Ano: 2022

Bar argentino tem comemoração com clima de arquibancada – 13/12/2022 – Esporte

Quando o árbitro apitou o fim do jogo, eles tomaram a rua. Pouco importavam os carros passando ou a pressa das pessoas, manifestada em buzinas ou motoqueiros rabiscando pelo trânsito. O que importava era a vitória da Argentina e o “fechamento perfeito” para Lionel Messi na Copa do Mundo.

As músicas em homenagem a Maradona tomaram a rua da Mooca, no bairro de mesmo nome (zona leste de São Paulo). A via abriga o bar Moocaires, em alusão à capital Buenos Aires, cujo dono é argentino.

Em um posto próximo, outros torcedores comemoravam, dançavam e jogavam cerveja para cima, praticamente tranquilos com o resultado conquistado no primeiro tempo contra a Croácia. A partida terminou com vitória alviceleste por 3 a 0.

No Moocaires o clima era de arquibancada, e a maioria, brasileiros. Não havia mesas, só cadeiras distribuídas no andar mais alto do bar. A maioria dos torcedores assistia em pé.

Foi onde médico veterinário Fábio Boccia, 34, e seu filho Gael, 4, assistiram ao jogo, que terminou em vitória da Argentina por 3 a 0.

“Eu queria que ele sentisse esse clima. Essa garra da Argentina, que perdeu algumas vezes, mas continuou perseverando, guerreando, como poucas seleções fazem. É a despedida do Messi, a chance de coroar uma carreira perfeita”, disse ele, empolgado.

“Eu não sou descendente de argentino, mas torço para eles desde que entendo de futebol. É a paixão de uma vida. E digo mais: venha França, venha Marrocos, quem vier. Quero ver quem é Mbappé perto de Lionel Messi”, concluiu.

Gael sorria com as manifestações dos outros torcedores, que fecharam a rua por quase todo o intervalo do jogo. Quando um carro com a bandeira do Brasil passou à frente do bar, logo foi parado e cercado.

Os torcedores, rindo, colocaram a bandeira da Argentina em cima do capô, cobrindo a brasileira, e brincaram com o motorista, que levou tudo numa boa.

A maioria das homenagens era a Maradona, com camisas estampadas com o apelido do craque, El Pibe, ou santinhos de Dios.

O supervisor de estacionamento Marcelo França, 47, estava a caráter, de chapéu, flâmula e desenho no rosto. Ele chamava atenção entre muitos, caminhando e comemorando de um lado a outro.

“Meu amigo, o que eu estou sentindo aqui é inexplicável. É um sentimento muito forte, uma alegria que a gente conhece bem. Foram muitos anos sem ter uma conquista importante para comemorar, mas as coisas vem melhorando e uma Copa do Mundo pode coroar isso muito bem. Domingo estou aqui de novo”, contou.

Após o jogo, o argentino Damian, 40, de Buenos Aires, provocou a seleção brasileira, que foi eliminada pela Croácia. “Avise para o Brasil que a Croácia estava difícil.”

A Argentina enfrenta o vencedor de França e Marrocos no próximo domingo (18), às 12h. Se há algo a se dizer da despedida de Messi é que será celebrada em todo o mundo. Até no Brasil.

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Copa do Mundo 2022: brasileiros ainda lamentam queda – 13/12/2022 – #Hashtag

Enquanto a Croácia encarava a Argentina pela semifinal da Copa do Qatar nesta terça (13), muitos brasileiros lamentavam, nas redes, a eliminação do Brasil. Quatro dias depois da derrota nos pênaltis para a seleção croata, o clima ainda é inconsolável entre internautas, que não se conformam com o adiamento do hexa e o fim do sonho de clássico sul-americano no torneio.

“Hoje teria Brasil…. todo mundo ia ta acordando feliz…. era só 4 minutos….”, afirma um internauta, se referindo ao tempo que faltava para o Brasil segurar o resultado. “Uma hora dessas estava todo mundo largando [o trabalho] e indo para o bar ou para casa assistir Brasil x Argentina”, conta outro.

Até o Galvão concorda.

No momento do gol de empate, o Brasil tinha seis jogadores no ataque e se deixou vulnerável. Vai demorar para que o erro seja esquecido ou perdoado.


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França x Marrocos: relação entre países tem tensão e afeto – 13/12/2022 – Esporte

França e Marrocos têm uma relação pós-colonial relativamente relaxada, mas não isenta de tensões, que corre o risco de vir à tona quando suas seleções se enfrentarem na semifinal da Copa do Mundo do Qatar, na quarta-feira (14).

