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“Estão desrespeitando a Seleção Brasileira”, dispara Galvão Bueno

O renomado narrador Galvão Bueno utilizou suas redes sociais para realizar um longo desabafo, expressando sua insatisfação em relação à atual situação da seleção brasileira e criticando a postura da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no caso Carlo Ancelotti. O treinador, que havia sido especulado como futuro técnico da equipe nacional, renovou seu contrato com o Real Madrid.

Em suas palavras, Galvão Bueno disparou contra a CBF, destacando a falta de definição na presidência e na comissão técnica, além da ausência de um time consolidado. O narrador ressaltou o desrespeito à história da seleção brasileira, mencionando a atual condição de presidente interino, técnico interino e a incerteza em relação ao time.

“Os dirigentes da CBF continuam desrespeitando a história da seleção brasileira. Nós temos um presidente interino, temos um técnico interino e não temos time. Essa é a verdade. Não temos presidente da CBF, técnico da seleção e não temos time”, declarou Galvão Bueno.

O narrador expressou sua indignação com a situação, caracterizando-a como vergonhosa e desrespeitosa para com as conquistas históricas da seleção brasileira e seus jogadores. Ele enfatizou a dificuldade de encerrar o ano dessa maneira e lamentou a falta de clareza em relação ao futuro da equipe.

Galvão Bueno encerrou seu desabafo relembrando o aniversário da morte de Pelé, que completava um ano na época do desabafo. Dirigindo-se ao ícone do futebol brasileiro, Galvão expressou um pedido de desculpas simbólico, afirmando que os dirigentes não têm noção do impacto de suas decisões no futebol brasileiro.

“Pelé, pra você eu poderia dizer ‘desculpe amigo, perdão. Eles não têm noção do que fazem e do mal que fazem ao futebol brasileiro'”, concluiu o narrador.

Ney faz “rolês” e tratamento de lesão em alto mar

Em meio à árdua jornada de recuperação da séria lesão no joelho esquerdo, que adiará seu retorno aos campos até agosto de 2024, o astro da Seleção Brasileira, Neymar, de 31 anos, direciona sua energia para outras frentes.

O cruzeiro “Ney em alto mar” teve início na terça-feira (26), um passeio marítimo de três dias repleto de entretenimento, incluindo shows de artistas renomados como Péricles, Belo, Guimê e Orochi. A embarcação MSC Preziosa oferece ainda atrações como cinema 4D, cassino, academia, restaurantes, pista de boliche e simulador de carros de Fórmula 1, tudo isso na companhia do atleta do Al Hilal.

Os preços das cabines começavam em torno de R$ 5.000, podendo alcançar até cerca de R$ 30 mil. Os organizadores relatam que os cerca de 4,3 mil ingressos colocados à venda foram esgotados, resultando em um faturamento estimado acima de R$ 20 milhões. O embarque e desembarque ocorrem em Santos, com uma parada programada em Búzios, na Região dos Lagos, Rio de Janeiro.

Publicações nas redes sociais evidenciaram que Neymar embarcou no cruzeiro apoiado em uma muleta no braço direito, dispensando o apoio para ambos os braços, como ocorria nas últimas semanas.

O jogador sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo em outubro, durante a derrota da seleção brasileira por 2 a 0 contra o Uruguai nas Eliminatórias para a Copa de 2026.

O médico da Seleção Brasileira, Rodrigo Lasmar, responsável pela cirurgia de recuperação do atacante, estima que Neymar só estará pronto para voltar a campo em agosto de 2024, o que o torna indisponível para a Copa América, iniciada em 20 de junho nos Estados Unidos, onde o Brasil terá que competir sem seu principal jogador.

Embora afastado do futebol, Neymar evidencia, através das redes sociais, seu comprometimento com o tratamento da lesão durante o cruzeiro. Em uma postagem no Instagram na terça-feira, ele mostrou-se deitado em uma cama dentro do navio, com a perna esquerda envolta em um aparelho para acelerar a recuperação da lesão, com a legenda: “Tratamento no rolê, vale?”.

Transferido para o Al Hilal em agosto, Neymar, que teve sua transferência do PSG avaliada em cerca de 90 milhões de euros (R$ 484 milhões), estreou pelo novo time em setembro, após lesões musculares e compromissos com a seleção brasileira.

Com um salário estimado em 160 milhões de euros (R$ 860 milhões) por ano, Neymar disputou apenas cinco partidas pelo Al Hilal antes da lesão no Estádio Centenário, em Montevidéu. O histórico recente do jogador inclui 17 lesões mais graves desde 2014.

A ausência de Neymar pode complicar ainda mais a recuperação da seleção brasileira em 2024. A derrota para o Uruguai marcou a primeira de uma série inédita de três derrotas consecutivas em jogos classificatórios para o Mundial.

