeiras anunciou nesta quinta-feira (15) a venda de Endrick para o Real Madrid. O acordo é na casa das centenas de milhões de reais e prevê a efetiva transferência apenas quando o atacante completar 18 anos, em julho de 2024.

O valor total do negócio depende de metas estabelecidas a partir da chegada do jovem à Espanha, mas pode atingir 60 milhões de euros (R$ 341 milhões, na cotação atual). O que faz do garoto o atleta mais caro já negociado pelo clube da zona oeste de São Paulo.

“Concretizamos a maior negociação da história do futebol brasileiro. A proposta do Real Madrid é compatível com o enorme talento do Endrick e corresponde às metas esportivas e financeiras que estabelecemos desde o início das tratativas”, disse a presidente alviverde, Leila Pereira.

O atacante de 16 anos é visto como a grande revelação do Palmeiras nos últimos tempos. Chama a atenção desde as categorias menores e está entre os nomes mais cotados para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026.

“Agradeço ao Palmeiras, o maior campeão do Brasil, campeão da América, campeão do mundo e, para sempre, o clube do meu coração, por me oferecer todo o necessário para me tornar o que sou hoje, por me ajudar a realizar vários dos meus sonhos e por respeitar o meu desejo e o da minha família de realizar mais um sonho”, afirmou Endrick, segundo o texto do clube.

“Até me apresentar ao Real Madrid, continuarei me dedicando como sempre me dediquei para poder oferecer ao Palmeiras ainda mais em campo: mais gols, mais vitórias, mais títulos e ainda mais alegrias aos nossos torcedores”, acrescentou o jovem, ainda segundo o clube.

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França x Marrocos registra audiência recorde na TV francesa – 15/12/2022 – Esporte

O triunfo da França sobre Marrocos por 2 a 0 nas semifinais da Copa do Mundo de 2022 reuniu 20,69 milhões de espectadores que acompanharam a partida pela rede de televisão francesa TF1 na noite de quarta-feira (14).

A marca é um novo recorde de audiência, segundo dados da Médiamétrie publicados nesta quinta (15). No total, mais de 66% dos espectadores na França acompanharam o duelo entre os ‘Bleus’ e os ‘Leões do Atlas’.

É um recorde de audiência para uma Copa do Mundo desde 2006, que teve um pico de de 23,3 milhões de telespectadores, segundo o grupo TF1

A audiência se aproxima, mas não ultrapassa o recorde registrado pela M6 durante a final da Eurocopa de 2016 entre França e Portugal, que reuniu 20,8 milhões de telespectadores.

O canal TF1, único da França que transmite a Copa do Mundo abertamente, já havia registrado 17,7 milhões de telespectadores na vitória da França sobre a Inglaterra por 2 a 1, pelas quartas de final.

No duelo das oitavas de final entre França e Polônia, foram 14,3 milhões de pessoas reunidas em frente à televisão.

A final da Copa do Mundo de 2022 terá o confronto entre os ‘Bleus’ de Kylian Mbappé e a Argentina de Lionel Messi no domingo, às 12h. O vencedor conquistará o tricampeonato.

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Gols de fora da área são exceção na Copa do Qatar – 15/12/2022 – Esporte

Os gols marcados de fora da grande área se tornaram mais raros na Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

Nas 62 partidas disputadas até as semifinais, apenas 12 finalizações da intermediária terminaram no fundo das redes, incluindo duas em cobranças de faltas.

Esse número representa 7,4% dos 163 tentos anotados até o momento. É o menor percentual registrado pelo menos desde a edição de 1966, a primeira com dados catalogados pela empresa especializada em estatísticas esportivas Opta.

Em comparação, houve 23 gols de longa distância até esta mesma fase no Mundial anterior: o equivalente a 14,3% do total de 161, ou quase o dobro em relação a este ano.

Isso não quer dizer que a pontaria dos jogadores tenha piorado. Na verdade, eles estão apostando menos nesse tipo de chute.

Em vez de arriscar uma batida com grandes chances de ser bloqueada ou sair pela linha de fundo, os atletas têm preferido rodar a bola de uma ponta a outra ou reiniciar a jogada desde o campo de defesa, até encontrar melhores condições para o arremate.

O aproveitamento das finalizações melhorou entre as duas últimas Copas. Os chutes diminuíram, enquanto os gols aumentaram.

