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Argentino Di María também se despede de Copas na final – 15/12/2022 – Esporte

Nascido em Rosário, ele foi criticado várias vezes por não render pela seleção argentina o mesmo que pelo clube que paga seus salários.

Questionado, teve alguns momentos de brilho em Copas do Mundo, mas sempre ficou a sensação de que poderia render muito mais. A mudança de percepção começou com o título da Copa América de 2021.

Em seu adeus no Mundial, sua última partida será neste domingo (18), na decisão contra a França, às 12 horas (de Brasília), no estádio Lusail.

Este jogador não é Lionel Messi. É Ángel Di María, 34.

“O que aconteceu agora neste torneio poderia ocorrer em algum momento. Depois da primeira derrota, são seis finais pela frente”, disse o meia-atacante que atua pelo Paris Saint-Germain (FRA), mesmo time de Messi.

Ele deu a declaração após a partida em que foi titular, a estreia da Argentina contra a Arábia Saudita. Foi uma derrota por 2 a 1. Depois disso, sofreu lesão muscular na vitória sobre a Polônia e desde então tem sido apenas opção para o segundo tempo.

“Corremos risco com Fideo [apelido de Di María] em alguns instantes porque ele não estava 100%”, confessou o técnico Lionel Scaloni depois de colocá-lo em campo durante as quartas de final, diante da Holanda.

Nesta quinta-feira (15), ele foi um dos mais exigidos no treino na Qatar University. Se o treinador quiser manter o time, ele mais uma vez ficará no banco. Mas pode ser opção para começar como titular em caso de mudança do esquema ou das peças.

Não é a primeira vez que Di María se lesiona durante um Mundial. Teve problemas físicos também no torneio no Brasil, em 2014. Não atuou na final contra a Alemanha, apesar do esforço para se recuperar a tempo. Depois diria ter sido ameaçado pelo Real Madrid, seu clube da época, para que não jogasse. Os dirigentes da equipe espanhola negaram.

Assim como Messi, ele chegou ao Qatar com a ideia na cabeça de que esta seria sua última Copa do Mundo. As sucessivas contusões e as atuações apagadas sempre colocaram um ponto de interrogação sobre qual seria seu legado com a alviceleste.

Di María faz parte, ao lado do camisa 10, da geração marcada, até a Copa América do ano passado, pelas derrotas em decisões. Fazia parte do elenco em 2014 e das competições continentais de 2015 e 2016. Como Messi, fez um gol importante no Mundial de 2018, na Rússia, mas pouco adiantou. Seu arremate de fora da área contra a França igualou o placar nas oitavas de final, mas a Argentina terminou derrotada por 4 a 3.

“Nós tivemos o mérito de sempre chegar a decisões. Não é uma equipe que pode ser vista como fracassada, como perdedora. Quantas seleções chegam a uma final de Copa do Mundo? Não muitas”, disse na época.

A redenção na Copa América veio em 2021, no Brasil. Foi dele o gol do título contra o time de Tite, no Maracanã. Só não foi atirado para o ar pelos companheiros porque esta honra coube a Messi.

Os dois são de lados contrários na rivalidade de Rosário. Se o sonho dos torcedores do Newell’s Old Boys é ver Lionel cumprir a promessa que não fez (a possibilidade na verdade foi levantada por seu pai, Jorge), de voltar ao clube do coração, onde iniciou na base, os fãs do Rosario Central contam com Di María.

É uma possibilidade bem maior porque o meia-atacante já disse querer vestir de novo a camisa com a qual se profissionalizou.

A vitória no domingo seria a coroação para ambos e todos os olhos estarão no capitão da seleção, eleito sete vezes melhor do mundo e que tem na Copa o último grande título que não conquistou.

Mas Messi sempre foi, desde cedo, apontado como um fenômeno do futebol. O jogador sobre o qual Ronaldinho Gaúcho disse: “Este será melhor do que eu”.

Enquanto o futuro astro despontava no Barcelona e já era profissional, Di María considerava a possibilidade de parar aos 16 anos.

Como não era promovido para a equipe principal do Rosario Central e a família precisava de dinheiro, pensou em largar o futebol e ir trabalhar com seu pai. Foi a mãe, Diana, quem insistiu para que prosseguisse.

Seria ela também quem diria para o filho para não atuar mais na seleção por causa das pesadas críticas.