Em meio à crise institucional da CBF, com seu presidente afastado, a seleção enfrenta incertezas sobre o retorno de Neymar e a definição do treinador à beira do campo. Se Ancelotti, atualmente no Real Madrid, optar por permanecer na Europa, a CBF precisará decidir entre buscar um novo nome ou manter Fernando Diniz, que enfrenta desconfiança após o retrospecto negativo em 2023 e terá que lidar com a ausência de Neymar pelo menos até a segunda metade do ano.

Após contusão, Neymar vai ser operado e não joga mais nesta temporada

O jogador do Paris Saint-Germain (FRA) Neymar não joga mais na atual temporada da Europa. Após sofrer uma contusão, o atacante da Seleção vai passar por cirurgia no tornozelo direito e ficará afastado do futebol por até quatro meses, segundo informou o seu clube. Como o Campeonato Francês e a Champions League terminam em maio, ele não terá tempo para jogar nesses torneios.

Segundo o departamento médico do OSG, Neymar precisa da cirurgia para recuperar o ligamento e evitar que o problema se repita no futuro. “Todos os especialistas consultados confirmaram a necessidade”, disse o PSG em nota.

A operação será feita em Doha, capital do Qatar. O PSG pertence ao fundo soberano do país, controlado pela família real.

Neymar torceu o tornozelo em 20 de fevereiro, em partida contra o Lille, pelo Campeonato Francês. A preocupação é com as repetidas contusões no mesmo local. Ele teve problema parecido na Copa do Mundo e não atuou diante da Suíça e Camarões, na fase de grupos.

Neymar machuca o tornozelo e deixa o gramado chorando

O atacante Neymar sofreu uma lesão no tornozelo direito neste domingo (19) durante o duelo entre o PSG e o Lille pelo Campeonato Francês.

O jogador, que havia marcado um gol e dado uma assistência na partida, deixou o gramado no começo do segundo tempo, chorando, enquanto era carregado de maca pelos médicos. O duelo terminou com vitória dos parisienses, por 4 a 3.

A lesão dele ocorre a menos de duas semanas do jogo de volta do PSG contra o Bayern de Munique pelas oitavas de final da Champions League. Depois de perder o jogo de ida em casa, por 1 a 0, os franceses vão encarar os alemães novamente no dia 8 de março, em Munique.

O problema que tirou Neymar do jogo deste domingo é no mesmo tornozelo que atrapalhou a trajetória dele na última Copa do Mundo, no Qatar, onde o Brasil acabou eliminado nas quartas de final.

Desta vez, a lesão ocorreu após uma jogada em que ele tentava roubar a bola de Benjamin André.

No chão, com lágrimas nos olhos, o brasileiro tentou se levantar e caminhar antes de se deitar na maca com gestos raivosos, para deixar o campo com as mãos na cabeça.

A lesão traz más lembranças ao PSG, que já ficou sem Neymar em jogos importantes da Champions.

O brasileiro lesionou-se antes do segundo duelo das oitavas de final frente ao Real Madrid em 2018, ano em que o time parisiense acabou eliminado pelos espanhóis.

Em 2019, Neymar se machucou contra o Strasbourg e perdeu as oitavas de final contra o Manchester United, quando o PSG foi novamente eliminado.

E em 2021, Neymar voltou a se lesionar, desta vez no adutor esquerdo, perdendo o reencontro com seu antigo clube, o Barcelona, também nas oitavas de final. Mas, desta vez, o PSG avançou, com um show do francês Mbappé, autor de três gols no jogo de ida, no Camp Nou, onde os visitantes venceram por 4 a 1. Na França, houve um empate, 1 a 1.

Brasil imola ou santifica seu técnico a cada quatro anos – 13/12/2022 – Marcelo Damato

Enxovalhar o técnico quando a seleção perde a Copa é do jogo. Faz parte da cultura nacional espancar o treinador fracassado como se fosse um falso messias, o traidor da nossa autoimagem de povo escolhido pelo deus do futebol.

Escolhemos o treinador da seleção como a um profeta. Esperamos que ele seja o nosso messias, um Jesus moderno.

Se ganha a Copa, o técnico é santificado. Mesmo que boa parte dos brasileiros não gostem de Felipão, de Parreira e de Zagallo, nós temos que engoli-los e, mais do que isso, cultuá-los por toda a eternidade, pois trouxeram o fogo sagrado do futebol para casa (vai dizer que você não sabia que dentro da taça há uma chama que nunca se apaga?).

Se perde, o treinador é crucificado. Nós, o povo eleito do futebol, recusamos o perdão àquele que nos fez sonhar que iríamos receber a taça, que significa a bênção de Deus, e depois não realizou essa esperança.

Assim, mandamos ele para a cruz. Toleramos o Barrabás do presidente da CBF, mas o treinador, não.

Quando o técnico é imolado, vale dizer qualquer besteira para condenar naquele que ousou nos negar o prêmio que é brasileiro por direito divino.

