Categoria: Futebol Mundial

“Vocês vão ter que me engolir!” Veja as famosas frases do Lobo Zagallo

A carreira de Mário Jorge Lobo Zagallo, conhecido carinhosamente como Zagallo, é um capítulo imortal na história do futebol brasileiro. Nascido em 9 de agosto de 1931, Zagallo tornou-se uma figura lendária tanto como jogador quanto como treinador, deixando um legado indelével no cenário esportivo mundial. A morte de Zagallo foi divulgada em uma nota publicada em suas redes sociais, na madrugada de sábado (6). 

Como jogador, Zagallo iniciou sua jornada nos gramados no América (RJ) em 1948, mas foi no Fluminense que ele floresceu como uma estrela do futebol brasileiro. Atuando como ponta-esquerda e ponta-direita, ele conquistou vários títulos, incluindo o prestigiado Campeonato Carioca, e estabeleceu-se como um jogador habilidoso e determinado.

Entretanto, foi na seleção brasileira que Zagallo eternizou seu nome. Participando de três Copas do Mundo como jogador (1958, 1962 e 1966), ele desempenhou papéis cruciais nas conquistas do Brasil em 1958, na Suécia, e em 1962, no Chile. Sua contribuição para a seleção durante esses anos dourados do futebol brasileiro é insubstituível.

Após encerrar sua carreira como jogador, Zagallo trilhou o caminho dos treinadores, consolidando-se como uma mente estratégica e taticamente astuta. Seu auge como treinador foi marcado pela conquista da Copa do Mundo de 1970, no México, quando liderou uma equipe repleta de estrelas até o tricampeonato mundial.

“Vocês vão ter que me engolir!” proclamou Zagallo em 1998, respondendo a críticas da imprensa e demonstrando sua inabalável determinação. Esta frase emblemática encapsula a personalidade forte e a paixão que ele trouxe ao futebol.

Zagallo é mais do que uma lenda esportiva; ele é um símbolo do futebol brasileiro, um patriota que contribuiu significativamente para o desenvolvimento do esporte em seu país. Sua trajetória é uma fonte de inspiração para gerações de jogadores e treinadores, e seu legado perdurará como parte integral da rica tapeçaria do futebol mundial. Agradecemos a Deus pelo tempo que tivemos ao lado desse eterno tetracampeão, e sua presença continuará a ecoar através das lembranças e exemplos que deixou para trás.

 

 

 Abaixo estão algumas frases notáveis atribuídas a ele:

  1. “Vocês vão ter que me engolir!”
    • Essa famosa declaração foi feita por Zagallo em 1998, quando ele estava trabalhando como coordenador técnico da Seleção Brasileira. Ele reagiu às críticas da imprensa e dos torcedores.
  2. “Futebol se ganha com gols.”
    • Embora essa seja uma afirmação bastante óbvia, Zagallo a proferiu em diferentes ocasiões, destacando a importância fundamental de marcar gols para vencer no futebol.
  3. “Garrincha driblava porque a mãe dele não deixava jogar futebol dentro de casa.”
    • Zagallo fazendo uma observação engraçada sobre o lendário jogador Garrincha, ressaltando o talento natural do jogador para o drible.
  4. “A única seleção que se preocupava com a seleção do Brasil era a nossa.”
    • Uma declaração que destaca a autoconfiança e o orgulho de Zagallo em relação à Seleção Brasileira durante a época em que ele era jogador e treinador.
  5. “Eu queria ser o Pelé.”
    • Zagallo revelando um desejo pessoal em relação ao seu contemporâneo e companheiro de equipe, Pelé, mostrando a admiração que ele tinha pelo lendário jogador brasileiro.
  6. “O empate é o resultado que menos nos interessa.”
    • Essa frase ressalta a mentalidade ofensiva de Zagallo, enfatizando sua preferência por buscar a vitória em vez de se contentar com empates.

É importante notar que muitas dessas frases foram ditas em contextos específicos e podem ter sido interpretadas de maneiras diferentes. No entanto, elas contribuem para a personalidade marcante e a história controversa de Zagallo no mundo do futebol.