“A relação é muito mais tranquila” do que entre França e Argélia, apesar das inevitáveis tensões pontuais e zonas obscuras, disse à AFP o intelectual marroquino Hassan Aourid, às vésperas desse esperado encontro.

Para Auorid, “há, sem dúvida, segmentos da sociedade marroquina que têm uma relação muito afetuosa com a França, como a burguesia, a tecnoestrutura, o círculo dos dirigentes políticos, etc”.

O Marrocos proclamou sua independência em 1956, pondo fim a quatro décadas de protetorado francês e espanhol.

Desde então, apesar da concorrência espanhola, a França tem sido o principal parceiro econômico do país e, de longe, o principal investidor estrangeiro. A cultura francesa também continua a ser muito popular entre as elites do reino alauíta, com muitos de seus membros formados em escolas francesas.

Quase 54 mil franceses vivem nesse país do Norte da África, e um milhão de marroquinos estão instalados na segunda maior economia da União Europeia (UE).

Novos rivais

No Marrocos, assim como no restante do continente africano, a influência da França tem sido desafiada por novos rivais nos últimos anos, como mostra o auge das escolas americanas, canadenses e até belgas.

As gerações mais jovens, em particular, preferem o inglês, “porque é a língua das novas tecnologias e das redes sociais” e “porque o francês é percebido como a língua das elites”, explica o escritor franco-marroquino Hajar Azell, que vive entre Paris e Rabat.

O Instituto Confúcio, equivalente em chinês do Instituto Cervantes, em língua espanhola, também avança no Marrocos, assim como os conteúdos das emissoras de televisão dos países do Golfo, especialmente entre as classes mais populares.

“Existem segmentos [da sociedade] influenciados pelo pan-arabismo, pelo islamismo, para quem a França não é apenas um país ocidental, mas também o inimigo que controlou e colonizou o Marrocos. Há uma mudança”, diz Aourid.

Para Béatrice Hibou, do centro de pesquisa científica francês CNRS, “o surgimento de outras relações diferentes da francesa é inevitável e constitui um reequilíbrio, também pela perda de influência, sobretudo, econômica e política, da França”.

Essa perda de influência se explica, principalmente, pelo declínio da política cultural e educacional francesa no Marrocos nas últimas décadas, segundo observadores.

“As escolas e liceus franceses, onde os franceses eram admitidos de graça e onde os marroquinos pagavam um pouco, são agora pagos e de maneira absolutamente delirante para os não franceses”, acrescentou Hibou.

Segundo a pesquisadora, as pessoas dizem para si mesmas: “Já que tem que pagar, por que não mando meu filho para uma escola de inglês onde, do jeito que o mundo está, ele vai ter mais oportunidades?”.

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Brasil imola ou santifica seu técnico a cada quatro anos – 13/12/2022 – Marcelo Damato

Enxovalhar o técnico quando a seleção perde a Copa é do jogo. Faz parte da cultura nacional espancar o treinador fracassado como se fosse um falso messias, o traidor da nossa autoimagem de povo escolhido pelo deus do futebol.

Escolhemos o treinador da seleção como a um profeta. Esperamos que ele seja o nosso messias, um Jesus moderno.

Se ganha a Copa, o técnico é santificado. Mesmo que boa parte dos brasileiros não gostem de Felipão, de Parreira e de Zagallo, nós temos que engoli-los e, mais do que isso, cultuá-los por toda a eternidade, pois trouxeram o fogo sagrado do futebol para casa (vai dizer que você não sabia que dentro da taça há uma chama que nunca se apaga?).

Se perde, o treinador é crucificado. Nós, o povo eleito do futebol, recusamos o perdão àquele que nos fez sonhar que iríamos receber a taça, que significa a bênção de Deus, e depois não realizou essa esperança.

Assim, mandamos ele para a cruz. Toleramos o Barrabás do presidente da CBF, mas o treinador, não.

Quando o técnico é imolado, vale dizer qualquer besteira para condenar naquele que ousou nos negar o prêmio que é brasileiro por direito divino.

Não bastou Tite ter montado uma das maiores defesas da seleção em todos os tempos, de ter mantido a seleção sem crises internas por seis anos, por ter tentado enfrentado suas próprias convicções. Não bastou ter sido reconduzido com apoio quase unânime.