“Era muito triste ouvir o que diziam. Eu o via sofrer e isso me fazia mal”, confessou ela, no ano passado.

Di María a ouviu para continuar no futebol, mas fez de conta que não era com ele ao receber o conselho de abandonar a alviceleste. A recompensa por isso pode ser o título de campeão do mundo.

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Campeonatos europeus retornam após fim da Copa – 15/12/2022 – Esporte

Após o término da Copa do Mundo do Qatar, vários países europeus retomam seus campeonatos nacionais, ainda neste mês de dezembro. O Mundial no final do ano bagunçou o calendário, com equipes tendo férias forçadas, mas voltando com problemas de lesão, suspensão e até saídas.

Inglaterra, França, Portugal e Espanha são os primeiros dos grandes campeonatos a voltarem, com rodadas programadas até o final do mês.

Na segunda-feira, dia 26, os ingleses fazem o chamado boxing Day, a rodada pós-Natal, tradição no país.

Uma das explicações para a rodada seria que, no passado, no dia seguinte ao Natal, a população doava aos mais necessitados presentes que vinham em caixas (‘boxes’, em inglês). Daí nasceu o dia.

O Arsenal lidera o campeonato, com 37 pontos, 5 a mais que o Manchester City, o segundo colocado. O time londrino enfrenta o West Ham, em casa, com um desfalque importante. O atacante brasileiro Gabriel Jesus, que marcou cinco gols no campeonato, sofreu uma lesão no joelho direito, passou por cirurgia e dificilmente volta a jogar nesta temporada.

Durante a folga, o Arsenal enfrentou o Milan em um amistoso em Dubai e venceu por 2 a 1.

O Liverpool, que faz campanha irregular nesta temporada —ocupa a sexta colocação, com 15 pontos a menos que o líder—, já não contava com o português Diogo Jota, que se contundiu na véspera da Copa do Mundo, e agora perdeu o atacante colombiano Luiz Díaz, que passou por cirurgia no joelho direito e só deve retornar a jogar em março.

A volta do Inglês também marca o fim da era Cristiano Ronaldo no Manchester United. O craque rescindiu com o clube durante a Copa do Mundo do Qatar após atritos com o técnico holandês Erik Ten Hag.

A Espanha também retoma seu campeonato neste mês. No dia 29, as equipes voltam a campo para a 15ª rodada. O Barcelona está na ponta, com 37 pontos, 2 a mais que o rival Real Madrid, que está na segunda colocação.

O Barcelona não poderá contar com o atacante Lewandovski, artilheiro do campeonato com 13 gols. O polonês foi expulso na última partida antes da Copa, na vitória por 2 a 1 sobre o Osasuna, e pegou três jogos de suspensão por ter desrespeitado o árbitro. O Barça tenta reverter a punição.

Já o Real Madrid deverá ter Benzema de volta. O atacante francês foi cortado da Copa do Mundo por causa de lesão, mas voltou aos treinamentos. Na quinta-feira (15) ele esteve em campo por alguns minutos no empate por 1 a 1 contra o Leganés, em amistoso.

Os franceses também encerram o ano com a bola rolando. A 16ª rodada do campeonato nacional está marcada para o dia 28, com o líder PSG enfrentando o Strasbourg.

É uma incógnita qual time o PSG vai colocar em campo, já que seus principais jogadores estão na Copa, e Neymar, que sofreu uma lesão no tornozelo direito durante o Mundial, ganhou uns dias de descanso.

O PSG tem 41 pontos, 5 a mais que o Lens, que joga no dia 29 contra o Nice.

O Campeonato Português tem um jogo isolado da 14ª rodada no dia 23 —Rio Ave enfrenta o Marítimo—, mas os demais clubes voltam no dia 28. Porém as equipes não pararam, pois o calendário teve partidas da Taça da Liga durante o Mundial do Qatar.

O líder do campeonato é o Benfica, com 37 pontos. O rival Porto vem atrás, com 29. O Sporting está na quarta colocação, com 25, 3 pontos atrás do Braga, a surpresa do campeonato.

A Itália volta com a 15ª rodada no dia 4 de janeiro, com o clássico entre o líder, Napoli, e a Inter de Milão, quinta colocada. O time de Nápoles está com uma vantagem folgada na classificação, com 41 pontos, 8 a mais que o vice-líder Milan.