Zagallo, lenda do esporte brasileiro. Veja a sua carreira

Mário Jorge Lobo Zagallo, conhecido como Zagallo, foi uma figura icônica no futebol brasileiro, tanto como jogador quanto como treinador. Sua carreira se destacou por várias conquistas e contribuições significativas para o esporte. A morte do ex-jogador e ex-treinador foi divulgada em uma nota publicada em suas redes sociais. A carreira de Zagallo é marcada por seu sucesso como jogador e treinador, contribuindo significativamente para a rica história do futebol brasileiro. Ele é respeitado como uma lenda do esporte no Brasil.

Aqui está uma visão geral de sua carreira:

Como jogador:

  1. Clubes: Zagallo iniciou sua carreira como jogador no América (RJ) em 1948, e em seguida jogou no Fluminense, onde ficou por grande parte de sua carreira.
  2. Posição: Atuou como ponta-esquerda e ponta-direita durante sua carreira.
  3. Conquistas com o Fluminense: Ganhou vários títulos com o Fluminense, incluindo o Campeonato Carioca em diversas ocasiões.

Seleção Brasileira:

  1. Copas do Mundo como jogador: Participou de três Copas do Mundo como jogador: 1958, 1962 e 1966.
  2. Títulos Mundiais: Zagallo foi parte fundamental da equipe que conquistou a Copa do Mundo de 1958 na Suécia e a de 1962 no Chile. Ele também jogou na Copa de 1966 na Inglaterra.

Como treinador:

  1. Início da carreira: Zagallo começou sua carreira de treinador em clubes brasileiros, como o Botafogo e o Flamengo.
  2. Copa do Mundo de 1970: Treinou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, no México, conquistando o tricampeonato mundial. Essa equipe é lembrada por seu estilo de jogo ofensivo e habilidades excepcionais de jogadores como Pelé, Jairzinho, Rivelino e outros.
  3. Outros cargos: Zagallo continuou sua carreira como treinador, assumindo diversos clubes e seleções nacionais ao redor do mundo.

Contribuições para o futebol:

  1. Estilo de jogo: Zagallo era conhecido por sua abordagem ofensiva e suas contribuições para o desenvolvimento do futebol brasileiro.
  2. Participação em Copas do Mundo: Participou de nove Copas do Mundo, quatro como jogador e cinco como treinador, um feito notável.

 

Morre Zagallo aos 92 anos – 06/01/2024

O ex-jogador Mário Jorge Lobo Zagallo, conhecido apenas como Zagallo, morreu no início desta madrugada de sábado (6). Uma nota foi publicada nas redes sociais do jogador:

“É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo.

Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas.

Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa.”

Jogador de Copa do Mundo fecha contrato de 1 euro por mês

Nikola Kalinic, considerado um jogador de boa capacidade técnica e faro goleador razoável, ficará marcado em sua carreira por ter sido dispensado da seleção croata durante a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Naquele torneio, a Croácia chegou à final, perdendo para a França por 4 a 2. Agora, aos 36 anos, ele está de volta ao clube que o revelou, o Hajduk Split, na Croácia, com um contrato simbólico de 1 euro por mês.

Na de 2018, na Rússia, a Croácia estreava contra a Nigéria. No segundo tempo, com vantagem de 2 a 0 no placar, o treinador Zlatko Dalic chamou Kalinic para ir para o jogo aos 40 minutos do segundo tempo. Porém o atleta, surpreendentemente, recusou-se a cumprir a ordem do técnico, que teve de recorrer a outro suplente, Pjaca, para substituir o centroavante Mandzukic. Dois dias depois do ocorrido, Dalic avisou que Kalinic tinha sido dispensado.

Sem o jogador, a Croácia avançou, avançou, avançou no Mundial. Só perdeu na decisão, 4 a 2 para a França de Griezmann, Lloris, Pogba e Mbappé. O caso nunca foi devidamente esclarecido. A versão de Kalinic é a de que ele não foi a campo porque estava sentindo dores nas costas. O comentário geral foi o de que o então atacante do Milan se revoltara por não ter sido escalado como titular.