Quando consideradas apenas as jogadas com bola rolando –sem contar pênaltis e cobranças de falta–, o total de finalizações caiu 9% (de 1.463 para 1.336), e o de gols cresceu 19% (de 122 para 145).

A maior diferença está justamente nos chutes de fora da área. As tentativas de longa distância diminuíram 22% entre os dois Mundiais (de 593 para 465).

Já o número de finalizações de dentro da área se manteve estável (870 e 871, respectivamente), com maior concentração nas zonas mais próximas à meta neste ano.

Uma possível explicação para esse fenômeno é o aprimoramento das análises estatísticas como parte do trabalho das comissões técnicas.

Popularizado pelos jogos eletrônicos e sites de apostas esportivas, um dos indicadores mais observados atualmente é o xG, uma abreviação para o termo em inglês “expected goals” (gols esperados).

Basicamente, trata-se da probabilidade de uma finalização terminar nas redes, a depender do lugar do campo e em que condições ela ocorre.

Os cálculos são feitos a partir de bases de dados com milhares de finalizações registradas em partidas anteriores e seus desfechos conhecidos.

Dessa forma, uma equipe pode se preparar para explorar pontos fracos dos adversários e construir jogadas que possam ser finalizadas em zonas com um xG mais elevado, aumentando assim as chances de se atingir a meta.

Argentina e França chegam à final do próximo domingo (18) cada uma com um gol de fora da área nesta edição.

Lionel Messi marcou para a equipe sul-americana na vitória por 2 a 0 sobre o México, ainda na primeira fase. E Tchouaméni, no triunfo dos europeus por 2 a 1 sobre a Inglaterra, nas quartas de final.

Na decisão de 2018, os franceses contaram com dois gols de fora da área para vencer a Croácia por 4 a 2 e conquistar o título. Pogba e Mbappé foram os autores.

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Preço alto e má qualidade marcam alimentação na Copa – 15/12/2022 – Esporte

Hambúrgueres, salgados e cachorros-quentes que estão longe de dar água na boca nos torcedores — embora para alguns até dê para o gasto. O preço, porém, é semelhante ao que se paga em lanchonetes no centro de Doha, capital do Qatar.

Essa é a descrição de parte do cardápio vendido nos estádios da Copa do Mundo 2022, padronizado nas arenas.

O preço é alto e, no geral, torcedores reclamam da qualidade dos itens comercializados. Mas, apesar dos protestos, formam filas durante os intervalos, quando os pontos de venda ficam mais disputados.

Pela terceira em uma arena do Mundial, o omani Wadia Alghassani, 27, comeu o hambúrguer de carne, apenas para matar a fome. “Nem é bom”, diz.

No estádio Al Bayt, em Al Khor, para torcer para Marrocos no jogo contra a França, nesta quarta-feira (14), o morador de Omã comia no intervalo entre os tempos, enquanto reclamava do preço e dos lanches que já havia provado —nenhum passou pela sua aprovação.

A melhor opção, de acordo com ele, é o hambúrguer. “É seco, é caro e é superestimado, eu acho”, diz Alghassani.

Por outro lado, o qatariano Wassim Marwani, 31, considera a comida boa, mas não deliciosa. Para um estádio, diz que cumpre seu papel. Voltando para partida, ele carregava um cachorro-quente, uma versão bem diferente da brasileira, com apenas pão e salsicha.

“Eu acho que [a comida] é ok. É limpa, a equipe é boa. É ok”, pontua, dizendo que daria uma nota em torno de oito.

Um hambúrguer simples, daqueles com pão, carne e queijo, fica na casa dos R$ 60. Se quiser adicionar uma Coca-Cola, terá que desembolsar mais cerca de R$ 22. Se o combo for completo, com batata chips, lá se vão outros R$ 15. Uma refeição completa ficaria, então, na casa da centena.

Opção mais barata é a fatayer (uma espécie de enroladinho), que custa R$ 15, e o cachorro-quente, em torno de R$ 37. Uma garrafa de água de 500 ml também sai por R$ 15.

Mohamed Anani, 36, provava pela primeira vez as comidas oferecidas vendidas na arena. Para o torcedor de Marrocos, o maior problema era o preço alto associado ao cardápio limitado.

Considera pontos positivos o serviço rápido e o grande número de lojas no estádio, mas diz que o custo é alto, se comparado com os valores encontrados fora da arena, além de o estabelecimento não oferecer opções para crianças.