O Italiano deverá voltar com novidade. Lorenzo Casini, presidente da Liga Série A, disse em entrevista à emissora de TV Rai que o impedimento automático utilizado na Copa do Mundo também será implantado no país já na retomada do campeonato.

A Alemanha é a última das grandes ligas a voltar. O campeonato só será retomado no dia 20 de janeiro. O Bayern de Munique está na ponta, com 34 pontos. Na sequência vem o Freiburg, com 30.

O Bayern volta com grande prejuízo. O goleiro Neuer sofreu uma fratura na perna direita enquanto andava de esqui, no dia 9 de dezembro. Passou por cirurgia e só volta a jogar no segundo semestre de 2023.

Além disso, o lateral francês Lucas Hernández sofreu uma série lesão no joelho direito logo nos primeiros minutos da estreia da França no Mundial do Qatar e não deve voltar aos gramados nesta temporada, desfalcando o time de Munique.

Situação dos campeonatos na Europa

Alemanha

Retorno: 20/1

Classificação

  • 1º Bayern: 34
  • 2º Freiburg: 30
  • 3º RB Leipzig: 28

Itália

Retorno: 4/1

Classificação

  • 1º Napoli: 41
  • 2º Milan: 33
  • 3º Juventus: 31

Espanha

Retorno: 29/12

Classificação

  • 1º Barcelona: 37
  • 2º Real Madrid: 35
  • 3º Real Sociedad: 26

Inglaterra

Retorno: 26/12

Classificação

  • 1º Arsenal: 37
  • 2º Manchester City: 32
  • 3º Newcastle: 30

França

Retorno: 28/12

Classificação

  • 1º PSG: 41
  • 2º Lens: 36
  • 3º Rennes: 31

Portugal

Retorno: 23/12

Classificação

  • 1º Benfica: 37
  • 2º Porto: 29
  • 3º Braga: 28

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Portugal demite técnico que colocou Ronaldo no banco – 15/12/2022 – Esporte

Fernando Santos, 68, não é mais técnico da seleção de Portugal. Nesta quinta-feira (15), a federação de futebol do país anunciou que, em comum acordo, as partes resolveram encerrar o vínculo iniciado em setembro de 2014.

“A FPF (Federação Portuguesa de Futebol) e Fernando Santos entendem que este é o momento certo para iniciar um novo ciclo”, informou a entidade em nota.

Com o treinador à frente da equipe, Portugal conquistou os dois primeiros títulos da história de sua equipe principal, a Eurocopa de 2016 e a Nations League, em 2019.

Ele também dirigiu o país em duas Copas do Mundo, em 2018, na Rússia, onde a nação caiu nas oitavas de final, diante do Uruguai, na atual edição, no Qatar, onde os portugueses avançaram até as quartas, fase em que foram superados pelo time de Marrocos.

A campanha em solo qatariano foi marcada, ainda, pela postura rígida em relação a Cristiano Ronaldo, 37, o principal astro e capitão da equipe.

O camisa 7 deu um chilique após ser substituído antes da metade do segundo tempo do jogo com a Coreia do Sul, na última rodada da primeira fase.

A atitude dele forçou o comandante a barrá-lo no jogo seguinte, diante da Suíça, pelas oitavas de final. O jovem Gonçalo Ramos, 21, foi escolhido para o lugar dele e fez três gols na goleada por 6 a 1. Cristiano Ronaldo só entrou na parte final do duelo, já com o placar, praticamente, definido.

Fernando Santos revelou que teve uma conversa com o astro antes de barrá-lo e que, apesar de o jogador discordar, eles se entenderam.

Na fase seguinte, ele esquentou o banco novamente, diante de Marrocos, e quando entrou não conseguiu evitar a derrota por 1 a 0. Saiu de campo chorando pela eliminação na última Copa do Mundo da carreira dele.

Menos de uma semana depois, a direção da Federação Portuguesa não só o demitiu o técnico como informou que já está à procura de um novo treinador.

“Foi uma honra ter podido contar com um treinador e uma pessoa como Fernando Santos na liderança da seleção nacional. A FPF agradece a Fernando Santos e a sua equipa técnica os serviços prestados ao longo de oito anos ímpares e acredita que este agradecimento é feito também em nome dos portugueses.”