Depois desse desligamento, o jogador, que completa nesta sexta (5) 36 anos, jamais teve outra oportunidade na seleção croata, pela qual, de 2008 a 2018, anotou 15 gols em 42 partidas. Já na fase final da carreira no futebol, Kalinic decidiu fincar raízes em seu país natal. E ajudar o clube que o revelou a tentar ganhar o Campeonato Croata depois de quase 20 anos.

Nesta semana, acertou por cinco meses com o Hajduk Split, da cidade em que nasceu e onde começou a jogar bola ainda garoto. O time lidera a competição, que está na metade, com 41 pontos, seis a mais que o Rijeka. O valor do contrato é simbólico: 1 euro (R$ 5,3) por mês. “Foi a negociação mais fácil em meus três anos no Hajduk”, declarou, em tom de brincadeira, Mindaugas Nikolicius, diretor esportivo do clube.

Neste caso, a questão financeira não era relevante, até porque Kalinic embolsou muito dinheiro na vida, tendo atuado profissionalmente na Inglatera (Blackburn), Ucrânia (Dnipro), Itália (Fiorentina, Milan, Roma e Verona) e Espanha (Atlético de Madrid).

Ele jogará por amor ao clube e pela vontade que tem de conquistar esse título com a equipe. O Hajduk ganhou o Croata seis vezes, a mais recente em 2005 –Kalinic estreou no time adulto na temporada seguinte. Este retorno do camisa 9 ao Hajduk não é propriamente uma novidade, pois ele, ao sair da Itália, retornou ao time, em 2021. Atuou até o meio do ano passado, marcando um total de 8 gols em 37 jogos, e parou.

Depois, interrompeu a carreira e decidiu retomá-la agora, com um objetivo específico a atingir. Recebendo, eis aqui a curiosidade e a motivação deste texto, somente 1 euro a cada 30 dias.

Se estivesse no Brasil, mais especificamente em São Paulo, com esse valor ele conseguiria fazer mensalmente uma viagem de metrô e ainda restaria, no fim, R$ 1,50 (preço de um bombom).

 

Nikola Kalinic: Uma Carreira Internacional de Destaque

Nikola Kalinic, nascido em 5 de janeiro de 1988 em Solin, Croácia, construiu uma carreira sólida como atacante ao longo de várias temporadas e em diversos clubes de prestígio no cenário europeu.

Sua trajetória profissional inclui passagens por clubes notáveis:

  1. Hajduk Split (2005-2009): Kalinic iniciou sua carreira profissional no Hajduk Split, clube croata onde se destacou e chamou a atenção de outros times europeus. Durante sua primeira passagem, marcou gols importantes e demonstrou seu potencial como artilheiro.
  2. Blackburn Rovers (2009-2011): Sua primeira aventura fora da Croácia foi no Blackburn Rovers, da Inglaterra, onde teve a oportunidade de competir na Premier League. Sua habilidade como goleador foi evidenciada, e seu desempenho atraiu interesse de outros clubes europeus.
  3. Dnipro Dnipropetrovsk (2011-2015): Kalinic ingressou no futebol ucraniano ao se juntar ao Dnipro Dnipropetrovsk. Durante seu tempo no clube, ele foi uma peça-chave, contribuindo com gols e ajudando o Dnipro a alcançar a final da Liga Europa da UEFA em 2015.
  4. Fiorentina (2015-2017): Sua próxima parada foi na Itália, onde defendeu a Fiorentina na Serie A. Kalinic continuou sua reputação de goleador, deixando sua marca e consolidando-se como um atacante confiável.
  5. Milan (2017-2018): Transferiu-se para o AC Milan, mais um gigante do futebol italiano. Sua passagem pelo Milan foi marcada por contribuições significativas no ataque, solidificando ainda mais sua reputação.
  6. Atlético de Madrid (2018-2020): Kalinic fez parte do elenco do Atlético de Madrid, onde experimentou o desafio da La Liga. Sua presença proporcionou opções ofensivas ao time.
  7. Roma (2020-2021): Em seguida, mudou-se para a Roma, mantendo sua presença no futebol italiano. Sua experiência e habilidades foram valiosas para a equipe da capital.