“Se você quiser batatas, não são frescas, são batatas chips. Não tem opções de doces”, diz.

Outro ponto que causou desgaste para os torcedores foi a decisão do Qatar de proibir cerveja dentro dos estádios e em seus arredores.

A ordem partiu do Comitê de Entrega e Legado, que organiza o Mundial, pouco antes do início do campeonato. Torcedores que organizaram suas viagens por meses, às vezes anos, foram pegos de surpresa.

O álcool é liberado apenas em locais autorizados pelo governo, como em bares de hotéis. Durante o Mundial, as Fan Fests da Fifa também estão comercializando cervejas.

Após a decisão, apenas a versão sem álcool da patrocinadora oficial é vendida nas arenas. A bebida, que não faz sucesso na torcida, custa cerca de R$ 45.

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Capitão Messi tentará encerrar jejum de 68 anos em Copas – 14/12/2022 – O Mundo É uma Bola

“Capitão Messi.” Deveria ser nome de filme, de documentário, de livro. A Argentina ganhando a Copa do Mundo, um dia será, alguém terá essa ideia (mesmo eu já tendo tido, e não ganharei nada por isso).

Fica difícil torcer contra. Não contra o filme hoje imaginário, mas contra os argentinos triunfarem no Qatar. Eu torço a favor, única e exclusivamente para que o capitão Messi erga a taça no estádio Lusail.

Do jeito que Messi está jogando neste Mundial, em sua última participação em um (este é o seu quinto), comendo a bola aos 35 anos, é quase compulsório desejar que ele ganhe. Recompensa justa e merecida a um dos maiores gênios, do alto do seu 1,70 m, que o futebol já viu (e ainda vê).

Acontecendo, o craque se tornará o 22º capitão diferente, em 22 edições de Copa, a colocar as mãos no troféu antes de compartilhá-lo com os companheiros.

Messi capitão, caso triunfe, fará a Copa presenciar algo raro desde 1930, quando o Uruguai sediou o torneio inaugural. Só duas vezes, de 21, um atacante de ofício capitaneou sua seleção no jogo do título. O primeiro, em 1938; o segundo e último, em 1954.

No terceiro Mundial, o da França, a Itália, que ganhara quatro anos antes em casa, faturou o bi diante da Hungria tendo como capitão Giuseppe Meazza (1910-1979).

Jogador que dá o nome ao estádio utilizado para os jogos de Milan e Inter de Milão (clubes que ele defendeu), Giuseppe Meazza é uma lenda do futebol, considerado um dos melhores da Itália, ao lado de Paolo Maldini, Roberto Baggio, Franco Baresi e Gianluigi Buffon.

Foi de Giuseppe Meazza o segundo gol italiano na vitória por 2 a 1 sobre o Brasil na semifinal, em Bordeaux –de pênalti, e o único dele naquela Copa.

No quinto Mundial, na Suíça, a campeã Alemanha Ocidental, que superou a Hungria de Puskás na decisão, tinha como capitão Fritz Walter (1920-2002), autor de três gols nessa Copa, sendo dois de pênalti.

A exemplo de Giuseppe Meazza, Fritz Walter, que teve a carreira interrompida para lutar por seu país na Segunda Guerra, batiza um estádio de futebol, o do Kaiserslautern, o único clube pelo qual atuou na carreira, marcando 357 gols em 364 partidas.

Ele está no rol dos grandes atacantes alemães, como Rummenigge, Völler, Seeler, Klose e Gerd Müller.

Os demais capitães de seleções vencedoras em Copas eram meias (duas vezes), volantes (três vezes, incluindo Dunga), laterais (três vezes, incluindo Cafu e Carlos Alberto), zagueiros (sete vezes, incluindo Bellini e Mauro) ou goleiros (quatro vezes).

Mesmo os dois camisas 10 (a mesma usada por Messi) que ergueram a Taça Fifa, apesar de irem constantemente à frente e fazerem gols, não eram atacantes, e sim meias.

Em 1986, no México, Diego Maradona, compatriota de Messi, jogava atrás de Burruchaga e Valdano, e o mesmo aconteceu na Itália, em 1990, quando Lothar Matthäus, que rivalizou com Maradona na final, tinha à frente dele Klinsmann e Völler, além de Littbarski.