Não bastou Tite ter montado uma das maiores defesas da seleção em todos os tempos, de ter mantido a seleção sem crises internas por seis anos, por ter tentado enfrentado suas próprias convicções. Não bastou ter sido reconduzido com apoio quase unânime.

Se perdeu, ainda mais com essa equipe, se nos deu esperanças concretas, ele precisa ser imolado.

E na narrativa para imolar ou adular o falso profeta, a história é reescrita de frente para trás, jogo após jogo.

Quando o Brasil empatava o primeiro tempo com a Croácia, o clima era de apreensão, pequenas críticas. Após os dois gols de Richarlison, foi decretado: o Brasil fez uma grande partida do começo ao fim.

Após a vitória magra sobre a Suíça, faz-se pouco caso dos defeitos.

Mas, quando uma equipe só de reservas perdeu para Camarões por um gol nos acréscimos finais, comentaristas disseram que o Brasil estava sem rumo e que não havia feito nenhum jogo bom até ali.

Após a goelada sobre a Coreia do Sul, o clima inverteu. Tiago Leifert decretou que o Brasil só havia feito partidas boas, mesmo na derrota para Camarões.

Aí veio a Croácia. Depois de controlar o jogo, finalizar 22 vezes a gol, o Brasil permitiu um chute, levou o empate e caiu nos pênaltis. Imediatamente, tudo o que havia de bom no trabalho da seleção, e em particular de Tite, foi apagado de uma forma que nem Stálin, o ditador soviético, conseguia fazer. Só faltou reexibir a foto oficial da seleção na campanha de 2022 com um espaço vazio no lugar do técnico.

Se ainda tem dúvida, compare os jogos que foram para os pênaltis. A Argentina sofreu empate no último lance do jogo. Ganhou nos pênaltis, que não são loteria, mas nada têm a ver com o jogo. Como a Argentina venceu, todas as suas qualidades a respeito do jogo foram realçadas.

E o mesmo aconteceu com o Marrocos e um pouco com a Croácia (não muito, para que seus méritos não amenizem a situação do Brasil).

Imolar o técnico derrotado parece ser uma diversão nacional, como já se fez com bruxas e médicos charlatães.

Só que isso não ajuda nada a recuperar a Copa do Mundo.


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Neymar é absolvido de acusações de fraude na Espanha – 13/12/2022 – Esporte

A justiça espanhola absolveu Neymar, 30, e o restante dos processados por supostas irregularidades cometidas em sua transferência ao Barcelona, em 2013.

A decisão está alinhada com o critério do fisco espanhol, que já havia retirado suas acusações na reta final do julgamento realizado em outubro.

“A Audiência absolve Neymar e o resto dos processados por corrupção privada”, indicou o tribunal da Audiência de Barcelona, em um comunicado sobre a sentença publicada nesta terça-feira (13), que inocenta todos os indiciados pela empresa brasileira DIS, de Delcir e Idi Sonda.

O julgamento, iniciado um mês antes do início da Copa do Mundo, é uma boa notícia para Neymar, poucos dias depois da dolorosa eliminação da seleção brasileira contra a Croácia, nas quartas de final da Copa do Qatar.

A expectativa já era de alívio para o jogador desde que o Ministério Público —que inicialmente pediu a ele dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (56 milhões de reais)— surpreendeu no penúltimo dia de audiências, retirando todas as acusações contra os réus.

Opinião que os magistrados também compartilharam, segundo o acórdão.

“Das provas realizadas, não há indícios de que o jogador tenha recebido suborno e/ou que o tenha exigido para assinar pelo Fútbol Club Barcelona. A promotoria faz deduções que não passam de mera suspeita. Não são indícios de criminalidade”, afirmam.

Além de Neymar e seus pais, também foram exonerados dois ex-presidentes do Barça —Sandro Rosell e Josep María Bartomeu— e o ex-presidente do Santos, Odílio Rodrigues Filho, assim como o próprio FC Barcelona, o Santos e a empresa que administra a carreira de Neymar neste longo processo iniciado há sete anos pela DIS.

A empresa brasileira, detentora de 40% dos direitos federativos de Neymar quando ainda era uma promessa do Santos, havia recorrido à Justiça espanhola em 2015 acusando o Barça, o jogador e sua família —e posteriormente também o clube paulista— de terem enganado a esconder o valor real da transferência milionária.

O DIS também os repreendeu por não tê-lo informado sobre um suposto contrato de exclusividade assinado em 2011 com o Barça, e que teria adulterado a livre concorrência para assumir o promissor atacante.

Mas o Ministério Público, que inicialmente partilhou parte das acusações do DIS, acabou por considerar que as denúncias não se baseavam em provas “nem mesmo circunstanciais”, mas em “suposições”, e que era mais do que um caso civil do que criminal.