Se perdeu, ainda mais com essa equipe, se nos deu esperanças concretas, ele precisa ser imolado.

E na narrativa para imolar ou adular o falso profeta, a história é reescrita de frente para trás, jogo após jogo.

Quando o Brasil empatava o primeiro tempo com a Croácia, o clima era de apreensão, pequenas críticas. Após os dois gols de Richarlison, foi decretado: o Brasil fez uma grande partida do começo ao fim.

Após a vitória magra sobre a Suíça, faz-se pouco caso dos defeitos.

Mas, quando uma equipe só de reservas perdeu para Camarões por um gol nos acréscimos finais, comentaristas disseram que o Brasil estava sem rumo e que não havia feito nenhum jogo bom até ali.

Após a goelada sobre a Coreia do Sul, o clima inverteu. Tiago Leifert decretou que o Brasil só havia feito partidas boas, mesmo na derrota para Camarões.

Aí veio a Croácia. Depois de controlar o jogo, finalizar 22 vezes a gol, o Brasil permitiu um chute, levou o empate e caiu nos pênaltis. Imediatamente, tudo o que havia de bom no trabalho da seleção, e em particular de Tite, foi apagado de uma forma que nem Stálin, o ditador soviético, conseguia fazer. Só faltou reexibir a foto oficial da seleção na campanha de 2022 com um espaço vazio no lugar do técnico.

Se ainda tem dúvida, compare os jogos que foram para os pênaltis. A Argentina sofreu empate no último lance do jogo. Ganhou nos pênaltis, que não são loteria, mas nada têm a ver com o jogo. Como a Argentina venceu, todas as suas qualidades a respeito do jogo foram realçadas.

E o mesmo aconteceu com o Marrocos e um pouco com a Croácia (não muito, para que seus méritos não amenizem a situação do Brasil).

Imolar o técnico derrotado parece ser uma diversão nacional, como já se fez com bruxas e médicos charlatães.

Só que isso não ajuda nada a recuperar a Copa do Mundo.


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Por que o hino da Argentina ‘mudou’ na Copa do Mundo? – 13/12/2022 – Esporte

“O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir! O juremos con gloria morir!”. Os segundos finais do hino da Argentina, antes da partida contra a Croácia, às 16h de hoje, serão épicos. Dezenas de milhares de torcedores estarão cantando a frase derradeira – que é repetida três vezes – juntos, abraçados, talvez até chorando, nas arquibancadas do estádio Lusail. Para eles, nada estranho estará ocorrendo. Afinal, é o hino do país.

Mas os veteranos de Copas do Mundo, ouvidos mais atentos ou simplesmente interessados em hinos nacionais já terão notado uma grande diferença. O hino da Argentina “mudou” no Qatar. A realidade é que, ao contrário das outras Copas do Mundo, em que era tocado o minuto inicial do hino, uma melodia introdutória e sem letra, agora, a pedido da AFA (a CBF argentina), é tocado o minuto final do hino argentino. A Fifa, é bom lembrar, limita em até 90 segundos o trecho dos hinos nacionais tocados nos estádios.

O UOL apurou que a mudança ocorreu a pedido de Lionel Scaloni, técnico, e Pablo Aimar, assistente, dois ex-atletas da seleção argentina e que já disputaram Copas como jogadores. Eles pediram aos dirigentes da AFA que fosse feita a alteração, para “as pessoas poderem cantar uma parte do hino e que não seja só uma música”.

O pedido veio em 2018, depois da Copa do Mundo da Rússia e da saída de Sampaoli, quando Scaloni assumiu o comando técnico de forma interina. A ocasião foi um torneio sub-20, disputado em Valência, Espanha. A primeira vez em que o hino foi tocado de forma modificada com a seleção principal perfilada foi na Copa América de 2019, no Brasil. Assim se seguiu na seguinte Copa América, a de 2021, eliminatórias e, agora, na Copa do Mundo.

Quem vê muitas partidas da Argentina já está acostumado com o “novo hino”. Quem só vê a Argentina em Copas do Mundo, de quatro em quatro anos, notou a diferença.

Importante ressaltar que os jogadores de “Los Pumas”, a seleção nacional de rugby, costumam emocionar o país cantando o hino aos prantos, como se viu nas Copas do Mundo de 2015 e de 2019. No caso do rugby, o hino tocado é uma edição que mescla a introdução (que sempre ouvimos nas Copas do Mundo de futebol) com a parte final, com letra, que é a que tem sido tocada no Qatar.