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Os craques são mais geniais do que os números – 15/12/2022 – PVC

O ex-técnico francês Arsène Wenger divulgou o estudo mais rico desta Copa do Mundo. Aponta que 85% dos gols nascem pelos lados do campo. Atual diretor de desenvolvimento global do futebol, na Fifa, o treinador campeão inglês invicto pelo Arsenal está convicto de que o vencedor será quem tiver os melhores pontas.

Nesse caso, será a França. Dembélé e Mbappé são os melhores extremas do Mundial. A Argentina nem pontas escala. Sua linha de meio-campo tem dois meias abertos, De Paul na direita, Mac Allister na esquerda.

Outro estudo, menos científico, está no arquivo deste colunista. Dos 62 jogos da Copa, só 21 (34%) foram vencidos por quem teve mais posse de bola; 27 (43%) por quem ficou menos de metade do jogo trocando passes. Houve 14 empates.

A conta é inversa em relação às finalizações. Quem chuta mais a gols no Qatar ganha 43% das vezes, 35% são vitórias de quem arrisca menos ao gol e 22% foram as igualdades.

É preciso cuidado para não transformar estatística em superstição.

O Brasil foi soberano na posse de bola em todos os jogos, menos contra a Croácia. Na partida da eliminação, chutou 19 vezes, e os croatas, 8. Tite viu sua seleção acertar o alvo 11 vezes. Zlatko Dalic, só uma. Gol de Bruno Petkovic.

Na semifinal, a Croácia teve mais posse e chutes do que a Argentina. Perdeu de 3 a 0.

As contradições não inviabilizam os estudos.

Há situações em que o time grande não poderá abrir mão de atacar, o que não impede de se ver a França ganhar do Marrocos com apenas 42% de posse. A Argentina venceu a Croácia mantendo-se apenas 45% do tempo com a bola.

Se dependesse apenas do que mostram números contrapostos aos jogos, a França seria vencedora contra a Argentina na final. Tem os melhores pontas e só registrou supremacia na troca de passes contra Austrália e Tunísia. Chutou mais a gol do que a maioria dos adversários, menos contra os ingleses.

Os argentinos só não tiveram mais posse, nem finalizações, na semifinal contra a Croácia.

Não dá para cravar que o futebol anda nessa direção. Esses dados parecem mais ricos nos jogos eliminatórios. Dos quatro maiores campeonatos da Europa, Bayern, Napoli e Barcelona são líderes e têm o maior índice de bola no pé. A exceção é o Arsenal, primeiro colocado na tabela inglesa e quarto nesse critério, liderado pelo Manchester City, campeão das duas últimas temporadas usando a mesma estratégia da troca de passes.

No entanto, Guardiola perdeu a final da Liga dos Campeões para o Chelsea, em 2021, com 61% de posse e menos chutes a gol.

O Palmeiras ficou em quinto no Brasileiro, e o Flamengo ficou em sétimo na Libertadores, em bola no pé. Foram campeões.

Ganha quem faz mais gols. Simples assim. Há caminhos diferentes para chegar à vitória, modos diferentes de jogar bem.

O equilíbrio tão grande entre as seleções, resultado do conhecimento de jogadores que atuam na elite dos clubes da Europa e se espalham por seus países, aumenta a necessidade de tentar perceber o que funciona e o que dá errado.

Além de ter mais gols, esta Copa, jogada no fim do ano, volta a privilegiar quem tem os jogadores mais decisivos. Como se disse aqui logo na chegada ao Qatar, os melhores do mundo não brilharam nos Mundiais do século 21, pelo desgaste no fim das longas temporadas europeias. Agora, estão no meio delas.

O desafio é de estilos, mas também de gênios: Messi x Mbappé.


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Marrocos entra com recurso contra arbitragem da semifinal – 15/12/2022 – Esporte

A Federação Marroquina de Futebol disse considerar que sua seleção foi prejudicada na semifinal da Copa do Mundo contra a França, na derrota por 2 a 0, e anunciou nesta quinta-feira (15) que procurou a “autoridade competente” para protestar contra a arbitragem.

“A FRMF enviou um email à autoridade competente no qual dá conta das situações de arbitragem que privaram a seleção marroquina de dois pênaltis indiscutíveis, segundo a opinião de vários especialistas”, informou a federação em um comunicado.