Assim, o capitão Messi terá de quebrar no domingo (18) uma escrita de 68 anos, segundo a qual atacante não ergue a taça da Copa, para ser campeão do mundo.

No Qatar, 11 atacantes, além de Messi, usaram a tarja de capitão, entre eles estrelas como Kane (Inglaterra), Lewandowski (Polônia), Bale (País de Gales), Son (Coreia do Sul) e Cristiano Ronaldo (Portugal. Todos sucumbiram.

No estádio Lusail, será o capitão Messi contra o capitão Lloris, goleiro da fortíssima França, atual campeã do mundo, de Mbappé, Giroud, Griezmann, Varane. Que passou por Marrocos na semifinal.

Lloris é o capitão que levantou a taça na Copa antes desta, a da Rússia, em 2018. O camisa 1 já sentiu esse sabor doce e fará de tudo para repetir o deleite –seria o primeiro jogador bicampeão como capitão.

“Capitão Messi x Capitão Lloris”. Outro bom título para filme. Será um grande duelo. Torcerei para Messi, mas que vença o melhor.

A seguir, a lista de todos os capitães campeões em Copas do Mundo.

  • Uruguai-1930 – Jose Nasazzi (Uruguai) – zagueiro
  • Itália-1934 – Gianpiero Combi (Itália) – goleiro
  • França-1938 – Giuseppe Meazza (Itália) – atacante
  • Brasil-1950 – Obdulio Varela (Uruguai) – volante
  • Suíla-1954 – Fritz Walter (Alemanha) – atacante
  • Suécia-1958 – Hilderaldo Bellini (Brasil) – zagueiro
  • Chile-1962 – Mauro Ramos (Brasil) – zagueiro
  • Inglaterra-1966 – Bobby Moore (Inglaterra) – zagueiro
  • México-1970 – Carlos Alberto (Brasil) – lateral
  • Alemanha-1974 – Franz Beckenbauer (Alemanha) – zagueiro
  • Argentina – 1978 – Daniel Passarella (Argentina) – zagueiro
  • Espanha-1982 – Dino Zoff (Itália) – goleiro
  • México-1986 – Diego Maradona (Argentina) – meia
  • Itália-1990 – Lothar Matthäus (Alemanha) – meia
  • EUA-1994 – Dunga (Brasil) – volante
  • França-1998 – Didier Deschamps (França) – volante
  • Coreia/Japão-2002 – Cafu (Brasil) – lateral
  • Alemanha-2006 – Fabio Cannavaro (Itália) – zagueiro
  • África do Sul-2010 – Iker Casillas (Espanha) – goleiro
  • Brasil-2014 – Philipp Lahm (Alemanha) – lateral
  • Rússia-2018 – Hugo Lloris (França) – goleiro

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‘Estávamos certos da vitória’, lamenta goleiro do Marrocos – 14/12/2022 – Esporte

O goleiro do Marrocos Yassine Bono disse que a semifinal da Copa do Mundo perdida para a França (2 a 0) nesta quarta-feira (14) foi um “jogo difícil” e que seus companheiros “estavam certos da vitória”, mas agora prometem brigar pelo terceiro lugar do torneio contra a Croácia.

“O jogo não foi fácil. Sonhávamos em ir à final e estávamos certos da vitória, mas não funcionou”, lamentou o goleiro do Sevilla. “Os rapazes jogaram uma grande partida, fizeram um esforço enorme e criaram chances”.

“O primeiro gol complicou nosso jogo, mas a seleção mostrou que tem personalidade e criou chances depois de sair atrás”, analisou Bono.

“Depois veio o segundo gol com um pouco de sorte. De qualquer forma, fizemos um grande jogo”, acrescentou.

O goleiro marroquino elogiou também os jogadores que entraram no lugar de seus companheiros lesionados Romain Saiss, que foi substituído no primeiro tempo, e Nayef Aguerd, que chegou a ser anunciado na escalação oficial, mas não entrou em campo.

“Os que entraram, seja Jawad (el Yamiq) ou Achraf (Dari), fizeram uma grande partida e mantiveram o nível. Não notei a ausência de Saiss, nem de Aguerd.”

Apesar de o sonho do título mundial ter chegado ao fim para o Marrocos, Bono considera que sua equipe “mostrou verdadeiramente que é capaz de competir contra as grandes seleções”.