Com sua reviravolta inesperada, o procurador de Barcelona contrariou a visão de seus colegas de Madri, onde havia começado a jornada deste complexo caso, que acabou sendo encaminhado ao Tribunal de Barcelona.

Apesar de a mudança no Ministério Público não ter determinado a decisão final, desferiu um duro golpe na acusação, que ficou apenas nas mãos do DIS, graças ao fato de o ordenamento jurídico espanhol permitir à suposta vítima de um crime figurar como o acusador em um processo.

Por fim, o fundo brasileiro acabou derrubando também seu pedido para dois anos e seis meses de prisão a Neymar, dos cinco que pedia inicialmente.

O julgamento trouxe o atacante de volta ao Barcelona, de onde saiu abruptamente em 2017 para o Paris Saint-Germain.

No seu breve depoimento perante o tribunal, um sereno “Ney” assegurou que apenas assinou os documentos que lhe foram indicados pelo pai, em quem confia plenamente.

O atacante disse não ter participado de nenhuma negociação, mas que sua vontade sempre foi clara: realizar seu sonho e assinar pelo Barça, descartando ofertas como a do Real Madrid.

Essa operação acabaria se tornando, porém, uma saga jurídica mista que já dura quase uma década.

Apesar de o Barça ter estimado inicialmente a sua contratação em 57,1 milhões de euros (40 milhões para a família e 17,1 para o Santos), a justiça espanhola estimou que atingiu pelo menos 83 milhões.

Para o DIS, que recebeu 6,8 milhões do valor oficial pago pelo clube brasileiro, a equipa catalã, Neymar e posteriormente o Santos esconderam-lhes através de vários contratos camuflados cerca de 35 milhões de euros que agora reclamavam em tribunal.

A polêmica operação já rendeu ao Barça uma multa de 5,5 milhões de euros por irregularidades fiscais, além de várias demandas cruzadas com Neymar após sua marcha de destaque para o PSG.

Por fim, a entidade e o 10 da seleção chegaram a um acordo “de forma amigável” no ano passado para encerrar todos os processos pendentes.

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Copa do Mundo: leitores apontam erros do Brasil na queda – 12/12/2022 – Painel do Leitor

Para leitores da Folha, erros de Tite na preparação da seleção brasileira e na escalação do time para a disputa contra Croácia pelas quartas de final explicam a derrota do Brasil no Copa do Mundo.

Na última sexta-feira (9), o Brasil foi eliminado pela Croácia nos pênaltis, depois de 0 a 0 no tempo regulamentar e 1 a 1 na prorrogação, encerrando o sonho brasileiro do hexacampeonato.

O técnico Tite abandonou o campo logo após a derrota e anunciou que deixaria o comando da seleção.



O técnico fez escolhas equivocadas e, derrotado, abandonou seus jogadores em campo. Duplamente culpado.

“Um técnico tem a missão, escalar, configurar e dar instruções ao seu time. Sou professora e assim conheço meus alunos e minhas alunas. Logo, se participo de um campeonato ou competição, coloco a fina prata: tem o que é bom na oralidade, outro que é bom na escrita, o que é rápido para dar respostas. Juntos formam uma equipe coesa, prontos e prontas para vencer; caso não ocorra, será porque o outro lado tem um time mais forte”, avaliou Vera Lúcia Campos Leite, 55, de Cuiabá (MT).

“No caso do Brasil, o técnico fez escolhas equivocadas (até para o pênalti) e, derrotado, abandonou seus jogadores em campo. Duplamente culpado.”



Desde 2018 eu venho dizendo que só voltaremos a vencer uma Copa quando tivermos um técnico europeu de primeira linha.

O empresário Jayme Eduardo Rincon, 64, de São Paulo (SP), atribuiu a derrota exclusivamente ao treinador. “Tite não se atualizou, continuou refém de seu atraso e se colocou mais como psicólogo do que técnico. Convocou mal, escalou mal e substituiu mal. Desde 2018 eu venho dizendo que só voltaremos a vencer uma Copa quando tivermos um técnico europeu de primeira linha.”

“A seleção brasileira entrou com estilo de jogo muito lento, perdendo o meio-campo e tendo dificuldade contra o chato time croata. Tite demorou para fazer as alterações. O Brasil enfim melhorou no segundo tempo, criou chances e merecia a vitória na prorrogação; aí veio uma desatenção geral e o erro fatal do contra-ataque que empatou a partida. Inadmissível. Rodrygo também não deveria ter a pressão de iniciar a cobrança de pênaltis”, analisou o jornalista Celso Luís Gallo, 30, de Araraquara (SP).

“Em mata-mata de Copa do Mundo, detalhes fazem a diferença. Infelizmente foi a favor dos croatas. Foi uma derrota doída de um time promissor.”



Falta equipe, conjunto, hábito de jogar junto. Enquanto for um ‘ajuntamento’ de grandes estrelas, vai continuar assim.