Em 2019, na Copa América, houve questionamentos sobre “por que Messi não cantava o hino da Argentina” antes das partidas, mas poucos haviam notado que era o primeiro torneio da seleção absoluta com o hino “novo”. “Cada um vive o hino de uma forma”, se limitou a responder Messi, na ocasião.

“O que fizeram agora é o mais lógico. O hino é muito longo, então tem sentido que peguem uma parte que as pessoas possam cantar”, falou o jornalista argentino Martín Ainstein, repórter e documentarista da ESPN. “Carlos Billardo (técnico da seleção argentina campeã em 1986) dizia que é nos pequenos detalhes que se ganham os títulos. Prestava atenção em tudo, absolutamente tudo. Isso que fez Scaloni é algo muito ‘billardista’, tudo tem uma consequência, tudo soma na hora de construir um time campeão”, opina.

O hino nacional da Argentina foi escrito em 1812 por Alejandro Vicente López y Planes e composto por Blas Parera no ano seguinte. A versão original, enorme, foi reduzida a 3min34s a partir de 1900. A introdução, de 1 minuto, não tem letra e era a única parte tocada nas últimas Copas, desde que a Fifa limitou o tempo de execução.

Na final do Mundial de 1990, uma banda tocou no gramado do estádio Olímpico de Roma um trecho maior do hino argentino, além da introdução. Sob vaias dos italianos, Diego Maradona esperou a câmera chegar perto do rosto dele para mandar o recado ao público: “filhos da p…, filhos da p…”, repetiu, duas vezes.

Na Copa do Qatar, tem sido tocada e cantada a parte final. “Sean eternos los laureles, que supimos conseguir. Coronados de gloria vivamos, o juremos con gloria morir!”. Messi, diga-se, agora já canta o hino a todo pulmão, assim como o restante dos jogadores.

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Copa: Marrocos não terá plano especial para conter Mbappé – 13/12/2022 – Esporte

Marrocos não tem planos específicos para lidar com Kylian Mbappé na semifinal da Copa do Qatar nesta quarta-feira (14). Para o técnico Walid Regragui, a França oferece muitas ameaças individuais para seu time se concentrar em apenas uma.

Mbappé, que chegou às semifinais como artilheiro do torneio, com cinco gols, recebeu atenção especial da Inglaterra nas quartas de final e foi praticamente ineficaz, embora os franceses tenham vencido o jogo.

Marrocos não tem planos semelhantes, disse Regragui em entrevista na véspera do confronto no estádio Al Bayt. “Não vou tentar estabelecer nenhum plano tático específico para combater Kylian”, disse.

“A França também tem outros bons jogadores. Griezmann está no auge de seu jogo, e Dembelé também é um complemento perfeito para Mbappé na outra ala.”

“Se nos concentrarmos apenas em Mbappé”, continuou Regragui, “isso será um erro. Eles são campeões mundiais, com jogadores de classe mundial. Precisamos nos concentrar no que podemos fazer para causar problemas para a França.”

Mbappé, na ponta esquerda do ataque, enfrentará o companheiro de Paris Saint Germain e amigo Achraf Hakimi.

“Achraf conhece Mbappé melhor do que eu e treina com ele diariamente, então ele está mais bem posicionado do que eu para saber como lidar com Kylian. Hakimi é um dos melhores jogadores do mundo, então vai ser um grande duelo entre os dois”, disse Regragui.

Marrocos vai para a semifinal procurando adicionar a França a uma lista impressionante de resultados positivos na Copa, mas precisa colocar os jogadores em forma a tempo após o esforço empreendido em seus cinco jogos no Qatar.

A seleção africana ainda luta contra “muitas lesões”, disse o técnico, mas os jogadores estão se recuperando. Existe preocupação maior com a dupla de zaga, formada por Saiss e Aguerd.

“Temos uma excelente equipe médica e eles têm trazido com boas notícias. Mas vamos ter de esperar até o último minuto para definir o time”, afirmou Regragui.

Também não haveria alterações na abordagem tática contra os franceses, disse o treinador marroquino, descartando as críticas ao forte bloqueio defensivo e à estratégia de contra-ataque. “De que adianta 70% de posse de bola se você consegue apenas alguns chutes a gol?”, questionou Regragui.