Os Leões do Atlas vão enfrentar a Croácia no próximo sábado (17), às 12h (de Brasília), pelo terceiro lugar do Mundial do Qatar e Bono prometeu lutar pela vitória: “Ainda nos resta um jogo, que precisamos encarar com a mesma seriedade que mostramos nos outros”.

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Copa: Vamos dar o passo final agora, diz técnico Deschamps – 14/12/2022 – Esporte

A França agora deve dar o último passo para conquistar seu segundo título mundial consecutivo depois de eliminar o Marrocos por 2 a 0 na semifinal da Copa do Mundo nesta quarta-feira (14), disse o técnico da França, Didier Deschamps.

Os atuais campeões abriram o placar aos cinco minutos, com o zagueiro Theo Hernandez, antes de Randal Kolo Muani marcar outro aos 32 min do segundo tempo, selando sua quarta presença em uma final nas últimas sete edições.

“Estamos juntos com os jogadores há um mês, nunca é fácil. Há felicidade até agora.”

“Eu me sinto muito orgulhoso por conseguir essa classificação, era a última etapa que faltava para chegar à final. Mas não foi simples. Misturamos qualidade, esperança e experiência para chegar à vitória. É o sintoma de uma equipe e é o que faz a diferença”, disse Deschamps, que levou a França ao título mundial de 2018.

Perguntado sobre a utilização de Kolo Muani, autor do segundo gol da partida, Deschamps falou sobre a importância de todo o elenco. “Penso sobretudo na união, no coletivo desse grupo. Os jogadores que não foram utilizados podem ser decisivos. O banco de reservas é muito importante para a equipe”, comentou o treinador.

Deschamps é apenas o quarto técnico a levar um país a duas finais consecutivas da Copa do Mundo, e a França tentará se tornar o primeiro time desde o Brasil em 1962 a reter o título.

A França também acertou a trave com Olivier Giroud, mas teve de aguentar mais de uma hora de intensa pressão marroquina antes de selar a vitória.

O presidente da França, Emmanuel Macron, que estava nas arquibancadas do estádio Al Bayt para assistir à vitória, foi rápido em elogiar o time.

“Nossos compatriotas precisam de alegria simples e pura, o esporte a proporciona e o futebol em particular. Estou muito melhor agora do que há uma hora e meia”, disse Macron.

“Sofremos muito, mas vimos uma grande equipe. Agradeço imensamente a Didier Deschamps e a esta equipe, uma mistura de gerações diferentes.”

“Deschamps está aqui, com sua sorte e seu talento. Trazemos de volta a Copa e, claro, Deschamps tem que ficar. Esta seleção francesa me deixa muito orgulhoso.”

O treinador não quis afirmar se continuará no comando da equipe e só agradeceu a visita do presidente. “Ao presidente digo muito obrigado por ter passado no vestiário pra cumprimentar os jogadores”, limitou-se a dizer.

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Nice: torcedores franceses mascarados insultam marroquinos – 14/12/2022 – Esporte

Minutos após o final da partida que colocou a França na decisão da Copa do Mundo e eliminou o Marrocos, as tensões já davam as caras na cidade francesa de Nice.

Ali, na praça Masséna, torcedores franceses e marroquinos se enfrentavam e disparavam morteiros uns nos outros. Homens encapuzados enfrentavam torcedores marroquinos gritando: “Árabes, fora” e “estamos em casa”.

Presente ao jogo no Qatar, o presidente Emmanuel Macron felicitou a seleção francesa e elogiou a marroquina. “Acho que nossos compatriotas precisam de alegrias simples e puras, o esporte oferece isso, o futebol em particular. Então eu, estou muito melhor agora do que há uma hora e meia”, disse. “Nunca se ganha um jogo antecipadamente e os marroquinos jogaram tremendamente bem”.

Já em Paris, centenas de pessoas se aglomeraram na praça da República na saída dos bares para comemorar a classificação dos Bleus (azuis, em francês) na final. O ambiente era bem-humorado, apesar dos morteiros disparados no meio de carros e ônibus que são importunados pelos foliões.

Ao apito final, os torcedores também correram para a avenida Champs-Élysées, ao som da Marselhesa e de buzinaços. Durante o jogo, bares e restaurantes com telões fizeram lotar as ruas adjacentes. Os retardatários acompanharam a partida nas calçadas, pelas janelas, apesar do frio cortante de 0º na capital francesa.