“Falta equipe, conjunto, hábito de jogar junto. Enquanto for um ‘ajuntamento’ de grandes estrelas, vai continuar assim. Não é a toa que temos vistos talentos individuais brilhando e não um conjunto de encher os olhos”, afirmou a assistente social Mara Jacota Cohen, 63, de São Paulo (SP).

Para o sociólogo Ricardo dos Santos Batista, 33, de São Paulo (SP), houve “dificuldade criativa e supervalorização da imagem individual dos jogadores”.

Leia a seguir outras manifestações dos leitores.

“A Croácia era melhor. Aliás, penso que um país com 3,9 milhões de habitantes deve ter um sistema de educação (e educação física) muito bom, para conseguir identificar e preparar estes talentos. Só confirma o desperdício de talentos que temos no Brasil em todas as áreas, não só no esporte. Parabéns, Croácia, merecido!”

Daniela Franco, 53, professora de educação física (São Paulo, SP)

“A falta de humildade, dancinhas de poderosos, confiar demais no patrimônio pessoal e esperar ser o melhor. Nada haver com responsabilidade e trabalho…”

Hermenson Azevedo Sá, 64, chaveiro (Belo Horizonte, MG)

“Atribuo à síndrome da Neymardependencia.”

Joel Rosa da Rocha , 55, advogado (Itapevi, SP)

“Falta de preparo psicológico. Desde 2014 o que atrapalha a seleção brasileira não é a técnica, é o emocional: insegurança, nervosismo, o peso da camisa, ego, senso de coletivo, expectativas irrealistas… Falta um bom trabalho de um(a) profissional da psicologia. Se essas questões forem tratadas com seriedade, com profissionalismo, como fazem grandes times, a próxima Copa é nossa!”

Pâmela Lunardelli, 35, psicóloga (Florianópolis, SC)

“Vaidade. Após o gol do Neymar, o clima foi de vitória, final de jogo. Comemoraram antes da hora. E a escolha do Tite para quem bateria o primeiro pênalti.”

Nilcilea Peixoto, 68, secretária-executiva (Juiz de Fora, MG)

“Quando marcamos 1 a 0 na primeira etapa da prorrogação, era preciso manter a posse de bola. Estávamos melhores fisicamente, com jogadores mais jovens, mas faltou maturidade. O Brasil não teve o espírito e nem teve, para si, a responsabilidade de levar o time à taça.”

José Roberto Paulino, 72, designer (São Luiz do Paraitinga, SP)

“Hoje os jogadores brasileiros não jogam por prazer e sim pelo dinheiro e estrelato. Deixem de pagar milhões pelos egos e recrutem quem talento e amor pelo esporte. Que uma parte do salário vá para causas sociais, para a educação dos jovens no esporte.”

Eliana Machado, professora (São Paulo, SP)

“Não jogam pelo Brasil, falta de paixão e amor à camisa que vestem ao jogar. Não adquiriram maturidade para enfrentar jogos decisivos como um time coeso e comprometido com a vitória.”

Terezinha Ribeiro Alvim, 67, professora (Belo Horizonte, MG)

“Faltou encarar o adversário com o necessário respeito. Faltou consciência, em todo o torneio, de que a derrota era uma possibilidade. Sobrou salto alto ao time da CBF na Copa do Qatar. Faltou um profissional no comando. Está na hora de buscar outro tipo de treinador.”

Lucas Christianu Vaz Costa, 39, servidor público (Recife, PE)

“O time não tinha alma. Faltou fome de bola.”

Ciro Gusmão Jr, 64, aposentado (Brasília, DF)

“O agouro do gato que foi retirado pelo assessor da CBF.”

João Silva, 34, professor (Sorocaba, SP)

“Faltou garra, disposição e, principalmente, futebol, mas sobraram dólares e disposição para carne com ouro. Mercenários acima de tudo.”

José Geraldo Silva, 62, engenheiro elétrico (São José Campos, SP)

“Um bando de moleques mais preocupados com danças, coreografias, batuques, cabelos descoloridos, sobrancelhas raspadas… Ou seja, preocupados com criar modinhas e não com jogar futebol seriamente. Não se vê isso em nenhuma das outras seleções.”

Luciana Mendes, 43, advogada (Ribeirão Preto, SP)

“Falta de um verdadeiro líder dentro de campo.”

Paulo Vasconcelos, 38, preparador físico (São Paulo, SP)

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Em carta a Tite, Daniel Alves diz que não mudaria nada – 10/12/2022 – Esporte

O lateral direito Daniel Alves se manifestou na sexta-feira (9) e neste sábado (10) nas redes sociais, após a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar –derrota para a Croácia nos pênaltis. Primeiro, o jogador publicou uma carta de agradecimento ao técnico Tite, que deixou o comando da equipe após a queda no Mundial. Depois, fez o mesmo para o atacante Neymar.