“Todo mundo está trabalhando, todo mundo está dando o seu melhor em todos os sentidos e jogamos coletivamente, sempre com alma, o que para mim é tudo no futebol.”

Marrocos é o primeiro país africano e árabe a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo e quer dar um passo adiante.

“Quando você chega à semifinal da Copa do Mundo e não está com fome, há um problema. Nem todo mundo tem sorte de jogar nesta fase do torneio. O melhor time aqui, o Brasil, já foi eliminado”, afirmou Regragui.

“Somos uma equipe muito ambiciosa e estamos com fome. Não sei se será suficiente… pode ser. Estamos confiantes e determinados a reescrever os livros de história.”

“Sei que não somos os favoritos, mas estamos confiantes. Você pode dizer que estou bravo, mas acho que um pouco de loucura é bom”, completou o treinador de Marrocos.

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Ibrahimovic diz que Messi vai vencer a Copa do Mundo – 13/12/2022 – Esporte

O atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, 41, acredita que os astros estão alinhados para que Lionel Messi finalmente conquiste a tão sonhada Copa do Mundo, disse o jogador do Milan à mídia de Dubai, na segunda-feira (12).

Em busca desse objetivo, Messi, que disputa sua quinta Copa do Mundo, no Qatar, fará nesta terça-feira (13) o duelo da semifinal entre Argentina e Croácia. O jogador do Paris Saint-Germain, de 35 anos, disputa aquele que muito provavelmente pode ser o último Mundial de sua carreira.

Ao lado de Croácia, França e Marrocos, a albiceleste sonha com o título, que não conquista desde 1986.

Ibrahimovic, que continua seu processo de reabilitação de uma lesão no joelho, disse que só vê uma equipe erguendo o troféu.

“Acho que já está escrito quem vai ganhar, e vocês sabem a quem me refiro. Acho que Messi vai levantar o troféu, já está escrito”, disse o veterano Ibra, que participou com a Suécia de duas Copas do Mundo, em 2002 e 2006.

Ibrahimovic descreveu os outros dois semifinalistas, França e Croácia, como “nações fortes”, mas acredita que o triunfo de Messi é inevitável. Questionado sobre o Marrocos, a primeira seleção africana a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo, Ibrahimovic respondeu:

“Não acho que seja uma surpresa porque sabia que eles eram bons antes da Copa do Mundo. Depois, obviamente, na Copa tudo pode acontecer”.

Os marroquinos chegaram às semifinais depois de eliminar Espanha e Portugal. As imagens de Cristiano Ronaldo andando de cabeça baixa para o vestiário após a eliminação dos portugueses correram o mundo, num triste epílogo para o craque de 37 anos.

Pressionado a enviar uma mensagem a ‘CR7’, Ibrahimovic afirmou: “Não acho que seja importante o que eu possa dizer. Quero dizer, todo mundo quer ganhar o Mundial, nem todo mundo consegue”.

Ibrahimovic disse ainda que a história real por trás da saída de Cristiano Ronaldo do Manchester United nunca virá a público, e por isso é difícil para o sueco opinar sobre o assunto.

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Neymar é absolvido de acusações de fraude na Espanha – 13/12/2022 – Esporte

A justiça espanhola absolveu Neymar, 30, e o restante dos processados por supostas irregularidades cometidas em sua transferência ao Barcelona, em 2013.

A decisão está alinhada com o critério do fisco espanhol, que já havia retirado suas acusações na reta final do julgamento realizado em outubro.

“A Audiência absolve Neymar e o resto dos processados por corrupção privada”, indicou o tribunal da Audiência de Barcelona, em um comunicado sobre a sentença publicada nesta terça-feira (13), que inocenta todos os indiciados pela empresa brasileira DIS, de Delcir e Idi Sonda.

O julgamento, iniciado um mês antes do início da Copa do Mundo, é uma boa notícia para Neymar, poucos dias depois da dolorosa eliminação da seleção brasileira contra a Croácia, nas quartas de final da Copa do Qatar.

A expectativa já era de alívio para o jogador desde que o Ministério Público —que inicialmente pediu a ele dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (56 milhões de reais)— surpreendeu no penúltimo dia de audiências, retirando todas as acusações contra os réus.

Opinião que os magistrados também compartilharam, segundo o acórdão.

“Das provas realizadas, não há indícios de que o jogador tenha recebido suborno e/ou que o tenha exigido para assinar pelo Fútbol Club Barcelona. A promotoria faz deduções que não passam de mera suspeita. Não são indícios de criminalidade”, afirmam.