Tal “autoridade competente” não é citada na nota.

Durante a semifinal entre França e Marrocos, o único cartão amarelo da partida foi mostrado para o marroquino Boufal, por um choque com o francês Theo Hernández, punição que a federação considerou severa demais.

Em outro lance, os jogadores marroquinos consideraram que Tchouaméni agarrou En-Nesyry pela cintura dentro da área.

A FRMF afirma ter protestado “fortemente” contra a atuação do árbitro mexicano César Arturo Ramos, e que se surpreendeu porque “o dispositivo de videoarbitragem (VAR) não reagiu a essas situações”.

A federação marroquina diz que “não poupará esforços para defender e preservar os direitos das seleções nacionais, pregando a equidade na arbitragem e denunciando essas decisões arbitrais” da semifinal, acrescenta o texto.

Ramos, de 38 anos, foi árbitro no Mundial de 2018 e apitou três jogos no Qatar, entre eles a vitória de Marrocos sobre a Bélgica por 2 a 0, na fase de grupos.

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Benzema joga amistoso no Real e é liberado para ir à final – 15/12/2022 – Esporte

Nesta quinta-feira (15), um dia depois de a França vencer Marrocos e confirmar sua vaga na final da Copa do Mundo, o atacante Karim Benzema participou de alguns minutos de um jogo-treino do Real Madrid, contra o Leganés, e ganhou liberação do clube para viajar ao Qatar para acompanhar (ou participar) a decisão.

De acordo com o jornal espanhol Marca, o camisa 9 havia sido convidado pela FFF (Federação Francesa de Futebol) para assistir à decisão, no domingo (18), contra a Argentina, no estádio Lusail, quando as duas seleções jogarão em busca do tricampeonato mundial.

Ainda não se sabe qual será a decisão do atacante, ou da seleção francesa, em relação a uma possível reintegração de Benzema ao elenco. Também não foi reveladaa condição real de jogo do atleta, ou por quantos minutos ele poderia eventualmente ficar em campo em uma partida no domingo.

A partida diante do Leganés teve dois tempos de 30 minutos, com Carlo Ancelotti usando a maioria dos titulares que tinha à disposição. O amistoso terminou 1 a 1, com Kroos marcando pelos merengues. A equipe se prepara para o retorno do Campeonato Espanhol, em 30 de dezembro, quando enfrentará o Valladolid.

Melhor jogador do mundo de acordo com eleição recente da France Football, Benzema sofreu uma lesão na coxa esquerda no dia 19 de novembro e ficou fora da disputa no Qatar. No entanto, o atacante nunca chegou a ser cortado oficialmente pelo técnico da França, Didier Deschamps.

Enquanto os Bleus faziam uma campanha bem-sucedida nos gramados do Oriente Médio, Deschamps sempre desconversou sobre uma volta de Benzema ao time. Ao mesmo tempo, o jogador do Real deixava mensagens curtas e enigmáticas em suas redes sociais, dando a entender que talvez pudesse voltar.

Questionado após o triunfo nas semifinais sobre a possibilidade de contar com o jogador na final, Deschamps mostrou irritação. “Eu não vou responder a essa pergunta. Peço desculpas. Próxima pergunta.”

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Palmeiras anuncia venda de Endrick ao Real Madrid – 15/12/2022 – Esporte

O Palmeiras anunciou nesta quinta-feira (15) a venda de Endrick para o Real Madrid. O acordo é na casa das centenas de milhões de reais e prevê a efetiva transferência apenas quando o atacante completar 18 anos, em julho de 2024.

O valor total do negócio depende de metas estabelecidas a partir da chegada do jovem à Espanha, mas pode atingir 60 milhões de euros (R$ 341 milhões, na cotação atual). O que faz do garoto o atleta mais caro já negociado pelo clube da zona oeste de São Paulo.

“Concretizamos a maior negociação da história do futebol brasileiro. A proposta do Real Madrid é compatível com o enorme talento do Endrick e corresponde às metas esportivas e financeiras que estabelecemos desde o início das tratativas”, disse a presidente alviverde, Leila Pereira.

O atacante de 16 anos é visto como a grande revelação do Palmeiras nos últimos tempos. Chama a atenção desde as categorias menores e está entre os nomes mais cotados para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026.