O jogador diz que não mudaria nada na “última viagem” que fizeram, que é a ida para a Copa do Mundo, e deseja sorte ao treinador. “Que o senhor possa ter a paz que eu também levarei comigo, a paz do dever cumprido e da missão executada”, diz trecho da carta.

Para Neymar, Daniel Alves colocou uma foto junto com a mensagem e escreveu que Neymar “tem uma missão aqui na Terra”.

“A dor, assim com a felicidade, são passageiras, mas a nossa missão é não permitir que a dor seja mais do que a felicidade”, diz o trecho da carta.

Aos 39 anos, Daniel Alves disputou contra a Coreia do Sul, nas oitavas de final, a sua última partida pela seleção brasileira e se tornou o jogador mais velho a atuar pelo Brasil em Copas do Mundo.

Leia a mensagem de Daniel Alves para Tite:

Querido Adenor, escrevo-lhe essa mensagem aqui para agradecer-lhe tudo que fizeste por esse querido grupo todos esses anos.

Esse abraço é o significado mais puro do que o sr representa para mim é para esse grupo de seres humanos especiais.

Especiais por suas particularidades, por seus caráter, por sua humildade e sobretudo pelas histórias de superação e pelas grandes almas que existem por trás da telinha.

Existem medalhas que não se coloca no peito e sim na alma e essa é uma.

Obrigado por nos ensinar a como ser homens, país, filhos, amigos, irmãos e seres humanos… pode ser que isso, nos tempos do hoje, não tenha valor nenhum, ou pode ser que ainda existam seres que ainda acreditem o quão isso é valioso e importante.

Essa é a nossa última viagem aqui e posso te falar; não mudaria nada.

Desejo-lhe tudo de maravilhoso e mais puro nessa vida e na outra.

Que o sr possa ter a paz que eu também levarei comigo: a paz do dever cumprido e da missão executada.

O resultado de um jogo nunca mudará o placar das nossas vidas.

Todo esse tempo dedicado de corpo e alma traz a paz que faz-nos seguir nossos caminhos de lutas e glórias.

E sim, essa é uma carta aberta não somente para que o sr possa ler, mas para que todos saibam que os seus valores não estão nem nunca serão medidos em debates.

Com muito carinho e respeito, obrigado por todos esses anos juntos em prol de representar o melhor país do mundo.

Leia a carta escrita pelo lateral para o atacante Neymar.

Coloco essa imagem primeiro porque é assim que sempre quero lembrar de você e quero que também todos lembrem assim de você.

Você é exemplo de brasileiro que saiu do nada e conquistou mais do que sonhou.

Chorar é parte do processo, mas sorrir é o que faz com que lembremos que todo o sacrifício que fizemos valeu a pena.

Muitas vezes o troféu faz muitas pessoas se equivocarem, achando que são melhores do que as outras porque ganharam… mas não, não sabem que isso é apenas uma distração que alimenta continuamente os seus egos.

Ganhar para mim que sou considerado o maior vencedor da história desse esporte significa inspirar pessoas, assim como você, @neymarjr, faz.

Os maiores troféus das nossas vidas sempre serão as pessoas que consiguimos impactar nessa sociedade através do nosso exemplo.

É para isso que DEUS nos deu o nosso dom.

Você não tem apenas um compromisso com o futebol, você tem um compromisso com a sua missão aqui na terra…. Execute-a com sabedoria.

A dor, assim com a felicidade, é passageira, mas a nossa missão é não permitir que a dor seja mais do que a felicidade… mesmo que momentaneamente, mas a vida é feita de momentos.

Deixa que doa, deixa que passe e volte pra sua missão!!

Amo o seu coração meu irmão.

A rede social é para poder mostrar o que queremos que saibam de nós, sem mentiras nem achismos.

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Neymar é camisa 10 que nunca brilhou em Copas – 10/12/2022 – Esporte

Minutos após a abertura da Copa de 2014, o pai de Neymar, de mesmo nome, recebeu mensagem em grupo de WhatsApp de funcionários da sua empresa. Um deles elogiava a atuação do atacante e bajulava:

“Se a Copa do Mundo no Brasil é um sucesso, isso se deve, em grande parte, ao seu filho.”

Neymar havia acabado de fazer seu primeiro jogo em Mundiais. O Brasil vencera a Croácia por 3 a 1, com dois gols dele. Atuando em casa, a seleção era favorita ao título na mesma proporção em que o camisa 10 era candidato a craque da competição.

“Estou destruído psicologicamente. Essa, com certeza, foi a derrota que mais doeu, que me fez ficar paralisado durante 10 minutos e logo após caí no choro sem parar”, escreveu o brasileiro neste sábado (10), em sua conta no Instagram.

Um dia antes o Brasil havia sido eliminado pela mesma Croácia nas quartas de final da Copa do Qatar, nos pênaltis. Por ficar responsável pela quinta cobrança, ele nem sequer participou da disputa. No empate em 1 a 1, anotou o gol da equipe verde e amarela na prorrogação.