Além de Neymar e seus pais, também foram exonerados dois ex-presidentes do Barça —Sandro Rosell e Josep María Bartomeu— e o ex-presidente do Santos, Odílio Rodrigues Filho, assim como o próprio FC Barcelona, o Santos e a empresa que administra a carreira de Neymar neste longo processo iniciado há sete anos pela DIS.

A empresa brasileira, detentora de 40% dos direitos federativos de Neymar quando ainda era uma promessa do Santos, havia recorrido à Justiça espanhola em 2015 acusando o Barça, o jogador e sua família —e posteriormente também o clube paulista— de terem enganado a esconder o valor real da transferência milionária.

O DIS também os repreendeu por não tê-lo informado sobre um suposto contrato de exclusividade assinado em 2011 com o Barça, e que teria adulterado a livre concorrência para assumir o promissor atacante.

Mas o Ministério Público, que inicialmente partilhou parte das acusações do DIS, acabou por considerar que as denúncias não se baseavam em provas “nem mesmo circunstanciais”, mas em “suposições”, e que era mais do que um caso civil do que criminal.

Com sua reviravolta inesperada, o procurador de Barcelona contrariou a visão de seus colegas de Madri, onde havia começado a jornada deste complexo caso, que acabou sendo encaminhado ao Tribunal de Barcelona.

Apesar de a mudança no Ministério Público não ter determinado a decisão final, desferiu um duro golpe na acusação, que ficou apenas nas mãos do DIS, graças ao fato de o ordenamento jurídico espanhol permitir à suposta vítima de um crime figurar como o acusador em um processo.

Por fim, o fundo brasileiro acabou derrubando também seu pedido para dois anos e seis meses de prisão a Neymar, dos cinco que pedia inicialmente.

O julgamento trouxe o atacante de volta ao Barcelona, de onde saiu abruptamente em 2017 para o Paris Saint-Germain.

No seu breve depoimento perante o tribunal, um sereno “Ney” assegurou que apenas assinou os documentos que lhe foram indicados pelo pai, em quem confia plenamente.

O atacante disse não ter participado de nenhuma negociação, mas que sua vontade sempre foi clara: realizar seu sonho e assinar pelo Barça, descartando ofertas como a do Real Madrid.

Essa operação acabaria se tornando, porém, uma saga jurídica mista que já dura quase uma década.

Apesar de o Barça ter estimado inicialmente a sua contratação em 57,1 milhões de euros (40 milhões para a família e 17,1 para o Santos), a justiça espanhola estimou que atingiu pelo menos 83 milhões.

Para o DIS, que recebeu 6,8 milhões do valor oficial pago pelo clube brasileiro, a equipa catalã, Neymar e posteriormente o Santos esconderam-lhes através de vários contratos camuflados cerca de 35 milhões de euros que agora reclamavam em tribunal.

A polêmica operação já rendeu ao Barça uma multa de 5,5 milhões de euros por irregularidades fiscais, além de várias demandas cruzadas com Neymar após sua marcha de destaque para o PSG.

Por fim, a entidade e o 10 da seleção chegaram a um acordo “de forma amigável” no ano passado para encerrar todos os processos pendentes.

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Modric, Perisic: por que nomes da Croácia terminam em ‘ic’ – 12/12/2022 – Esporte

As escalações de países como a Croácia e Sérvia, que faziam parte da antiga Iugoslávia, são recheadas por sobrenomes com o sufixo “ic”. É o caso de Modric, Perisic, Milinkovic-Savic, Tadic, Kovacic, e da maioria dos jogadores das equipes eslavas meridionais —de países que compõem os Balcãs, região no leste europeu.

Na língua servo-croata, o sufixo significa “filho de”. Assim, Modric significa “filho de Modar”. Isso não significa que seu pai se chame assim, mas que, em sua família, um de seus ancestrais ficou conhecido por ser o filho de Modar.

Estes sobrenomes, conhecidos como patronímicos, definidos pelo nome de um ancestral da família, estão presentes em diversas línguas, incluindo o português.

É o caso de “Fernandes”, que significa “filho de Fernando”. O mesmo acontece na língua inglesa: o capitão do English Team se chama Jordan Henderson. O sufixo “son” atribui ao sobrenome o significado de “filho de Henry”.