“Agradeço ao Palmeiras, o maior campeão do Brasil, campeão da América, campeão do mundo e, para sempre, o clube do meu coração, por me oferecer todo o necessário para me tornar o que sou hoje, por me ajudar a realizar vários dos meus sonhos e por respeitar o meu desejo e o da minha família de realizar mais um sonho”, afirmou Endrick, segundo o texto do clube.

“Até me apresentar ao Real Madrid, continuarei me dedicando como sempre me dediquei para poder oferecer ao Palmeiras ainda mais em campo: mais gols, mais vitórias, mais títulos e ainda mais alegrias aos nossos torcedores”, acrescentou o jovem, ainda segundo o clube.

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França x Marrocos registra audiência recorde na TV francesa – 15/12/2022 – Esporte

O triunfo da França sobre Marrocos por 2 a 0 nas semifinais da Copa do Mundo de 2022 reuniu 20,69 milhões de espectadores que acompanharam a partida pela rede de televisão francesa TF1 na noite de quarta-feira (14).

A marca é um novo recorde de audiência, segundo dados da Médiamétrie publicados nesta quinta (15). No total, mais de 66% dos espectadores na França acompanharam o duelo entre os ‘Bleus’ e os ‘Leões do Atlas’.

É um recorde de audiência para uma Copa do Mundo desde 2006, que teve um pico de de 23,3 milhões de telespectadores, segundo o grupo TF1

A audiência se aproxima, mas não ultrapassa o recorde registrado pela M6 durante a final da Eurocopa de 2016 entre França e Portugal, que reuniu 20,8 milhões de telespectadores.

O canal TF1, único da França que transmite a Copa do Mundo abertamente, já havia registrado 17,7 milhões de telespectadores na vitória da França sobre a Inglaterra por 2 a 1, pelas quartas de final.

No duelo das oitavas de final entre França e Polônia, foram 14,3 milhões de pessoas reunidas em frente à televisão.

A final da Copa do Mundo de 2022 terá o confronto entre os ‘Bleus’ de Kylian Mbappé e a Argentina de Lionel Messi no domingo, às 12h. O vencedor conquistará o tricampeonato.

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Gols de fora da área são exceção na Copa do Qatar – 15/12/2022 – Esporte

Os gols marcados de fora da grande área se tornaram mais raros na Copa do Mundo de 2022, no Qatar.

Nas 62 partidas disputadas até as semifinais, apenas 12 finalizações da intermediária terminaram no fundo das redes, incluindo duas em cobranças de faltas.

Esse número representa 7,4% dos 163 tentos anotados até o momento. É o menor percentual registrado pelo menos desde a edição de 1966, a primeira com dados catalogados pela empresa especializada em estatísticas esportivas Opta.

Em comparação, houve 23 gols de longa distância até esta mesma fase no Mundial anterior: o equivalente a 14,3% do total de 161, ou quase o dobro em relação a este ano.

Isso não quer dizer que a pontaria dos jogadores tenha piorado. Na verdade, eles estão apostando menos nesse tipo de chute.

Em vez de arriscar uma batida com grandes chances de ser bloqueada ou sair pela linha de fundo, os atletas têm preferido rodar a bola de uma ponta a outra ou reiniciar a jogada desde o campo de defesa, até encontrar melhores condições para o arremate.

O aproveitamento das finalizações melhorou entre as duas últimas Copas. Os chutes diminuíram, enquanto os gols aumentaram.

Quando consideradas apenas as jogadas com bola rolando –sem contar pênaltis e cobranças de falta–, o total de finalizações caiu 9% (de 1.463 para 1.336), e o de gols cresceu 19% (de 122 para 145).

A maior diferença está justamente nos chutes de fora da área. As tentativas de longa distância diminuíram 22% entre os dois Mundiais (de 593 para 465).

Já o número de finalizações de dentro da área se manteve estável (870 e 871, respectivamente), com maior concentração nas zonas mais próximas à meta neste ano.

Uma possível explicação para esse fenômeno é o aprimoramento das análises estatísticas como parte do trabalho das comissões técnicas.

Popularizado pelos jogos eletrônicos e sites de apostas esportivas, um dos indicadores mais observados atualmente é o xG, uma abreviação para o termo em inglês “expected goals” (gols esperados).

Basicamente, trata-se da probabilidade de uma finalização terminar nas redes, a depender do lugar do campo e em que condições ela ocorre.