“Obrigado a todos pelo apoio com a nossa seleção. Infelizmente não deu… Vai doer por muito tempo, muito tempo”, completou.

Neymar chegou ao Qatar depois de dizer que este seria seu último Mundial embora, aos 30 anos, tenha idade para participar da competição a ser sediada por Estados Unidos, Canadá e México em 2026. Mas craques da seleção do passado não conseguiram estar em uma Copa aos 34.

Pelé disputou sua última em 1970, quando estava a três meses de completar 30 anos. Garrincha foi à Inglaterra, em 1966, com 33. É a mesma idade de Didi no Chile, em 1962, e de Zico em 1986. Na Argentina, em 1978, Rivellino estava com 32 anos. Ronaldo havia chegado aos 30 na Alemanha, em 2006, enquanto Ronaldinho Gaúcho tinha apenas 26.

Romário poderia ter sido campeão em 2002, com 36, mas não foi chamado, de forma controversa, por Luiz Felipe Scolari.

Dirigentes da CBF não têm ideia do que Neymar espera de seu futuro com a seleção. Após a eliminação diante da Croácia, ele disse não saber se volta. A declaração foi vista como normal pelo calor do momento, logo após a queda que o afetou muito.

Até agora, o saldo de Neymar em Copas não era o que poderia ser. Ou o que a mensagem bajulatória que o seu pai recebeu logo depois da estreia em 2014 sugeria.

No torneio no Brasil, ele teve uma boa fase de grupos, mas sua ascensão foi interrompida por contusão nas quartas de final, diante da Colômbia. Isso o poupou de tomar parte na goleada por 7 a 1 aplicada pela Alemanha na semifinal.


Neymar na Copa

  • Jogos: 3
  • Tempo jogado: 281 minutos
  • Finalizações totais: 10
  • Finalizações no gol: 7
  • Gols: 2
  • Faltas sofridas: 16
  • Faltas cometidas: 4
  • Passes longos: 3 (66,7% de acerto)
  • Passes curtos: 139 (81,3% de acerto)

Na Rússia, quatro anos mais tarde, teve Mundial tão discreto que ficou lembrado pelas simulações de faltas e os memes na internet. Sofreu lesão no tornozelo direito na estreia deste ano, diante da Sérvia. Voltou nas oitavas de final contra a Coreia do Sul e fez um belo gol diante contra a Croácia, apesar da eliminação.

Ele tem oito gols marcados na história do torneio, em 13 partidas. Foram quatro em 2014, dois em 2018 e outros dois no Qatar, em 2022. Ao lado de Rivaldo, é o 6º maior artilheiro da seleção em Copas. Fica atrás de Ronaldo (15), Pelé (12), Ademir de Menezes, Vavá e Jairzinho (todos com nove).

Os números não mostram o principal. Neymar não tem nenhum instante memorável nos três Mundiais que participou. Teve jogadas esporádicas, não atuações de brilho. Se ele é o maior candidato brasileiro a ser eleito melhor do mundo e o principal jogador do país, deve ser medido com a mesma régua de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

O português se despediu da competição neste sábado (10) sem ter o título mais importante do futebol. O argentino, também em seu adeus, está na semifinal.

A avaliação da comissão técnica da seleção, antes mesmo do embarque para o Qatar, era que Neymar tem plenas condições técnicas de jogar mais um Mundial. A questão a ser respondida é se terá condição física que o manterá no auge até lá. Além da vontade pessoal, claro.

“Não sei se voltarei a jogar no Brasil. Gostaria de jogar nos Estados Unidos, realmente. Gostaria de jogar lá por pelo menos uma temporada”, disse no início deste ano.

Apesar dos questionamentos e não ter tido uma grande Copa do Mundo no Qatar, ele sai do torneio ainda como a maior referência técnica e líder do elenco.

“Ele é o ídolo de todo mundo, nosso melhor jogador”, comentou Vinicius Junior.

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Tite se despede com dois ótimos ciclos e duas Copas decepcionantes – 10/12/2022 – Esporte

São muito bons os números gerais de Tite, 61, na seleção. Contratado em 2016, para levantar um time em apuros após o adeus desastroso de Luiz Felipe Scolari e a má passagem de Dunga, Adenor Bacchi permaneceu seis anos como o técnico do Brasil, com 60 vitórias, 15 empates e 6 derrotas. O aproveitamento é de 80,2%, com média de 2,15 gols marcados por jogo e excepcional 0,37 sofrido.

Os grandes objetivos, no entanto, não foram alcançados.

Em dias infelizes da equipe, com decisões questionáveis do comandante, a caminhada na Copa do Mundo acabou duas vezes nas quartas de final. Em 2018, na Rússia, a Bélgica surpreendeu com alterações táticas na escalação e venceu por 2 a 1. Na última sexta-feira (9), no Qatar, erros estratégicos cobraram alto preço no empate por 1 a 1 com a Croácia, seguido de derrota nos penais.