A carreira de Nikola Kalinic é caracterizada por sua capacidade técnica, faro de gol e contribuições consistentes aos clubes por onde passou. Seu retorno ao Hajduk Split, com um contrato simbólico, destaca seu vínculo emocional com o clube que o viu iniciar sua jornada no futebol profissional.

Calendário esportivo de 2024 tem Gazetinha, Olimpíadas, Copa América e Eurocopa

O calendário esportivo de 2024 apresenta diversos destaques, como a Copa A Gazetinha, Olimpíadas, Copa América e Eurocopa. Os Jogos Olímpicos de Paris sendo o evento com maior repercussão mundial, seguido pelos Jogos Paralímpicos. Atletas brasileiros, como Rebeca Andrade na ginástica, Filipe Toledo no surfe, Rayssa Leal no skate e Hugo Calderano no tênis de mesa, surgem como esperanças de medalhas para o Brasil.

No futebol, a Copa América nos Estados Unidos será um ponto focal, podendo ser a última grande competição de Lionel Messi. A Seleção Brasileira enfrenta desafios com a ausência de Neymar e incertezas sobre o treinador. Após o torneio continental, o Brasil retorna às Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Na Europa, a Eurocopa acontecerá na Alemanha, com Itália, França e Portugal entre os favoritos. A Copa Africana de Nações na Costa do Marfim será outro destaque no início do ano.

No futebol de clubes, o Manchester City, vencedor da tríplice coroa na última temporada, é o time a ser batido na Europa. A Liga Saudita ganha atenção com a presença de craques e investimentos.

O futebol profissional no Brasil, começa com os estaduais e depois o Brasileirão 2024, que promete ser surpreendente como na edição 2023.

 

COPA A GAZETINHA

No futebol infantojuvenil, o destaque é a Copa A Gazetinha com a realização da competição nas categorias Sub11, 12/13 e 14/15 anos, que será realizada com as regionais nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia Sul. As inscrições de equipes estão abertas e, em seguida, serão abertas as inscrições dos atletas. A bola começa a rolar a partir de março, em todas as regiões.  As melhores equipes se classificam para as Finais Gerais Nacional, que vai acontecer no mês de julho.

No segundo semestre, serão realizadas as competições das demais categorias, que vão desde a Sub09, Sub17, Juniores.

 

 

OUTROS DESTAQUES

Na F1, Max Verstappen busca manter seu domínio, enquanto Lewis Hamilton tenta recuperar a supremacia da Mercedes. Na NBA, as equipes se reforçam para desafiar o atual campeão Denver Nuggets, com destaque para a aquisição de Damian Lillard pelos Milwaukee Bucks.

No tênis, Novak Djokovic lidera o ranking masculino, enquanto Rafael Nadal retorna ao circuito após se recuperar de lesões. No feminino, a brasileira Beatriz Haddad Maia surge como uma das principais atletas, com conquistas importantes em 2023.

O ano de 2024 promete ser repleto de emoções e competições acirradas em diversas modalidades esportivas, proporcionando momentos memoráveis para os fãs ao redor do mundo.

Seleção brasileira era segunda opção, revela Ancelotti

Carlo Ancelotti, de 64 anos, abordou pela primeira vez abertamente a possibilidade de comandar a seleção brasileira, revelando que o Brasil se tornou uma segunda opção em sua visão. O treinador italiano do Real Madrid admitiu ter tido conversas com a direção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ter sido convidado, mas destacou que o acerto dependeria da decisão do Real Madrid.

Ancelotti deixou claro que aceitaria assumir a seleção brasileira caso o Real Madrid optasse por não renovar o contrato que estava previsto para encerrar no meio deste ano. Contudo, na semana passada, o clube espanhol anunciou a renovação contratual do treinador até 2026.