Ainda no Reino Unido, outra forma de patronímico é definida pelo prefixo “Mc”, como no caso do meio-campista escocês James McArthur. E não para por aí: o prefixo “O'” também é um patronímico, como em “O’Connor”.

Na Polônia, sobrenomes assim terminam em “iak”, como no caso do meia Grzegorz Krychowiak, em “ski”, como em Lewandowski, ou em “wicz”, como para o zagueiro Sebastian Walukiewicz.

Assim, a maioria dos jogadores croatas carrega o nome de seus ancestrais no sobrenome. Veja a lista de jogadores da equipe xadrez cujo sobrenome termina com “ic”:

  • Dominik Livakovic (Dinamo de Zagreb)
  • Ivica Ivusic (Osijek)
  • Ivo Grbic (Atlético de Madrid)
  • Borna Barisic (Rangers)
  • Josip Juranovic (Celtic)
  • Josip Stanisic (Bayern de Munique)
  • Martin Erlic (Sassuolo)
  • Mateo Kovacic (Chelsea)
  • Luka Modric (Real Madrid)
  • Mario Pasalic (Atalanta)
  • Marcelo Brozovic (Inter de Milão)
  • Nikola Vlasic (Torino)
  • Kristijan Jakic (Eintracht Frankfurt)
  • Luka Sucic (RB Salzburg)
  • Ivan Perisic (Tottenham)
  • Andrej Kramaric (Hoffenheim)
  • Mislav Orsic (Dínamo de Zagreb)
  • Bruno Petkovic (Dinamo de Zagreb)

A Croácia enfrenta a Argentina pelas semifinais da Copa do Mundo, nesta terça-feira (10).

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Copa do Mundo: leitores apontam erros do Brasil na queda – 12/12/2022 – Painel do Leitor

Para leitores da Folha, erros de Tite na preparação da seleção brasileira e na escalação do time para a disputa contra Croácia pelas quartas de final explicam a derrota do Brasil no Copa do Mundo.

Na última sexta-feira (9), o Brasil foi eliminado pela Croácia nos pênaltis, depois de 0 a 0 no tempo regulamentar e 1 a 1 na prorrogação, encerrando o sonho brasileiro do hexacampeonato.

O técnico Tite abandonou o campo logo após a derrota e anunciou que deixaria o comando da seleção.



O técnico fez escolhas equivocadas e, derrotado, abandonou seus jogadores em campo. Duplamente culpado.

“Um técnico tem a missão, escalar, configurar e dar instruções ao seu time. Sou professora e assim conheço meus alunos e minhas alunas. Logo, se participo de um campeonato ou competição, coloco a fina prata: tem o que é bom na oralidade, outro que é bom na escrita, o que é rápido para dar respostas. Juntos formam uma equipe coesa, prontos e prontas para vencer; caso não ocorra, será porque o outro lado tem um time mais forte”, avaliou Vera Lúcia Campos Leite, 55, de Cuiabá (MT).

“No caso do Brasil, o técnico fez escolhas equivocadas (até para o pênalti) e, derrotado, abandonou seus jogadores em campo. Duplamente culpado.”



Desde 2018 eu venho dizendo que só voltaremos a vencer uma Copa quando tivermos um técnico europeu de primeira linha.

O empresário Jayme Eduardo Rincon, 64, de São Paulo (SP), atribuiu a derrota exclusivamente ao treinador. “Tite não se atualizou, continuou refém de seu atraso e se colocou mais como psicólogo do que técnico. Convocou mal, escalou mal e substituiu mal. Desde 2018 eu venho dizendo que só voltaremos a vencer uma Copa quando tivermos um técnico europeu de primeira linha.”

“A seleção brasileira entrou com estilo de jogo muito lento, perdendo o meio-campo e tendo dificuldade contra o chato time croata. Tite demorou para fazer as alterações. O Brasil enfim melhorou no segundo tempo, criou chances e merecia a vitória na prorrogação; aí veio uma desatenção geral e o erro fatal do contra-ataque que empatou a partida. Inadmissível. Rodrygo também não deveria ter a pressão de iniciar a cobrança de pênaltis”, analisou o jornalista Celso Luís Gallo, 30, de Araraquara (SP).

“Em mata-mata de Copa do Mundo, detalhes fazem a diferença. Infelizmente foi a favor dos croatas. Foi uma derrota doída de um time promissor.”



Falta equipe, conjunto, hábito de jogar junto. Enquanto for um ‘ajuntamento’ de grandes estrelas, vai continuar assim.