Como havia ocorrido há quatro anos, o treinador procurou, à sua maneira, com o cuidado de não usar esta palavra, creditar o revés ao imponderável. “O futebol te permite um chute desviado, na única finalização [do adversário], e o teu goleiro não fazer nenhuma defesa durante o jogo”, afirmou.

De fato, de acordo com dados da empresa de dados esportivos Opta, os croatas só acertaram uma bola na meta de Alisson, que não reagiu com a agilidade necessária para impedir o gol, já no final da prorrogação. Mas Tite não conseguiu explicar por que o veterano meio-campista Modric, 37, conseguiu ditar o ritmo de porções significativas da partida em Doha.

O treinador também se recusou a admitir as péssimas escolhas adotadas por seus jogadores no lance em que os croatas buscaram o empate, aos 12 minutos do segundo tempo extra. Até Neymar observou o óbvio: atacar com seis homens, vencendo, a três minutos das semifinais da Copa, não foi uma escolha particularmente inteligente.

É possível que proteger os atletas tenha sido uma das motivações da truncada análise que ofereceu sobre o lance, mas a dificuldade em assumir erros acompanha o competente treinador ao longo de sua carreira. Algo que se repetiu no Qatar, na tentativa de justificar uma convocação desequilibrada, mesmo com a inédita possibilidade de levar 26 jogadores ao Mundial.

Foram nove atacantes, apenas quatro zagueiros e três laterais aptos a jogar partidas de verdade. Daniel Alves, 39, só esteve em campo quando o duelo não valia nada –contra Camarões, na primeira fase, com a classificação assegurada– ou quando o dia estava resolvido –entrou contra o Coreia do Sul, no segundo tempo das oitavas de final, com o placar em 4 a 0.

No momento crucial, sua presença em campo não foi nem cogitada. Chamado pela boa relação com os companheiros, viu do banco a seleção ser escalada com improvisações nas duas laterais: a direita ficou foi ocupada pelo beque Éder Militão; a esquerda ficou com o lateral direito Danilo. Se não era fácil prever as lesões que atrapalharam a caminhada, preparar-se para elas estava ao alcance.

Claro, a história seria outra se o chute de Petkovic não tivesse sido desviado em Marquinhos. Se Alisson tivesse exibido maior rapidez para reagir a uma bola que não era indefensável. Se Casemiro percebesse que é melhor estar suspenso das semifinais do que eliminado da Copa –ele teve a chance de fazer a falta em Modric, o que provavelmente lhe renderia cartão e gancho automático.

A eliminação de 2018, como quase todas, também teve os seus “se”. Fernandinho, como Casemiro, teve oportunidade de parar um contra-ataque e preferiu não o fazer. Renato Augusto teve nos pés a bola do empate e falhou. Mas a Bélgica –que surpreendeu Tite com Lukaku aberto e De Bruyne adiantado– já tinha construído boa vantagem. Quando o Brasil reagiu, era tarde.

Na ocasião, como agora, o gaúcho evitou apontar erros próprios. Disse que o goleiro belga “Courtois estava iluminado”, reclamou de pênalti em Gabriel Jesus (em quem insistiu até o fim, como fez nas últimas semanas com Raphinha, apesar do nível decepcionante) e voltou a falar de azar. Do jeito Tite. Sem usar essa palavra. “Não gosto de falar em sorte…”, declarou. “Futebol tem o aleatório.”

O trabalho, porém, era sólido. Contratado por causa de seu histórico retrospecto no Corinthians, o técnico assumiu a seleção na sexta colocação das Eliminatórias para o Mundial –após um fracasso com Dunga na primeira fase da Copa América de 2016– e a levou à Rússia como primeira colocada do classificatório sul-americano.

Por isso, tornou-se o primeiro treinador do time nacional a ter o contrato renovado depois de perder uma Copa do Mundo desde 1978. Respondeu com o título da Copa América de 2019, o vice da Copa América de 2021 e a melhor campanha da história das Eliminatórias da América do Sul no formato de pontos corridos, com incríveis 88,2% de aproveitamento em 17 jogos.

Nessa caminhada, virou também o técnico com maior tempo ininterrupto à frente da seleção: 2.290 dias entre a estreia, um triunfo por 3 a 0 sobre o Equador, fora de casa, pelas Eliminatórias, e o fracasso diante da Croácia. E chegou ao Qatar com a expectativa de brigar pelo título, com uma equipe temida.

A lesão de Neymar logo na primeira partida começou a atrapalhar os planos. O atacante de 30 anos voltou para o mata-mata, mas com evidentes limitações devido ao problema no tornozelo direito. Com o craque inteiro, a história poderia ter sido diferente? Mais um “se” para o técnico, que, em Copas, não tem mais do que as quartas de final para mostrar.

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