“É verdade que tive contato com a seleção brasileira, com aquele que era seu presidente, Ednaldo Rodrigues, a quem agradeço o carinho e o interesse por eu treinar o Brasil, o que me encheu de orgulho”, afirmou Ancelotti em entrevista antes do jogo entre Real Madrid e Mallorca pelo Campeonato Espanhol.

Ele continuou explicando que a decisão final dependia do Real Madrid: “Ednaldo deixou de ser presidente [foi afastado em decisão judicial] e no final aconteceu como eu sempre quis: ficar no Real Madrid. O clube decidiu [renovar] porque está feliz com meu trabalho.” Ancelotti indicou que sua disponibilidade para dirigir a seleção brasileira poderá ocorrer após o término do novo vínculo com o Real.

A notícia provavelmente não é bem recebida pela CBF, que via Ancelotti como uma aposta para a conquista da Taça Fifa em 2026. A seleção brasileira não ganha a Copa do Mundo desde 2002 e teve desempenho abaixo do esperado nas Eliminatórias para a Copa de 2026, ocupando a sexta posição entre dez países.

Com interinos, o Brasil enfrentou dificuldades em 2023, resultando em um sexto lugar nas Eliminatórias sul-americanas. A perspectiva de Ancelotti assumir o comando da seleção brasileira após 2026 permanece incerta, criando um cenário de expectativa e incógnita para o futuro da equipe nacional.

Ney faz “rolês” e tratamento de lesão em alto mar

Em meio à árdua jornada de recuperação da séria lesão no joelho esquerdo, que adiará seu retorno aos campos até agosto de 2024, o astro da Seleção Brasileira, Neymar, de 31 anos, direciona sua energia para outras frentes.

O cruzeiro “Ney em alto mar” teve início na terça-feira (26), um passeio marítimo de três dias repleto de entretenimento, incluindo shows de artistas renomados como Péricles, Belo, Guimê e Orochi. A embarcação MSC Preziosa oferece ainda atrações como cinema 4D, cassino, academia, restaurantes, pista de boliche e simulador de carros de Fórmula 1, tudo isso na companhia do atleta do Al Hilal.

Os preços das cabines começavam em torno de R$ 5.000, podendo alcançar até cerca de R$ 30 mil. Os organizadores relatam que os cerca de 4,3 mil ingressos colocados à venda foram esgotados, resultando em um faturamento estimado acima de R$ 20 milhões. O embarque e desembarque ocorrem em Santos, com uma parada programada em Búzios, na Região dos Lagos, Rio de Janeiro.

Publicações nas redes sociais evidenciaram que Neymar embarcou no cruzeiro apoiado em uma muleta no braço direito, dispensando o apoio para ambos os braços, como ocorria nas últimas semanas.

O jogador sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo em outubro, durante a derrota da seleção brasileira por 2 a 0 contra o Uruguai nas Eliminatórias para a Copa de 2026.

O médico da Seleção Brasileira, Rodrigo Lasmar, responsável pela cirurgia de recuperação do atacante, estima que Neymar só estará pronto para voltar a campo em agosto de 2024, o que o torna indisponível para a Copa América, iniciada em 20 de junho nos Estados Unidos, onde o Brasil terá que competir sem seu principal jogador.

Embora afastado do futebol, Neymar evidencia, através das redes sociais, seu comprometimento com o tratamento da lesão durante o cruzeiro. Em uma postagem no Instagram na terça-feira, ele mostrou-se deitado em uma cama dentro do navio, com a perna esquerda envolta em um aparelho para acelerar a recuperação da lesão, com a legenda: “Tratamento no rolê, vale?”.

Transferido para o Al Hilal em agosto, Neymar, que teve sua transferência do PSG avaliada em cerca de 90 milhões de euros (R$ 484 milhões), estreou pelo novo time em setembro, após lesões musculares e compromissos com a seleção brasileira.

Com um salário estimado em 160 milhões de euros (R$ 860 milhões) por ano, Neymar disputou apenas cinco partidas pelo Al Hilal antes da lesão no Estádio Centenário, em Montevidéu. O histórico recente do jogador inclui 17 lesões mais graves desde 2014.