“Falta equipe, conjunto, hábito de jogar junto. Enquanto for um ‘ajuntamento’ de grandes estrelas, vai continuar assim. Não é a toa que temos vistos talentos individuais brilhando e não um conjunto de encher os olhos”, afirmou a assistente social Mara Jacota Cohen, 63, de São Paulo (SP).

Para o sociólogo Ricardo dos Santos Batista, 33, de São Paulo (SP), houve “dificuldade criativa e supervalorização da imagem individual dos jogadores”.

Leia a seguir outras manifestações dos leitores.

“A Croácia era melhor. Aliás, penso que um país com 3,9 milhões de habitantes deve ter um sistema de educação (e educação física) muito bom, para conseguir identificar e preparar estes talentos. Só confirma o desperdício de talentos que temos no Brasil em todas as áreas, não só no esporte. Parabéns, Croácia, merecido!”

Daniela Franco, 53, professora de educação física (São Paulo, SP)

“A falta de humildade, dancinhas de poderosos, confiar demais no patrimônio pessoal e esperar ser o melhor. Nada haver com responsabilidade e trabalho…”

Hermenson Azevedo Sá, 64, chaveiro (Belo Horizonte, MG)

“Atribuo à síndrome da Neymardependencia.”

Joel Rosa da Rocha , 55, advogado (Itapevi, SP)

“Falta de preparo psicológico. Desde 2014 o que atrapalha a seleção brasileira não é a técnica, é o emocional: insegurança, nervosismo, o peso da camisa, ego, senso de coletivo, expectativas irrealistas… Falta um bom trabalho de um(a) profissional da psicologia. Se essas questões forem tratadas com seriedade, com profissionalismo, como fazem grandes times, a próxima Copa é nossa!”

Pâmela Lunardelli, 35, psicóloga (Florianópolis, SC)

“Vaidade. Após o gol do Neymar, o clima foi de vitória, final de jogo. Comemoraram antes da hora. E a escolha do Tite para quem bateria o primeiro pênalti.”

Nilcilea Peixoto, 68, secretária-executiva (Juiz de Fora, MG)

“Quando marcamos 1 a 0 na primeira etapa da prorrogação, era preciso manter a posse de bola. Estávamos melhores fisicamente, com jogadores mais jovens, mas faltou maturidade. O Brasil não teve o espírito e nem teve, para si, a responsabilidade de levar o time à taça.”

José Roberto Paulino, 72, designer (São Luiz do Paraitinga, SP)

“Hoje os jogadores brasileiros não jogam por prazer e sim pelo dinheiro e estrelato. Deixem de pagar milhões pelos egos e recrutem quem talento e amor pelo esporte. Que uma parte do salário vá para causas sociais, para a educação dos jovens no esporte.”

Eliana Machado, professora (São Paulo, SP)

“Não jogam pelo Brasil, falta de paixão e amor à camisa que vestem ao jogar. Não adquiriram maturidade para enfrentar jogos decisivos como um time coeso e comprometido com a vitória.”

Terezinha Ribeiro Alvim, 67, professora (Belo Horizonte, MG)

“Faltou encarar o adversário com o necessário respeito. Faltou consciência, em todo o torneio, de que a derrota era uma possibilidade. Sobrou salto alto ao time da CBF na Copa do Qatar. Faltou um profissional no comando. Está na hora de buscar outro tipo de treinador.”

Lucas Christianu Vaz Costa, 39, servidor público (Recife, PE)

“O time não tinha alma. Faltou fome de bola.”

Ciro Gusmão Jr, 64, aposentado (Brasília, DF)

“O agouro do gato que foi retirado pelo assessor da CBF.”

João Silva, 34, professor (Sorocaba, SP)

“Faltou garra, disposição e, principalmente, futebol, mas sobraram dólares e disposição para carne com ouro. Mercenários acima de tudo.”

José Geraldo Silva, 62, engenheiro elétrico (São José Campos, SP)

“Um bando de moleques mais preocupados com danças, coreografias, batuques, cabelos descoloridos, sobrancelhas raspadas… Ou seja, preocupados com criar modinhas e não com jogar futebol seriamente. Não se vê isso em nenhuma das outras seleções.”

Luciana Mendes, 43, advogada (Ribeirão Preto, SP)

“Falta de um verdadeiro líder dentro de campo.”

Paulo Vasconcelos, 38, preparador físico (São Paulo, SP)

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