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Quando Antonela, sua mulher, está feliz, Messi está feliz – 14/12/2022 – Esporte

De calça creme e chapéu azul, Antonela Roccuzzo sai do estádio de Lusail a caminhar ao lado dos filhos, acompanhada por uma amiga e um guarda-costas.

“¿Qué mirás, boba?”, pergunta, olhando para a frente, enquanto é filmada por um telefone celular.

A frase havia entrado para o folclore da Copa do Mundo do Qatar minutos antes, dita pelo seu marido, Lionel Messi, após a vitória da Argentina sobre a Holanda nos pênaltis. O “¿Qué mirás, bobo?”, algo como “O que está olhando, idiota?” foi para o atacante rival Woghorst após a tensa partida das quartas de final.

Avessa a entrevistas, Antonela, 34, é parte da carreira de Messi, 35. É impossível falar da trajetória do jogador sete vezes eleito melhor do mundo e finalista da Copa de 2022 sem incluir sua mulher na narrativa.

É uma relação que pode afetar o desempenho do camisa 10 e capitão da seleção no maior palco do futebol.

Na Rússia, em 2018, funcionários da AFA (Associação Argentina de Futebol) debatiam, estarrecidos no aeroporto de Nijni Novgorod, o que ocorria com Messi. Ele parecia abatido, desinteressado e quase deprimido em alguns momentos.

A seleção havia sido derrotada no dia anterior pela Croácia por 3 a 0 e estava a um passo da eliminação na fase de grupos.

O consenso entre eles, naquele momento, era que o craque deixara de ser si mesmo após ter perdido pênalti na estreia contra a Islândia.

Um dirigente da AFA disse à Folha depois daquele Mundial que o problema era outro: Messi não estava bem com Antonela, e aquilo o afetou de maneira que a comissão técnica não esperava.

Ausente nos dois primeiros jogos na Rússia, ela foi a São Petersburgo para o decisivo confronto com a Nigéria. Seu marido fez um dos mais belos gols daquele torneio, e a seleção se classificou. Seria eliminada nas oitavas, diante da França.

O atacante perdeu pênalti no Mundial do Qatar. Foi na segunda partida, contra o México. Anotou um golaço minutos mais tarde e foi o melhor jogador da competição desde então.

Acompanhada dos filhos Thiago, 10, Mateo, 7, e Ciro, 4, Antonela esteve em todas os jogos argentinos no Oriente Médio. Na semifinal diante da Croácia, foi filmada rezando, a olhar para o chão, antes de o camisa 10 bater o pênalti que abriria o caminho para equipe chegar à decisão contra a França, neste domingo (18), em Lusail.

Eles se conheceram quando Messi tinha nove anos. Ela é prima de Lucas Scaglia, 35, hoje em dia aposentado do futebol, companheiro de Lionel nas categorias de base do Newell’s Old Boys, em Rosário, terra natal de ambos.

“Nós fazíamos festas de crianças na nossa casa. Todo o mundo dançava e se divertia, menos Leo. Ele ficava num canto, parado, olhando o tempo inteiro para Antonela”, contou Scaglia à Folha em 2017.

Segundo o ex-jogador, os dois tiveram mais contato quando Messi passou alguns dias de férias na casa da família de Scaglia em Mar del Plata. Antonela estava presente. É uma lenda nunca confirmada por nenhum deles que o hoje craque escrevia cartas para a garota dizendo que um dia se casaria com ela.

Eles se afastaram em 2000, quando, aos 13 anos, Messi se mudou para Barcelona e começou a trajetória para ser atleta profissional. Antonela namorou outro rapaz de Rosário.

O reencontro se deu em maio de 2005, quando a garota se deprimiu com a perda de uma grande amiga em um acidente de carro em Rosário. Messi estava na cidade, de férias, e entrou em contato com ela para dar apoio moral. Começaram a namorar pouco depois. Um relacionamento mais à distância nos primeiros anos, mas a hoje esposa foi cada vez mais vezes para a Espanha.

Em entrevista para o site do Barcelona em 2009, ele disse pela primeira vez que tinha “uma noiva”. Ela se mudou para a cidade no ano seguinte.

Messi e Antonela se casaram em 30 de junho de 2017, em Rosário, e poderão viver felizes para sempre se a Argentina for campeã mundial no domingo, no último jogo de Lionel em Mundiais.

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