A ausência de Neymar pode complicar ainda mais a recuperação da seleção brasileira em 2024. A derrota para o Uruguai marcou a primeira de uma série inédita de três derrotas consecutivas em jogos classificatórios para o Mundial.

Em meio à crise institucional da CBF, com seu presidente afastado, a seleção enfrenta incertezas sobre o retorno de Neymar e a definição do treinador à beira do campo. Se Ancelotti, atualmente no Real Madrid, optar por permanecer na Europa, a CBF precisará decidir entre buscar um novo nome ou manter Fernando Diniz, que enfrenta desconfiança após o retrospecto negativo em 2023 e terá que lidar com a ausência de Neymar pelo menos até a segunda metade do ano.

As 10 equipes que marcaram o futebol internacional em 2023

Em um ano memorável para o futebol internacional, o Manchester City emergiu como uma força imparável ao conquistar o Mundial de Clubes, a Liga dos Campeões, a Premier League e a Taça de Inglaterra. A marca indelével deixada pela equipe de Guardiola só ressalta sua hegemonia mundial.

Além disso, a Argentina, campeã do mundo, exibiu uma notável solidez, sofrendo apenas uma derrota para o Uruguai de Bielsa após a glória no Catar. Os projetos robustos do vice-campeão europeu Inter e do Arsenal, líder na viragem do ano na Premier League, também merecem destaque pela sua competitividade na corrida aos títulos.

 

1 – MANCHESTER CITY – Hegemonia mundial

Guardiola conduziu os Cityzens à vitória na Liga dos Campeões e no Mundial de Clubes. Bernardo Silva e Rúben Dias desempenham papéis fundamentais, enquanto Guardiola surge como candidato a estátua de melhor treinador da história, vislumbrando ultrapassar Alex Ferguson no número de títulos.

 

2 – ARGENTINA – Imperial Scaloneta

A campeã mundial, após o triunfo no Catar, enfrentou apenas uma derrota para o Uruguai de Bielsa. A Albiceleste transpira saúde, vencendo no Brasil, embora a incerteza sobre a continuidade de Lionel Scaloni gere preocupações.

 

3 – INTER – Reinventado

Antes de enfrentar o Benfica na temporada anterior, Simone Inzaghi estava sob escrutínio. O Inter consolidou sua ideia, lutando na final da Champions e liderando a Serie A. Barella e Lautaro destacam-se, revelando o segredo na força coletiva.

 

4 – ARSENAL – ‘Artetaball’ em Londres

O Arsenal, sob a batuta do ex-adjunto de Guardiola, Mikel Arteta, apresenta uma juventude vibrante. Vice na temporada anterior e líder na virada do ano na Premier League, a equipe, com jogadores como Saka, Odegaard, Martinelli e Gabriel Jesus, representa um desafio árduo para o FC Porto.

 

5 – BAYER LEVERKUSEN – A confirmação de Xabi

Com Xabi Alonso no comando, o Leverkusen exibe dinâmicas inovadoras. Grimaldo e Boniface destacam-se, alimentando a esperança na Noiva Eterna de Leverkusen.

 

6 – ESPANHA – O beijo do esquecimento

Espanha e Barcelona celebram títulos no futebol feminino, liderados pela Bola de Ouro Aitana Bonmatí. Contudo, um beijo irresponsável abalou a conquista, deixando uma sombra sobre a celebração.

 

 

7 – INGLATERRA SUB-21 – A ganhar força

Sob a liderança de Lee Carsley, a Inglaterra Sub-21 conquista o terceiro título europeu da categoria. Curtis Jones destaca-se, demonstrando o talento que se aproxima da seleção principal.

 

8 – URUGUAI SUB-20 – Longa espera

Após 73 anos desde 1950, o Uruguai Sub-20 conquista o título mundial, com Luciano Rodríguez marcando o gol decisivo contra uma forte Itália.