Os cálculos são feitos a partir de bases de dados com milhares de finalizações registradas em partidas anteriores e seus desfechos conhecidos.

Dessa forma, uma equipe pode se preparar para explorar pontos fracos dos adversários e construir jogadas que possam ser finalizadas em zonas com um xG mais elevado, aumentando assim as chances de se atingir a meta.

Argentina e França chegam à final do próximo domingo (18) cada uma com um gol de fora da área nesta edição.

Lionel Messi marcou para a equipe sul-americana na vitória por 2 a 0 sobre o México, ainda na primeira fase. E Tchouaméni, no triunfo dos europeus por 2 a 1 sobre a Inglaterra, nas quartas de final.

Na decisão de 2018, os franceses contaram com dois gols de fora da área para vencer a Croácia por 4 a 2 e conquistar o título. Pogba e Mbappé foram os autores.

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Preço alto e má qualidade marcam alimentação na Copa – 15/12/2022 – Esporte

Hambúrgueres, salgados e cachorros-quentes que estão longe de dar água na boca nos torcedores — embora para alguns até dê para o gasto. O preço, porém, é semelhante ao que se paga em lanchonetes no centro de Doha, capital do Qatar.

Essa é a descrição de parte do cardápio vendido nos estádios da Copa do Mundo 2022, padronizado nas arenas.

O preço é alto e, no geral, torcedores reclamam da qualidade dos itens comercializados. Mas, apesar dos protestos, formam filas durante os intervalos, quando os pontos de venda ficam mais disputados.

Pela terceira em uma arena do Mundial, o omani Wadia Alghassani, 27, comeu o hambúrguer de carne, apenas para matar a fome. “Nem é bom”, diz.

No estádio Al Bayt, em Al Khor, para torcer para Marrocos no jogo contra a França, nesta quarta-feira (14), o morador de Omã comia no intervalo entre os tempos, enquanto reclamava do preço e dos lanches que já havia provado —nenhum passou pela sua aprovação.

A melhor opção, de acordo com ele, é o hambúrguer. “É seco, é caro e é superestimado, eu acho”, diz Alghassani.

Por outro lado, o qatariano Wassim Marwani, 31, considera a comida boa, mas não deliciosa. Para um estádio, diz que cumpre seu papel. Voltando para partida, ele carregava um cachorro-quente, uma versão bem diferente da brasileira, com apenas pão e salsicha.

“Eu acho que [a comida] é ok. É limpa, a equipe é boa. É ok”, pontua, dizendo que daria uma nota em torno de oito.

Um hambúrguer simples, daqueles com pão, carne e queijo, fica na casa dos R$ 60. Se quiser adicionar uma Coca-Cola, terá que desembolsar mais cerca de R$ 22. Se o combo for completo, com batata chips, lá se vão outros R$ 15. Uma refeição completa ficaria, então, na casa da centena.

Opção mais barata é a fatayer (uma espécie de enroladinho), que custa R$ 15, e o cachorro-quente, em torno de R$ 37. Uma garrafa de água de 500 ml também sai por R$ 15.

Mohamed Anani, 36, provava pela primeira vez as comidas oferecidas vendidas na arena. Para o torcedor de Marrocos, o maior problema era o preço alto associado ao cardápio limitado.

Considera pontos positivos o serviço rápido e o grande número de lojas no estádio, mas diz que o custo é alto, se comparado com os valores encontrados fora da arena, além de o estabelecimento não oferecer opções para crianças.

“Se você quiser batatas, não são frescas, são batatas chips. Não tem opções de doces”, diz.

Outro ponto que causou desgaste para os torcedores foi a decisão do Qatar de proibir cerveja dentro dos estádios e em seus arredores.

A ordem partiu do Comitê de Entrega e Legado, que organiza o Mundial, pouco antes do início do campeonato. Torcedores que organizaram suas viagens por meses, às vezes anos, foram pegos de surpresa.

O álcool é liberado apenas em locais autorizados pelo governo, como em bares de hotéis. Durante o Mundial, as Fan Fests da Fifa também estão comercializando cervejas.

Após a decisão, apenas a versão sem álcool da patrocinadora oficial é vendida nas arenas. A bebida, que não faz sucesso na torcida, custa cerca de R$ 45.

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