 

9 – FLUMINENSE – jogo anti-posicional também ganha troféu

O jogo anti-posicional de Fernando Diniz, que rompe os padrões rígidos modernos através da criatividade e da organização ofensiva mais caótica, poderá até ter sido destroçado pela sua antítese, criada por Guardiola, na final do Mundial de Clubes, mas foi com esta ideia que o Fluminense conquistou a primeira Libertadores da sua história. Futebol reinventado. Bravo!

 

 

10 – GIRONA – Pequeno como grande

O Girona, parte do City Group, lidera ao lado do Real Madrid, superando Atlético de Madrid e Barcelona. Sob a orientação de Michel, a equipe ataca com velocidade, marcando mais gols do que qualquer outra, destacando-se como uma surpresa na temporada.

 

Alemanha vive incertezas a 6 meses Eurocopa

Em 2024, a seleção da Alemanha se aproxima do aniversário de 10 anos da histórica conquista da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, com um sentimento agridoce. Após uma campanha brilhante, marcada pela icônica goleada por 7 a 1 sobre o Brasil e a vitória sobre a Argentina, a equipe encontra-se em um período de incertezas e apreensões a apenas seis meses da Eurocopa, que será realizada em solo alemão.

Desde o triunfo no Brasil, a Alemanha não conseguiu manter o mesmo desempenho em competições internacionais. Nas últimas duas Copas do Mundo (2018 e 2022), a equipe foi eliminada na fase de grupos, enquanto na última Euro (2020) caiu nas oitavas de final. O ano de 2023 registrou resultados desanimadores, com apenas três vitórias em 11 amistosos.

O comando técnico também passou por turbulências, com Hans Flick sendo demitido após a derrota para o Japão por 4 a 1. Sua gestão, iniciada após a era Joachim Löw, não conseguiu alcançar a consistência desejada, apesar de um bom início. A falta de resultados expressivos na Euro 2020 e na Copa do Mundo de 2022 contribuiu para a decisão da Federação Alemã de Futebol.

Alguns dos resultados negativos mais doloridos da trajetória dele ocorreram na Copa do Mundo no Qatar, onde ele desembarcou como o técnico mais bem pago entre os 32 treinadores que disputaram o torneio, com um salário anual de € 6,5 milhões (R$ 36 milhões na época).

O investimento não se traduziu em resultado. Com ele, a Alemanha estreou com derrota para o Japão, por 2 a 1, empatou com a Espanha, 1 a 1, e, embora tenha vencido a Costa Rica na rodada final, por 4 a 2, caiu logo na fase de grupos.

Uma série de documentários produzidos pela imprensa alemã acompanharam a trajetória dele no torneio e as imagens só aumentaram as críticas sobre Flick. Primeiro, foi apontada uma falta de conexão entre ele e o elenco. Depois, o técnico enfrentou uma zombaria por causa de uma cena em que mostra um vídeo de gansos voando para os atletas em um exercício para, supostamente, melhorar o trabalho em equipe.

ÍIkay Gündogan, 33, na época meio-campista do Manchester City e, atualmente, no Barcelona, era um dos líderes do elenco dirigido por Flick e admitiu que faltava sintonia com o comandante.

“Muitos dos nossos jogadores estão em uma luta mental consigo mesmos. Não há confiança entre eles, não há compreensão do momento, das decisões corretas em campo”, criticou Gündogan.

A chegada de Julian Nagelsmann como novo treinador trouxe uma vitória promissora sobre os Estados Unidos, mas a equipe encerrou o ano com três jogos sem vencer, aumentando a pressão sobre o técnico. A incerteza paira sobre a formação de um “núcleo forte” de jogadores e a identidade da equipe, questões levantadas por figuras como Ílkay Gündogan e Philipp Lahm.

À medida que a Eurocopa se aproxima, o desafio para Nagelsmann é monumental. A Alemanha precisa recuperar a confiança do elenco e reencontrar o caminho do sucesso. Com um contrato curto, até o final do torneio em solo alemão, a permanência de Nagelsmann está intrinsecamente ligada ao desempenho da equipe. Caso não consiga reverter o cenário atual, a seleção alemã corre o risco de ficar novamente sem rumo e sem comando.